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A prova de que Kassab é tão péssimo ou pior que serra

Nassif, amigas/os, as provas de que o Kassab é tão pior ou ainda mais um pouco do que o péssimo serra.

Confiram quais foram as subprefeituras que perderam recursos e as que ganharam e o atraso no planejamento da cidade de São Paulo.

É a prova de que a gestão Kassag/serra fez a opção pelos ricos da cidade, é omissa e não sabe planejar.

Nassif, é também louvável perceber que as assessorias parlamentares podem realizar trabalhos técnicos de qualidade que nos ajudam a acompanhar e avaliar as gestões públicas.

Sem denuncismo, sem a mídia por trás e pela frente, sem alarde, apenas o trabalho sério e dedicado de gestoras/es comprometidas/os com a vida da população numa das maiores cidades do planeta Terra.

Confiram os estudos e as reportagens e entendam de uma vez por todas os motivos que nos farão, cada vez mais e mais, escolher as/os gestoras/es com base técnica e, de forma inequívoca, que atendam, numa cidade e num país ainda desigual, quem mais precisa.

É inacreditável que o Kassab seja uma liderança no Brasil e consiga criar um “novo” partido.

Abraços, Gustavo Cherubine.

http://www.pt-camarasp.org.br/interna.php?IDc=6&n=760

http://www.pt-camarasp.org.br/userfiles/file/Analise_e_Estudos/Analise%20Proposta%20Or%C3%A7amentaria%202012.pdf

Veja quais subprefeituras ganham e perdem recursos no orçamento 2012 – 25.10.11
Nos últimos anos, a gestão Kassab tem se caracterizado por tirar recursos das subprefeituras que atendem a periferia da cidade, onde a infraestrutura muitas vezes é precária, e concentrar recursos nos bairros mais centrais, que oferecem à população praticamente todos os serviços públicos.
Na proposta orçamentária (PL 479/11) para 2012, o prefeito repete a dose e, como um Robin Hood às avessas, sacrifica a periferia para beneficiar áreas centrais, que são bem dotadas de estrutura e muitas vezes funcionam como vitrine da administração.
Na análise preliminar do projeto de orçamento do Executivo, preparado pela assessoria coletiva da Bancada do PT, esse desequilíbrio é facilmente identificado. Pelo menos seis subprefeituras voltaram a perder recursos em comparação com o orçamento vigente.
De acordo com o estudo, as que perderam foram: M’Boi Mirim (- R$ 30 milhões, ou – 46%); Capela do Socorro (- R$ 18 milhões/ – 34%); Itaim Paulista (- R$ 17 milhões/ – 38%); Itaquera (- R$ 16 milhões/ – 30%); Butantã (- R$ 12 milhões/ – 24%); e Cidade Ademar (- R$ 9 milhões/- 28%).
Na outra ponta, as subprefeituras que terão mais recursos em 2012, na comparação com o atual ano, são: Pinheiros (+ R$ 3,8 milhões/ + 12%); Ipiranga (+ R$ 2 milhões/ + 5%); Vila Mariana (+ R$ 1,8 milhão/ + 5,92%); Mooca (+ R$ 1,1 milhão/ + 3%); e Santana/Tucuruvi (+ R$ 959 mil/ + 3%).
Confira esses e outros números na análise preliminar do PL 479/11 produzido pela assessoria coletiva da Bancada do PT. Clique aqui para acessar o estudo.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2510201102.htm

São Paulo, terça-feira, 25 de outubro de 2011
Editoriais
editoriais@uol.com.br

Roteiro calamitoso

Ao que tudo indica, o verão de 2012 em São Paulo seguirá um roteiro bastante conhecido, e até por isso mais lamentável, de chuvas e estragos na cidade.
Como a Folha mostrou no sábado, 62 obras, de 112 planejadas para prevenir desastres em áreas de risco, não saíram do papel -em 47, a licitação nem sequer foi concluída. São intervenções simples, porém importantes para salvar vidas, como a estabilização de encostas a fim de evitar desabamentos.
Não se pode acusar o prefeito Gilberto Kassab (PSD) de ignorar o problema. Outras 50 intervenções para minorar os estragos das chuvas foram concluídas desde o início do ano, e um mapeamento atualizado das áreas de risco orienta os trabalhos de prevenção.
Não se trata de desatenção, mas de falta de senso de urgência. A maior parte dessas áreas é sabidamente de risco há quase uma década, época do primeiro levantamento municipal aprofundado sobre o problema. Desde então, houve melhorias, mas em ritmo lento e de vulto insuficiente.
A inoperância do poder público afeta mais de meio milhão de pessoas que vivem em áreas perigosas em São Paulo -e ameaça, em especial, cerca de 100 mil que habitam, se é que se aplica a palavra, pontos considerados de altíssimo perigo de deslizamento.
Além do perigo de mortes, as chuvas provocarão, mais uma vez, incontáveis transtornos para os mais de 10 milhões de paulistanos.
Também sob esse aspecto, a falha é mais de velocidade que de descaso. Em março, sob o impacto das chuvas do início do ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já havia admitido que seu pacote antienchentes era insuficiente.
As precipitações de agosto, de costume menos severas, já causaram alagamentos nas marginais. E o problema tende a piorar.
O último plano de macrodrenagem da região metropolitana de São Paulo é de 1998. Um novo estudo deverá ser concluído no ano que vem, se o cronograma for mantido.
No resto do país, todos os indícios apontam para uma situação tão ruim ou pior que a paulistana.
Quando chegarem as chuvas, virão os alagamentos, os congestionamentos monstruosos e os desabamentos. Os governantes culparão o volume extraordinário de água e a herança de décadas de incúria urbanística e anunciarão medidas de emergência.
Que até lá ao menos tenham acabado de remover as famílias sob maior risco e deixado limpas as bocas de lobo. Para isso ainda há tempo.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2210201101.htm

São Paulo, sábado, 22 de outubro de 2011
Época de chuva começa, mas obras em áreas de risco, não
Ao menos 62 intervenções em encostas ou córregos ainda continuam no papel
Regiões críticas são de conhecimento da prefeitura paulistana desde 2003; promotor ameaça entrar com ação

Eduardo Anizelli/Folhapress
   
Barracos construídos em área de risco no Campo Limpo

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

NATÁLIA CANCIAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quase um mês após o início da temporada de chuvas, que vai de outubro a março, ao menos 62 obras previstas pela Prefeitura de São Paulo para evitar acidentes em áreas de risco não começaram.
Quase todas as intervenções visam resolver problemas conhecidos pelo poder público há pelo menos oito anos, quando foi concluído o primeiro mapeamento de encostas e córregos na cidade.
O mapa de áreas de risco foi atualizado em janeiro deste ano pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Das 62 intervenções previstas pela gestão do prefeito GIlberto Kassab (PSD), 47 ainda estão em fase de licitação. O restante teve a disputa encerrada em setembro, mas as obras ainda não começaram.
Em 60 delas, os prazos para execução vão de dois a seis meses, ou seja, parte só estará concluída quando o período de chuvas tiver acabado.
A maioria envolve estabilização de encostas e de declives para impedir deslizamentos ou contenção de margens de córregos para evitar solapamentos (afundamentos).
Ao todo, o pacote custará R$ 554 milhões. Cerca de 95% do gasto será destinado a duas obras: a canalização de um córrego em M´Boi Mirim, bairro da zona sul que concentra boa parte das áreas de risco da cidade, e a ampliação da capacidade de córregos na Pompeia, na zona oeste.
Cerca de 536 mil pessoas moram em áreas de risco em São Paulo, sendo que 25% estão em locais classificados como R4 (risco muito alto).
A dona de casa Socorro Souza, 50, é uma delas. Ela mora no topo de um morro no Jardim Olaria, no distrito de Campo Limpo, zona sul.
O edital para obras no local foi lançado apenas no final de setembro. A licitação ainda não está concluída.
Em 2009, ela foi vítima de um deslizamento no local. Viu parte da estrutura da casa desabar. “Eram 2h e chovia forte. Ouvi as telhas estalarem. Só deu tempo de sair.”
Com o desabamento, ela perdeu dois cômodos da casa. Agora, vive no espaço reduzido do único cômodo que ficou de pé. Diz nunca ter visto obras na região. “Fico nervosa a cada chuva forte. Tenho medo de ver cair o resto.”
O promotor Maurício Ribeiro Lopes, que acompanha um inquérito sobre enchentes em São Paulo desde 2003, diz que vai propor ações civis públicas nos casos em que as autoridades não executaram as intervenções necessárias para essa temporada de chuvas.
“Oito anos deve ter sido um bom tempo para o mapeamento dos problemas. Já chegou o momento de cobrar.”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2210201102.htm

São Paulo, sábado, 22 de outubro de 2011

OUTRO LADO

Prefeitura diz que ampliou investimento antienchente

Gestão Kassab afirma que já removeu famílias em situação de risco iminente e que tem 50 obras em andamento

DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo afirmou ontem, por meio de nota oficial, que quadruplicou os investimentos na prevenção de enchentes em áreas de risco desde 2005.
A gestão do prefeito Gilberto Kassab disse ainda que tem retirado moradores das áreas consideradas mais críticas.
José Serra (PSDB) assumiu a prefeitura em 2005, com Gilberto Kassab (PSD) como vice -em 2006, o tucano renunciou ao cargo para disputar o governo do Estado.
Segundo a prefeitura, o valor aplicado em obras contra enchente subiu de R$ 97 milhões para R$ 401 milhões em 2010. Neste ano, a previsão é investir R$ 681 milhões.
O governo afirma, ainda, que, “pela primeira vez, a cidade possui um planejamento para obras e remoção de famílias de áreas de risco”.

REMOÇÃO
O governo municipal diz já ter retirado 1.132 famílias cujas remoções eram emergenciais segundo estudo feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Há ainda, porém, cerca de 116 mil pessoas morando em áreas de risco alto ou muito alto à espera de obras.
Segundo o governo, há 50 intervenções em andamento, além de mais 13 autorizadas, que somam R$ 32,5 milhões.
Desde que a dupla Serra/Kassab chegou à prefeitura, o governo afirma ter projetado 154 grandes obras no sistema de drenagem, das quais 122 foram concluídas, 28 estão em andamento e quatro estão sendo licitadas.
Entre elas estão as obras contra enchentes nas bacias dos córregos Aricanduva e Pirajussara e no Jardim Pantanal, todas na região leste.
No total, a prefeitura diz ter atendido, entre 2005 e 2010, cerca de 206 mil famílias que viviam em áreas de risco e habitações precárias. No mesmo período, a Secretaria das Subprefeituras executou 501 intervenções nesses locais e investiu R$ 133 milhões.

DEFESA CIVIL
No dia 1º de novembro, a prefeitura também deverá apresentar o seu Plano Preventivo de Defesa Civil para o período das chuvas.
O documento, que é feito anualmente pela Defesa Civil municipal e pelas subprefeituras, serve de base para a Operação Chuvas de Verão.
Basicamente, equipes ligadas ao monitoramento do clima e às ações de emergência ampliam horários de atividade, com plantões de 24 horas. Em 2010, o trabalho especial começou no final de outubro.

Redação

Redação

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