Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

Redação

View Comments

  • O triplex de Paraty foi feito no “peitaço”. Que lei, que nada...

    O triplex de Paraty foi feito no “peitaço”. Que lei, que nada, somos os Marinho!

    Desde 2007, muito antes de ser erguido o primeiro alicerce da mansão dos Marinho em Paraty, a obra afrontou problemas legais, simplesmente ignorados pela família global e sem resultados práticos que os impedissem de gozar, até hoje, de uma construção irregular, totalmente avessa à legislação ambiental e  em nome de uma empresa-laranja.

    Não deixaram de gastar milhões – através de uma empresa laranja, a Agropecária Veine – numa obra suntuosa porque esperavam que as autoridades públicas, como sempre, iriam se vergar ao poder da Globo.

    Corre desde 2007 o processo E-07/201.616/07 , da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, cujo exame final vem sendo sucessivamente retardado por pedidos de retirada de pauta (aqui e aqui).

    Em 2009, a “Agropecuária” registrou um heliporto privado na praia. Está aqui o registro.

    Neste ano, a empresa já havia sido multada em R$ 12 mil, por violar o art. 63 da Lei Estadual N º 3467, que proíbe “produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou em seus regulamentos”.

    E multada também, em R$ 24 mil, por violar o artigo 64 da mesma lei, que proíbe “iniciar obras ou atividade, construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes”.

    De quebra, mais uma multa de R$ 2,400, 00, por violação do art. 80, que é procurar impedir a ação da fiscalização ambiental.

    O cinismo é tanto que a “agropecuária” Marinho requereu e obteve do Inea autorização para instalar criatórios de vieiras e mariscos, com o único objetivo de estender redes que impedissem o acesso de embarcações à praia pública onde edificou seu palácio privado.

    Estelionato puro.

    Tanto que, no processo que se arrasta desde 2010, onde se pede a demolição da obra irregular, o juiz federal Adriano de Oliveira frança, manda  que se “retire a estrutura de cerco, aparentemente dedicada à maricultura, existente no entorno da Praia de Santa Rita; que retire todos o equipamentos privados (brinquedos) instalados sobre a areia da mesma praia; que se abstenha de criar qualquer tipo de embaraço ao acesso e permanência do público na praia de Santa Rita, sob pena de multa diária no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) no caso de descumprimento da ordem judicial.”

    Tiraram? Coisa nenhuma e basta ver as fotos publicadas pelo Diário do Centro do Mundo ontem para ver que a “marisqueira fake” segue no lugar, assim como os guardas armados.

    Se a Justiça funcionasse no Brasil, só desta  multa, a “Agropecuária Marinho” estaria devendo R$ 4 milhões.

    Mil canoas da D. Mariza pescar lambari.

    O cinismo nacional tem proporções oceânicas.

     

  • A Camargo Correia e a construção de um aeroporto para FHC

    Um escândalo para Moro nenhum botar defeito

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2009/03/camargo-correa-fez-aeroporto-de.html

    domingo, 29 de março de 2009

    Camargo Correa fez aeroporto "de presente" para fazenda de FHC

     Trabalhadores da fazenda vistoriam a pista de 1.300 metros da Camargo Correa, ao lado da fazenda da família de FHC.
    A Camargo Correa, e a filha de FHC "fantasma" no Senado, tem algo em comum no passado.

    Uma inusitada boa vizinhança entre duas fazendas, onde o conflito de interesses público e privado não tinha porteiras.

    Em 1989, FHC comprou com Sérgio Motta a fazenda "Córrego da Ponte" em Buritis (MG).

    Em 1995, quando FHC já era presidente, e a proprietária da fazenda Pontezinha, ao lado das terras de FHC, era a Agropecuária Jauense, da Camargo Corrêa.

    De acordo com esta antiga reportagem da Revista ISTOÉ, em julho de 1995, a empreiteira iniciou a construção de um aeródromo particular na fazenda, obra concluída em menos de 3 meses.

    Conta com uma pista de 1.300 metros (mesmo tamanho que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro), e estacionamento para 20 pequenas aeronaves.

    O registro oficial da pista no Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da ANAC, foi feito em outubro de 1995, autorizando receber aviões do tipo Bandeirantes e Lear-Jets.

    O engenheiro responsável pela obra, Marcelo Ávidos, elogia a qualidade da pista, discorda das restrições de pouso impostas pela Infraero e garante que o aeródromo está preparado para grandes aeronaves. "Até um Boeing 737 pode aterrissar ali", atesta Ávidos.

    Na época da reportagem (1999), o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região narrava:

    "Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente".

    Dois habitués na pista da Pontezinha eram Luciana Cardoso (atual funcionária "fantasma" do Senador Heráclito Fortes), filha do presidente, e seu marido, Getúlio Vaz, que iam à fazenda de Fernando Henrique sempre que podiam.

    A assessoria de imprensa da Presidência da República informou à reportagem que FHC usou apenas uma vez a pista da Camargo Corrêa, num dia em que estava difícil voar de helicóptero. Mas confirmou a utilização da pista pelos familiares do presidente.

    Nesta época, Jovelino Carvalho Mineiro Filho (amigo de FHC) já havia comprado a parte que pertencia a Sérgio Motta, e FHC havia passado sua parte aos filhos Luciana Cardoso, Beatriz Cardoso, e Paulo Henrique Cardoso.

    A sociedade era gerida e administrada por Jovelino Mineiro e Luciana Cardoso.

    MESES ANTES, A CAMARGO CORRÊA GANHOU A OBRA DE AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA

    Apesar de ter os equipamentos necessários para a obra, a Camargo Corrêa encomendou o serviço à Tercon - Terraplanagem e Construções, numa autêntica troca de gentilezas.

    Meses antes, a Tercon havia conseguido um bom negócio ao ser contratada pela Camargo Corrêa para fazer a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília - empreitada que só terminou anos depois. Com isso, não se furtaria a retribuir o favor.

    FILHA DE FHC USOU AVIÃO DA FAB PARA IR À FAZENDA EM 2002

    Em 2002, o procurador da República Luiz Francisco Souza, exigiu explicações à Luciana Cardoso, filha do ex-presidente, por ter viajado a Buritis (MG) num avião oficial da Força Aérea Brasileira.

    Luciana foi a Buritis conferir os danos causados pela invasão dos sem-terra à sede da Fazenda Córrego da Ponte, de propriedade de sua família.

    A assessoria do Palácio do Planalto informou que Luciana era funcionária da Presidência (era secretária do próprio FHC) e viajou com outros servidores do Planalto. 

     

  • Clube de Engenharia: querem destruir a engenharia brasileira.

    Tijolaço

    Clube de Engenharia: querem destruir a engenharia brasileira.

     

    Quando o Brasil se levava a sério como projeto de país, todos tinham o Clube de Engenharia como uma de suas instituições mais importantes. Poucos podem somar , ao longo de 130 anos, o orgulho de ter participado das lutas abolicionistas, da nacionalização do petróleo e da redemocratização do Brasil.

    Não é pouco, portanto,  que seu presidente, Pedro Celestino, assuma uma posição aberta e corajosa contra os que tratam os acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas na Lava Jato como se fosse uma espécie de “anistia” a quem praticou atos de corrupção.

    Não é, porque em nada influencia nas acusações criminais contra proprietários ou executivos que compraram favores, mas é essencial para que não se paralise praticamente toda a construção pesada no Brasil, um dos poucos setores onde nosso país concorre em pé de igualdade com a indústria mundial.

    Por isso, redimo meu pecado de não ter visto, há três dias, seu artigo na edição eletrônica da Folha e o republico aqui.

    Engenharia nacional ameaçada

     Pedro Celestino, pres. do Clube de Engenharia

    A crise que assola o mundo e o Brasil exige que se busque um consenso em torno de soluções, tendo por base o interesse nacional. Afinal, o que está em jogo não é o curto prazo, mas o Brasil das próximas décadas.

    Não existe nação forte sem empresas nacionais fortes. Essa compreensão esteve presente nos planos brasileiros de desenvolvimento desde os anos 30 do século passado. Em torno dela o país se industrializou e modernizou a sua agropecuária, combinando sempre o planejamento governamental e o vigor da iniciativa privada.

    Nesse contexto a nossa engenharia se desenvolveu, através de projetistas, construtoras e montadoras, que responderam à demanda de dotar o país da infraestrutura que o levou, nos últimos 70 anos, ao grupo das 10 maiores economias do mundo.

    Foram essas empresas que fizeram as rodovias, ferrovias, metrôs, hidrelétricas, portos, aeroportos, refinarias, indústrias de todo tipo, redes de água e de esgoto, habitações, etc. Em resumo, construíram e constroem o Brasil.

    É claro que ainda falta muito a ser feito para que todos os brasileiros tenham uma vida mais digna. O Brasil ainda está em construção. Mas com certeza a destruição, que ora se pretende, das maiores construtoras nacionais não contribuirá para o país alcançar um patamar mais alto.

    Ao longo de suas histórias, as empresas de engenharia nacionais produziram conhecimento e se tornaram detentoras de respeitabilidade técnica reconhecida no mundo inteiro. Tanto que várias delas trilharam o caminho da internacionalização e participam hoje de empreendimentos em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Portugal.

    O mercado da exportação de serviços, com apoio de organismos financiadores, e em particular, do BNDES, é por elas disputado com êxito crescente. Entretanto, o que devia ser motivo de orgulho é colocado sob suspeição. Se o Presidente da República promove o Brasil no exterior, faz tráfico de influência. Se o BNDES concede financiamento à exportação de serviços, é criticado.

    É hora, pois, de se desnudar os interesses que, sob a capa do necessário combate à corrupção endêmica (patrocinada por empresas que há décadas agem em conluio com políticos dos principais partidos), o que conta com o decidido apoio da sociedade, têm por objetivo destruir a engenharia nacional.

    É o que já se viu quando a Mitsui japonesa, embora envolvida na Lava Jato, pôde adquirir participação na Gaspetro na Bacia das Almas, e agora ficou mais evidente a partir da oposição que fazem à Medida Provisória 703. Não se trata aqui de antagonizar empresas estrangeiras, tão somente de mostrar a diferença de critérios no trato da questão.

    A MP 703 foi editada pelo Governo Federal para regulamentar acordos de leniência, nos quais as empresas serão punidas, arcarão com multas pesadas e terão de se comprometer com ajustes de conduta, mas continuarão habilitadas a participar de licitações, pois há a compreensão de que são estratégicas para o país.

    Os acordos, no âmbito administrativo, não extinguem os processos criminais. Ou seja, quem cometeu crimes deve pagar por eles, mas sem que se fechem empresas, pois isso seria punir seus milhares de trabalhadores e jogar fora parte fundamental da nossa engenharia. Assim se procede na Europa e nos Estados Unidos, como atestam os casos recentes da Volkswagen e do Goldman Sachs, penalizados, mas preservados.

    Com base na longa tradição, de 135 anos, de pensar o Brasil e de defender a engenharia nacional e as nossas empresas, que são artífices e depositárias da memória desse conhecimento, o Clube de Engenharia denuncia à sociedade o risco de destruição do que há de melhor na nossa engenharia.

    http://tijolaco.com.br/blog/34240-2/

     

  • Moro, tu já não tá com essa bola toda, nego

    A Lava Jato se afogou na megalomania!

    O Moro está com o IBOPE do Bonner: já era    publicado 12/02/2016 no Conversa Afiada. http://www.conversaafiada.com.br/brasil/a-lava-jato-se-afogou-na-megalomania

    A Carta Capital dessa semana publica imperdível reportagem de Marcelo Auler “As Marcas da Lava Jato”.

    Marcelo é um excelente repórter, frequentemente reproduzido pelo Fernando Brito e por este ansioso blog.

    Auler é a prova de que existe jornalismo no Brasil, fora do PiG – como se viu no trabalho do Renan Antunes de Oliveira, que fez uma visitinha ao triplex… dos Marinho.

    Porque o PiG, como se sabe, é uma reprodução redundante dos seletivos e pré-criminosos vazamentos dos vazos, onde se sobressai aquele a quem o Conversa Afiada conferiu o troféu “Conexões Tigre”.

    Quando não disputa press-releases de bancos e empresas, tarefa em que se esmera o PiG cheiroso.

    Auler comprova que a Lava Jato se afogou fragorosamente na megalomania do Sistema Moro: do Moro, ele próprio, que pretendia ser o “Corregedor Geral da República”; dos Procuradores aecistas e dos delegados da Polícia Federal que grampeiam mictório de preso!

    Afogaram-se na própria gula.

    Vamos aos pontos centrais do trabalho do Auler:

    - A operação completa dois anos, sofre críticas crescentes e mira no ex-presidente Lula para manter acesa a “indignação popular”.

    Como diz o Conversa Afiada se não prender o Lula, o Moro vai virar twitteiro acidental.

    - Segue o Auler: Janot é a esperança do Brasil, desde que não prenda tucanos;

    - A Força (sic) Tarefa não consegue mais esconder: o negocio é só e apenas prender o Lula;

    - O grampo na cela do Youssef continua sem esclarecimentos, mesmo depois de o Werlang ter confessado que botou os grampos lá;

    - Para os delegados da Polícia Federal, o zé da Justiça é um gaiato, não passa de um Rolando o Lero;

    - e ponto central: o interesse da população pela Lava Jato caiu de 67% para 26%, segundo a Vox Populi.

    Quer dizer: o IBOPE do Moro se aproxima do jornal nacional.

    Da irrelevância.

    Se soubesse se expressar em Português corrente, Moro podia até acabar no “Entre Caspas” da Globo News.

    Quem diria, acabou no Irajá!

    Em tempo: se não prender o Lula, o Moro vai condenar o já preso, preso de novo e condenado José Dirceu, para demonstrar que tentou cumprir o que a Casa Grande dele exigia.

    Será o seu passaporte para o sarau da Casa Grande: é, mas eu condenei o Dirceu à prisão perpétua!

    Em tempo2: Dr Moro, como é que o banqueiro Esteves conseguiu a delação do Cerveró? Quem é o "Japa Bonzinho", Dr Moro? O senhor não descobre isso e quer saber quanto custou o pedalinho, Dr Moro?

    Paulo Henrique Amorim

      registrado em:                       

     

  • Empresa pública? - Que nada, tudo vai virar S.A. em breve

    O Brasil não terá empresa pública, se aprovado o projeto de lei do Estatuto das Estatais.

    Este projeto é um Estatuto da Desestatização.  Ele (PLS 555) determina que as empresas públicas serão constituídas sob a forma de Sociedade Anônima, como já ocorreu em 2013 com a S.A. do pré-sal,  permitindo a participação do capital privado.

    Tal projeto teve origem em  proposta anterior de Tasso Jereissati (PSDB), e  do senador Aécio Neves (PSDB).

     

    http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/02/12/lei-de-responsabilidade-das-estatais-estara-na-pauta-da-proxima-semana

Recent Posts

Justiça determina novo prazo para prescrição de ações de abuso sexual infantil

Em vez de contar a partir do aniversário de 18 anos da vítima, prazo agora…

6 horas ago

O que diz a nova lei para pesquisas com seres humanos?

Aprovado pelo Senado, PL segue para sanção presidencial e tem como objetivo de acelerar a…

7 horas ago

Da casa comum à nova cortina de ferro, por Gilberto Lopes

Uma Europa cada vez mais conservadora fala de guerra como se entre a 2ª e…

7 horas ago

Pedro Costa Jr.: Poder militar dos EUA não resolve mais as guerras do século XXI

Manifestantes contrários ao apoio dos EUA a Israel podem comprometer a reeleição de Biden, enquanto…

8 horas ago

Economia Circular e a matriz insumo-produto, por Luiz Alberto Melchert

IBGE pode estimar a matriz insumo-produto nos sete níveis em que a Classificação Nacional da…

9 horas ago

Os ridículos da Conib e o mal que faz à causa judia, por Luís Nassif

Conib cismou em investir contra a Universidade Estadual do Ceará, denunciada por uma postagem na…

9 horas ago