http://teatroficina.uol.com.br/events/110
16/08/2011
Estreia da Macumba Antropófaga
16/8 – 21 horas
50 Anos do Terreno Teatro Oficina
Com Bori Especial e oferenda de comidas do Candomblé.
Para pagar o chão o ingresso dizimal, nesta noite especial, custará R$ 50,00 (incluindo a comida). Os vinhos serão vendidos a R$ 5,00 a taça.
Para moradores do Bexiga o ingresso custa R$10,00 (necessário apresentação de comprovante de residência).
Curta temporada, aos sábados e domingos, 16:30h. Duração 3 horas. Recomendação etária 16 anos.
Em breve mais informações neste site.
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110712/not_imp743626,0.php
Início do conteúdo ENVIADO ESPECIAL / PARATY
Zé Celso serve banquete anárquico
Encenador revive força subversiva de Oswald de Andrade, no fim do evento
12 de julho de 2011 | 0h 00
Ivan Marsiglia – O Estado de S.Paulo
Wilton Júnior/AE
Manifesto. Zé Celso brincou também com a Flip
No início, foi o caos. Enquanto os atores do Teatro Oficina Uzyna Uzona, despidos como índios, começavam a entoar os primeiros cantos da Macumba Antropófaga que encerraria a 9ª Festa Literária Internacional de Paraty anteontem, um tumulto se formou na entrada da Tenda do Telão.
Parte da multidão que não pagara os R$ 40 de ingresso para ver o espetáculo de José Celso Martinez Corrêa baseado no manifesto oswaldiano, e proibido para menores de 18 anos, pôs-se a gritar e bater nas paredes da tenda. Quando os leões de chácara da segurança já se inquietavam, Zé Celso interrompeu a peça para gritar: “Libera o público. Em nome da arte e do teatro”.
O diretor da histórica montagem de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, em 1967, teve trabalho para acalmar a multidão após o liberou-geral. “Entrem, mas em silêncio, que eu sou o ator. Lábios molhados. Cio sagrado”, pedia ao microfone. Enfim, o espetáculo prosseguiu.
Uma sílfide com uma taça nas mãos ergue o brinde inicial: “Eu sou 1928. E agora um ser chamado manifesto antropofágico vai nascer”. O ator protagonista, Marcelo Drummond, entra de black tie, ao lado de sua dama em um vestido anos 20. Um garçom se aproxima e os serve segundo tradicional ritual do absinto. Inebriada, a dupla se despe. A partir daí, a Uzyna Uzona exerce seu completo domínio da confusão.
Sobrevêm-se as frases cortantes de Oswald, recriadas pela verve de Zé Celso. “Tesão é fome, não de comida mas de vida.” “Vista o pretinho básico, o traje trágico.” “Nunca fomos catequizados, fizemos foi carnaval.”
No momento mais ansiado e temido pelo público, atores convidam os presentes a subir ao palco, onde são paramentados como europeus. E o diretor anuncia que o Brasil descobrirá o hemisfério norte: “Pois antes de Portugal cobrir o Brasil, o Brasil descobriu a felicidade”.
Três homens e duas mulheres são completamente despidos. Incorporam-se ao elenco até o final do espetáculo, seguidos por mais meia dúzia de pessoas. “É a reação contra o homem vestido!”, comemora Zé Celso.
A surpresa fica por conta da encenação do pontapé inicial da Copa de 2014, dado por um tetraplégico, tal como anunciara o neurocientista Miguel Nicolelis em sua mesa na Flip, quinta-feira.
Três horas e meia depois, a devoração final. Marcelo Drummond convoca o organizador da Flip. Um encabulado Manuel da Costa Pinto surge, já retirando a credencial do pescoço, como a temer pelo pior. Costa Pinto, que havia “carcado” o seu francês naquele mesmo dia (ao chamar o antipático cineasta Claude Lanzmann de nazista e retirar a expressão em seguida), teve que falar com a boca cheia de nacos de carne que lhe entuchou Drummond. E ouviu, sem jeito, o coro puxado pelo ator: “Ô, Manuel, dança o créu, créu, créu!”
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