Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro recorre à velha política que tanto demonizou em sua campanha presidencial para conseguir apoio: os ministros que não aceitarem ceder cargos de suas pastas para os partidos do centrão podem ser demitidos do governo.
Segundo parlamentares ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo, a atitude tomada por Bolsonaro foi dividida em suas partes: primeiro, o presidente forçou Sergio Moro (Justiça) a se demitir, justamente sinalizando que possui a palavra final sobre cargos-chave. Antes da exoneração do então ministro “indemissível”, o presidente deixou claro a todos os ministros que ele tinha a prerrogativa de fazer nomeações no governo.
Depois, reafirmou em encontros (coletivos ou a sós) que cargos de segundo e terceiro escalão seriam distribuídos ao centrão, e que não serão aceitas recusas.
Bolsonaro demonizou o centrão durante sua campanha eleitoral, citando o grupo como um exemplo da chamava velha política (“toma lá dá cá”), mas é justamente o centrão que se tornou a esperança do presidente de conseguir uma base de sustentação no Congresso. O centrão reúne cerca de 200 dos 513 deputados da Câmara.
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Como escreveu uma ver o Veríssimo (cito de memória):
"... somos da Comissão...."
"hummm, quanto?"
É incrível como a preguiça nos faz sermos enganados. Recorre a "velha política"?
Ele é a velha política,ele nunca abandonou essa prática.aliás,não tem nada mais velho do que bater a carteira e gritar pega ladrão.
Uma mera pesquisa nos cargos comissionados do governo mostraria quem é quem nessa política.Ele é tão velha política que nunca escondeu que gostaria de voltar 30,40 anos no tempo .
O que ele está fazendo agora é negociar não com o Centrão,coisa que sempre fez. Está negociando com os chefes do Centrão,só isso.
Uma outra coisa que sempre me intriga é porque os chefes desta banda do congresso pertence,quase sempre ao Nordeste e,muito frequentemente,ao estado de Alagoas. Não é pela numeroso bancada,com certeza. Nesta área há mais do que aviões de carreira no ar.