Mais um sábado à noite, mais uma vez a tropa de choque da Brigada Militar é acionada e emprega bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para encerrar a festa no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Desta vez, no sábado (22) de Carnaval e ainda antes da meia-noite.
Relatos de internautas nas redes sociais apontam que policiais militares empregaram o uso da força por volta das 23h30, especialmente na Rua João Alfredo, quando já não havia uma grande concentração de pessoas na região.
“Não era nem 11 e meia da noite e tava tudo tranquilo. Fiquei preso numa lanchonete e quando cheguei em casa sufoquei porque o gás entrou no meu apartamento”, escreveu José Mauro Trevisan, editor-chefe da revista de jogos RPG de Dragão Brasil.
Diversos internautas também criticaram a ação.
Ao jornal Zero Hora, o tenente-coronel Luciano Moritz, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, que atua na região, disse que a corporação recebeu 55 reclamações de moradores e a que a BM agiu de acordo com o que havia sido combinado com a Prefeitura, defendendo também a necessidade do uso de equipamentos de repressão. Os blocos que desfilaram neste sábado na Cidade Baixa tinham previsão de encerramento às 21h.
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Ainda bem, para o STF, que ele está longe de Porto Alegre.
Foi um golpe com o Supremo com tudo (MPF e OAB incluídos) e agora nós estamos vendo PMs proibir o carnaval, agredir foliões, censurar críticas ao vagabundo Jair Bolsonaro e até cogitar impor toque de recolher como se fossem as SS nazistas na França ocupada.