De repente, um silêncio típico das tundras geladas siberianas, dos desertos africanos e das imensas e impenetráveis selvas tropicais toma conta do país. Após quinze dias de exuberantes e fortes emoções por conta da “caída” do senador Demóstenes, na qual foram desnudadas as teias da talvez maior organização criminosa do país em termos de poder de penetração nos vários escalações do Poder constituído, tudo volta ao normal.
Os ímpetos vão se arrefecendo e as esperanças(sempre elas!) de que alguma coisa nesta pátria amada tenha sequência se diluem cada vez mais. Somos um povo que vive de arrebatamentos. Típico, dizem, do sangue ibérico que corre nas nossas veias. Será?
Neste domingo tão calorento, observando-se as revistas semanais mais prestígiadas, os jornais mais lidos e os telenoticiosos das redes de TV, nem parece que “ontem” tivemos momentos tão flamejantes e que geraram tanta espectativa.
É isso aí, senhores e senhoras: bem-vindos à normalidade.
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