Jornal GGN
A configuração de cookies nos navegadores dos consumidores acontecia por meio da plataforma de publicidade DoubleClick. Além de pagar os valores do acordo, o Google também concordou em realizar mudanças, incluindo não implantar esse tipo de código, a menos que seja necessário para tratar de questões de fraude, segurança ou técnicas para otimizar as informações que são fornecidas aos consumidores por meio dos cookies.
“O consumidor deve ser capaz de saber se existem outros olhos que navegam na web com eles”, afirma o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, em comunicado à imprensa. “Ao acompanhar milhões de pessoas sem o seu conhecimento, a Google violou não só a sua vida privada, mas também a sua confiança”.
Privacidade na internet
“As pessoas confiam cada vez mais na Internet para se comunicar, obter informações e fazer negócios. Por isso, é fundamental que as empresas sejam honestas com os consumidores quando se trata de privacidade on-line”, afirma Roy Cooper, procurador-geral da Carolina do Norte, que também participou do acordo.
Ainda de acordo com o procurador-geral, o Google enganou os usuários do navegador Safari, da Apple, ao sugerir eles não precisavam instalar um plugin especial para bloquear cookies. A Google respondeu, por meio de porta-voz, que respeita a privacidade dos internautas e que tomou providências para corrigir o caso.
“Nós trabalhamos duro para conseguir o direito de privacidade, e a Google tomou medidas para remover os cookies de publicidade que recolheram informação pessoal a partir de navegadores da Apple”, afirmou, em comunicado à imprensa, a porta-voz da companhia, Nadja Blagojevic.
Com informações do Mashable.com
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