Meio Ambiente

Governo Lula registra primeira grande queda no desmatamento da Amazônia

do Vermelho

Governo Lula registra primeira grande queda no desmatamento da Amazônia

por Iram Alfaia

Dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que houve uma queda de 68% do desmatamento na Amazônia. Em abril, foram derrubados 328,71 km² de floresta, abaixo da média histórica de 455,75 km² para o período.

Os estados com os maiores índices são o Amazonas (89 km²), Pará (86 km²) e Mato Grosso (80 km²).

Entre os municípios, os maiores índices foram registrados em Altamira (35,9 km²), no Pará, Apuí (26,5 km²), no Amazonas, e Porto Velho (22,7 km²), em Rondônia.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o que significa a primeira grande queda sob a nova gestão.

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“O governo federal vem tomando diversas ações para combater o desmatamento. É normal que dados de desmatamento sejam atualizados, já que a medição é influenciada pela presença de nuvens. Nesse contexto, a queda é de 68% em relação a abril de 2022. De janeiro a abril deste ano, também segundo o INPE, a queda foi de 40,4% em relação a 2022”, diz nota do Palácio do Planalto.

Especialistas avaliam que ainda não se pode afirmar que há a tendência de queda continuará, mas os dados são positivos para um governo que se elegeu prometendo reduzir o desmatamento no bioma a zero até 2030.

Explicação

De acordo com o Greenpeace, fatores técnicos e de gestão podem explicar a queda significativa nos alertas de desmatamento no mês de abril.

São questões como a cobertura de nuvens (em abril de 2022, esse dado não estava disponível para todo o mês) e iniciativas do governo federal e de alguns estados da Amazônia em defesa do meio ambiente.

De acordo com a ong, desde o começo do ano houve reestruturação dos ministérios, em especial os do Meio Ambiente e da Defesa, que resultou em uma ação coordenada contra o crime ambiental.

“Houve o combate ao garimpo ilegal, exploração ilegal de madeira e outros ilícitos ambientais, e um aumento significativo no número de atividades de fiscalização ambiental empreendidas pelo Ibama, resultando no aumento de multas e áreas embargadas nos últimos meses”, diz nota da organização.

Redação

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