Uma breve história do piano

Por Vaas

O piano foi inventado por volta de 1698 por Bartolomeo Cristofori, um fabricante de cravos de Florença e inicialmente era denominado de pianoforte e daí o diminutivo atual. Da família do piano temos o cravo e o clavicórdio, estes foram perdendo o protagonismo para o piano, que se foi afirmando como seu sucessor pela sua polivalência e oferta de possibilidades. O piano atual possui 88 teclas que foram conseguidas a partir de décadas de experimentação pelos interessados entre os quais Ludwig van Beethoven. Existe o piano de cauda e o piano vertical, estes se  distinguem pela orientação do núcleo onde as cordas estão colocadas.

 

Piano em ácer enodado com cordões em amaranto e madrepérola, de Paul Follot

 

 Grande piano com painel central em Galuchat (pele de peixe, geralmente raia ou esqualo), de Jean-Michel Frank

  

 Piano em vidro e cobre, de Pierre Legrain   

Grande piano executado para a firma Gaveau, por Émile Ruhlmann   

Piano holandês, autor desconhecido

 

 Redesign Piano Schimmel Pegasus 

Piano Whaletone Royal.

Desing Daniel Libeskind

Piano Henry Steinway    

O alemão Henry Engelhard Steinway  fundou a Steinway & Sons, em 1853 em Nova York.  O primeiro piano fabricado por ele foi vendido por quinhentos dólares. Depois disso, a Steinway & Sons seguiu produzindo pianos e projetos revolucionários para a época, com a inspiração da teoria acústica de Hermann Von Helmholtz.

A cidade de Paris, consagradora que é de todas as artes, transformou o significado dos pianos Steinway numa emexposição internacional e premiou a criação destes pianos com a medalha “Grand Gold Medal of Honor”. Pela primeira vez, uma empresa americana recebia este prêmio.  Em 1866, a Steinway & Sons concebeu um projeto artístico: o Steinway Hall, em Manhattan. Uma sala de concertos para 2.000 pessoas (1865 – 1890) tornou-se o centro artístico e cultural mais frequentado da cidade de Nova York. 

A gestação pode levar entre 10 e 12 meses, após a maturação da madeira que será utilizada e que é absolutamente artesanal. Um quebra-cabeças de mais de doze mil peças: madeiras, teclas, e cordas, trabalhadas por artistas de 25 nacionalidades diferentes. A fabricação e consolidação de um símbolo de qualidade superior que nos tempos atuais pode custar quinhentos mil dólares. Talhado à mão, como se fazia em 1870.  Texto resumido e imagnes: http://lounge.obviousmag.org