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Confirmando: assintomáticos não transmitem COVID-19, por Gustavo Gollo

Na segunda-feira, Maria van Kerkhove, chefe da unidade de doenças emergentes e zoonoses da Organização Mundial de Saúde (OMS), comunicou que, ao contrário do que vinha sendo alardeado, portadores assintomáticos do Covid não transmitem a doença.

Como era de se esperar, a notícia bombástica causou alarde, fortalecendo a dúvida: será mesmo necessário o confinamento geral? Com que propósito, exatamente?

Mas, afinal, quem teria inventado e alardeado mentira tão descarada, agora desmentida, e com que propósito?

O alarde, no entanto, gerou um suposto “desmentido” da OMS. Mas, o que exatamente foi desmentido? O suposto desmentido, estranhamente apresentado por um ex-comissário da OMS, consistiu, simplesmente, em dizer que ainda é muito cedo para se afirmar o que foi exposto pela funcionária da OMS, e que como os indivíduos assintomáticos carregam o vírus, temos que assumir que eles o transmitem.

Retornarei à notícia e mostrarei, exatamente, o que NÃO foi desmentido,e que é o que verdadeiramente importa.

Sabemos que a OMS e os meios de comunicação vinham alardeando a informação surpreendente de que indivíduos assintomáticos vinham dispersando a doença. A informação chega a ser aterrorizante se considerarmos o grau de hipocondria que, talvez irresponsavelmente, talvez criminosa e intencionalmente, vem sendo imposto à população mundial.

A parte do comunicado da OMS que não foi negada consiste na admissão de que vários grupos de pesquisadores, INDEPENDENTEMENTE, em diversos países, concluíram que INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS NÃO TRANSMITEM O COVID-19.

Deduzamos uma trivialidades dessa informação: entre as pessoas acompanhadas pelos diversos estudos realizados em vários países, constatou-se que centenas, talvez milhares de indivíduos assintomáticos cuidadosamente acompanhados pelos pesquisadores, NÃO TRANSMITIRAM A DOENÇA NEM PARA SEUS NAMORADOS e CÔNJUGES.

Foi em vista de tão óbvia evidência que a funcionária da OMS se viu compelida a divulgar o que já tinha se tornado impossível de esconder (atente, no entanto, ao fato de os meios de comunicação continuarem a insistir em negar o inegável, tática perpetrada frequentemente por eles, aliás).

Outro ponto na comunicação da funcionária da OMS me parece bastante revelador: apesar de diversos estudos idôneos atestarem, independentemente,
a não-transmissibilidade da doença por assintomáticos, eles não estão sendo divulgados, provavelmente por não estarem sendo publicados. Parece haver um bloqueio, a meu ver, bastante suspeito sobre a publicação dessa notícia, o que se coaduna com a ânsia em veicular o pseudo desmentido da notícia escandalosa. O facebook tratou de censurar o site que revelou a notícia, acusando-o de divulgar notícia falsa. Depois de feita a lambança, tendo convencido a todos da suposta falsidade do comunicado original, o facebook retirou a censura sobre o site, sub-repticiamente e sem qualquer satisfação.

Há algo bem estranho em toda essa pandemia, desde o início.

Revejam o comunicado de Maria van Kerkhov, funcionária da OMS.



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