Jornal GGN – O juiz Marcelo Bretas determinou nesta semana o bloqueio de contas de advogados investigados na operação Esquema S. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, “muitos deles ficaram sem ter como fazer pagamentos ligados a seus escritórios, dificultando a atuação profissional.”
No dia 9 de setembro, Bretas autorizou a fase ostensiva da operação. A polícia cumpriu mais de 50 mandados de busca e apreensão em grandes escritórios de advocacia. Entre eles, o Teixeira, Zanin e Martins, que faz a defesa de Lula na Lava Jato.
Segundo o Conjur, a ação de Bretas “tem erros de competência, já que a Fecomércio é uma entidade privada e deveria ser investigada pela Justiça Estadual; e de imputação de crimes, já que seus dirigentes não podem ser acusados de corrupção nem peculato.”
A Lava Jato do Rio de Janeiro acusa advogados de terem recebido recursos públicos do Sistema S para atuar num litígio da Fecomércio/RJ, então presidida pelo delator Orlando Diniz. Para a força-tarefa, alguns advogados tentaram vender “soluções políticas” junto a tribunais superiores.
Em vídeos sobre seu acordo de delação premiada, Diniz afirma que os contratos eram “legais”, mas uma procuradora da Lava Jato altera seu relato, afirmando que eram “formais, não legais”, fazendo prevalecer o ponto de vista da força-tarefa na boca do delator. Veja mais aqui.
Seccionais da OAB já protocolaram reclamação contra Bretas no Supremo Tribunal Federal, indicando abusos e violações das prerrogativas cometidos pelo juiz, que estaria ajudando a Lava Jato a criminalizar a advocacia.
Na quinta-feira (17/9), Bretas foi condenado à pena de censura pelo Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. “Ao participar de eventos ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), o juiz demonstrou uma desnecessária proximidade com políticos, comprometendo sua imparcialidade com magistrado, afirmaram os desembargadores”, anotou o Conjur.
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Bretas tá desesperado.
Ok , fulano vendeu uma solução num "tribunal superior" ...
Ok , quem comprou a solução teve a tal solução ?!
Não se fez busca e apreensão nos "tribunais" !?