Também estive com meus filhos na segunda metade de dezembro deste ano. Diferentemente do Nassif e, acredito, da maioria dos pais aqui do blog, por motivos profissionais, não pude acompanhar o crescimento dos meus filhos: eles moram numa cidade e eu noutra. Porém, sempre procuro compensar a saudade e a distância ao ligar quase que diariamente e ao passar com eles parte das férias de julho e de dezembro. Em julho, é quase certo viajarmos juntos, de carro, por alguns lugares do Brasil. Disse que tento compensar, mas, evidentemente, não compensa. Se o Nassif fica impressionado em resgatar na lembrança o rápido crescimento das suas filhas de três anos para cá, imaginem para um pai que fica boa parte do ano distante dos filhos e, quando os revê, estão sempre mudados em sua fisionomia e, também, na personalidade, que amadurece e se torna, cada vez mais, autônoma?! A distância não destroi o amor, o carinho e o respeito, mas ela destrói a simetria das lembranças e as torna sazonais; o tempo deixa de ser um continuum e passa a ser intervalar; a surpresa com a passagem do tempo e o crescimento dos filhos passa a ser um espanto; e esta sazonalidade, estes intervalos e surpresas fragmentam a alma de um pai. As letras de músicas de raízes regionais são as que melhor expressam os sentimentos do povo, e quando se trata do assunto de ser pai, para mim, a música abaixo é inigualável.
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