Linguajar Catrumano por Téo Azevedo

Enviado por Jns

Agora eu digo como foi dito o dito ditado
https://www.youtube.com/watch?v=ICsZWd6m_Iw width:700 height:394
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  • Dom Jota Ene Esse!

    Aqui no Ceará, nas cidades interioranas, ainda se pode ouvir um cidadão perguntando algo a outro:

    - Ainda que mal pregunte, vassuncê conhece o espevitado Jejê?

    - Pregunta bem! O tal de Jejê é sobrinho de Dom JNS, parceiro do Cabo Potêncio!

     

    Como vosmicê dixe que tava di calundu com a mutimidia e eu num butei nada do Patativa no meu blog, vou atupetá esse Post de Patativa. Afiná! Patativa pra que te quero?

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=N2O1IEx0_CA%5D

     

    • Obrigado Mestre!

       

      Você sempre está sempre presente.

      SABE QUE EU ADORO O PATATIVA e sempre dou um jeitinho de introduzí-lo nos nossos bate-bolas virtuais.

      [video:http://youtu.be/QYFkncAs4Jg width:600 height:450]

      Lmbre-se que, após ser desafiado para um encontro mortal na praça central, na frente da igreja de Éguas Russas [ de um velho fazendeiro chamado Zacarias do Pedro Ribeiro nos primeiros anos do povoamento, que possuía cobiçadas e vistosas éguas de cor ruça, animais se destacavam pela uniformidade de sua cor encarnada ], no interior do Ceará, eu avisei que você poderia escolher duas opções: morrer ou contar casos sobre o Patativa em um butiquim de lá.

      O mentiroso, que eu sei que você é, iria escapar com vida, ao falar do Patativa, porque a minha peixeira estava afiada e sendenta de vingança, pela sua insistência em trazer tão belas canções da MPB ao blog, humilhando todo mundo.

      Para a sua sorte, fizemos as pazes - eu reconsiderei e sublimei o meu ciúme - e voltei a considerá-lo "meu chegado'.

      Descobri o Patativa, há muitos anos, quando eu gostava do Fagner do Grupo Terral e arriscava a arranhar algumas músicas dele na minha viola.

      [video:http://youtu.be/qIXtO_4DjTY width:600 height:450]

      Com o passar dos anos, com acesso a mais informações, fui percebendo, com mais nitidez, a grandeza deste ícone da cultura nordestina, ao lado do grandioso Gonzagão.

      Você lembrou do Jejê - tá numa espetativa danada, aguardando o presente do dia das cranças - e, acredite, o moleque está cantando raps quilométricos, sem repetição do fraseado [sobre isso, vou fazer um comentário alongado mais tarde].

      Eu não fiquei, exatamente, surpreso, porque ele aprendeu rapidamente a letra de Águas de Março do Tomzinho, rebatizado pelo Vinícius.

      Potêncio, acredito que o menino maluquinho herdou o dom artístico do avô materno que está com 79 anos. Na décade de 60, ele tocava, profissionalmente, na única emissora de rádio de Caratinga, em Minas Gerais, e ocupava as suas noites tocando em bailes na região.

      Ontem conversei com a sua avó materna e, quando quis saber detalhes sobre a carreira do marido, ela contou que ele tocava junto com um excepcional violonista que também tocava sanfona.

      Quando perguntei o nome do tocador de viola e ela não conseguiu lembrar, eu sugeri um nome aleatório que me veio à cabeça, naquele instante: Paulo.

      Acredite se quiser: ela disse que era, exatamente, "o Paulo", o parceiro do renomado sanfoneiro Jairinho, o avô do Jejê.

      Eu desconfiei que estava sendo alvo de gozação e não considerei que a fala dela era séria, mas veio a confirmação:

      - Jones, o nome dele é esse mesmo. Há muito tempo, após a nossa mudança de Caratinga, ele veio à nossa casa - ele tocava demais..

      Grande Comandante, a mãe do Jejê [ pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar / meus vinte anos de boy, that's over baby! Freud explica ], também cantava em corais da igreja evangélica que não frequenta mais.

      Não cantava, é claro, como o brilhante Pavarotti do Ceará.

      • Num quero fazer futrica nem nada

        porém a amiga Maria Luisa me garantiu que vossência não se cadastra porque seu nome é Dismenielson Jones!

        Que besteira rapaz, nome num vale nada!

        A gente pode até de chamar de Dismen...

        Abração do seu chegado,

        luciano

        PS: Achaste coisa sobre Russas que eu nunca havia encontrado...

        • Esse calango é dela

          Eu sou franzino e a vida sabe
          Que eu sou diminuto
          Que eu só cresci meio metro
          De um pé de arbusto
          Quero te alembrar
          Que esse calango é dela

          Eu não sou de ficar prá trás
          Eu não sou de chiar canela
          Eu tenho a vida
          E dela eu monto sentinela
          Então, não como rapa de gamela

          Eu canto por meia tigela
          Da presença dela
          Estrela bela que caía na janela
          Brilhava a minha vida
          Meu amor brilhava nela

          Eu sou franzino e a vida sabe
          Que eu não sou doutor
          Que eu sou menino
          Lambuzado desse amor
          Que foi prá não voltar
          Não voltou nem me levou

          [video:http://youtu.be/JIu3NkMuDA8 width:600 height:450]

      • Dom Dismenielson Jones!

        Subrimado seu ciúme

        Vortemo à velha labuta

        Você é o meu chegado

        Amigo que se disputa!

        (Nem pricisa arrespondê)

        • Não é nóis tio!

           

          Molecada Bacana decreta:

          Não que eu quero fugi daqui, eu quero é vivê de renda
          Com as pretinha bunitinha, de sainha apertada de preguinha curtinha, toda emperequetada
          Um gado na churrasqueira um sonzin e mais nada, Tendeu, Tendeu (tio)

          Fazenda de café, plantaçoes de cana
          Brasil no pé e no peito Africa Mama
          Patativa do Assaré, melhor que os melodrama

          O resto dos mané, quer ser o Luan Santana .
           

          [video:http://youtu.be/UYR8rSkddQE width:600 height:450]

  • A Jibóia, o Calango e o Corneteiro

     

    "Téo, faz verso pro Luiz Gonzaga, que ele taí na roda!"

    HOMENAGEM AO MÚSICO MAIS IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO BRASIL

    Téo, com 9-10 anos, cantava repente no Mercado de Montes Claros, em 1952, correndo bandeja e abrindo roda para um camelô pernambucano vender remédio com um jibóia enrolada no pecoço.

    [video:http://youtu.be/DDC8AfohMmM width:600 heght:450]

    Esculturas de Francisco Graciano criadas de cortes em troncos, acrescidas de cor, construindo figuras do nosso folclore.

    Acima, esculturas do afamado Mestre Vitalino.

    Artesanato do barro do Alto do Moura, um bairro de Caruaru, município do agreste pernambucano, onde se concentra uma comunidade de artistas que passam esta habilidade de geração para geração.

    [video:http://youtu.be/XpMoX_E2O3s width:600 heght:450]

    [video:http://youtu.be/8cvNS-f2v4w width:600 heght:450]

    [video:http://youtu.be/ADcDmTXWW34 width:600 heght:450]

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