Carta a um filho!

Filhos sao sagrados!

Minha nora: Graziela ( filha)

Que os estados humanos são muitos, é coisa fora de dúvida; correspondo-me ao estado tribal; tempo por tempo, avanço por retorno, aprediz por artezão. Conjuguemos os nossos interesses, e um pouco também os nossos momentos. Ah!… Momentos… para este há um elo, posso dizer um ciclo, a liberdade; para aqueles, há outro, que é o cotidiano e natural; e o que são os filhos e a liberdade se não as duas grandes necessidades do homem? Com um e outro se conquistam a ciência, a evolucão e a ventura desconhecida. Esta nova linha de navegação afigura-se-me que não é uma questão na linha da expansão do universo, portanto, deteriozacão …  Já conhecemos melhor os estados humanos, já eles começam a conhecer-nos melhor, o homem. Conheçamo-nos de todo, e o proveito será comum.

E agora um traço negro rege minha alma. Registro ao dia, seria da noite, um fato novo e consolador ao mesmo tempo. Viaja uma menina, que é inteligente, ilustrada e laboriosa; mas que é também a minha neta. Os qualificativos são gastos e quer dizer uma menina boa, isso não dizer nada para mim. Mas quantos merecem rigorosamente esta qualificação simples e curta? O grande assombra, a vida ilumina, o intrépido arrebata; o bom não produz  efeitos. Contudo, há uma diferenca, há uma menina, há uma intrepidez em ser simplesmente minha neta mais velha, sem aparato, nem interesse, nem cálculo e, sobretudo, sem arrependimento. A saga!

Venham!

Vinci, Fernando e Mariana mas também venha Marcelo e Igor.

 

É, agora a filha de Vince e desculpe-me Graziela, sua filha é um caso vivo, o meu presente de natal, um caso consolador, porque essa virtude sem mácula pôde subir ao céu o eu sem desgosto. Carrega na Lala um passado!: Emilia e Izolina, vovó e vovô, Pavão e Sebastião, meus ancestrais e todos os seus, todos os  queridos e que não me  leve as muitas lágrimas dos olhos que enxugarei.