Jornal GGN – A saga em busca das assinaturas necessárias para lançar o novo partido de Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, continua. Dessa vez, fiéis da Igreja Presbiteriana Central de Londrina, no Paraná, foram “desafiados” pelo reverendo Emerson Patriota a assinarem ficha de apoio à criação da legenda, durante culto no domingo, 25 de janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na ocasião, também estavam representantes de um cartório da cidade para fazer o reconhecimento das assinaturas, como exige a Justiça eleitoral. O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), aliado de Bolsonaro e seguidor da igreja, foi quem articulou a campanha de coleta de assinaturas no local.
No domingo, os fiéis que chegavam à igreja podiam observar um ônibus estampado com a marca do Aliança, junto com fotos de Bolsonaro e de Felipe Barros. O automóvel é chamado pelos apoiadores de “busão do Aliança”.
Já durante o culto, enquanto dava avisos sobre as atividades da igreja, o pastor anunciou a presença dos funcionários do cartório. “Nós estamos desafiando você, todos, a passarem lá, conhecerem o estatuto, os valores. Na verdade, eu estava conversando com algumas pessoas e disseram que é mais difícil entrar nesse partido do que em algumas igrejas por aí. Tem que ter mais vida idônea do que algumas igrejas exigem. Isso é muito bom porque tem valores familiares”, afirmou.
Para concorrer nas eleições municipais deste ano, o Aliança precisa de 491 mil assinaturas e ser homologado até 4 de abril. Até agora o partido alcançou 60% do total exigido e tem recorrido a diversas ações para conseguir sair do papel. Em atividade ilegal, a legenda chegou a realizar recolhimento de assinaturas dentro de um Cartório de Notas, no Pará.
Para o Estadão, o deputado Felipe Barros comemorou as “centenas” de assinaturas recolhidas por meio do desafio lançando durante o culto. O parlamentar também afirmou que o “busão do Aliança” está percorrendo o interior do Paraná em busca de mais apoiadores.
Segundo o jornal, lideranças de outras igrejas evangélicas também estão se mobilizando para ajudar Bolsonaro oficializar o partido. No sábado, 25 de janeiro, o presidente da Assembleia de Deus no Amazonas, Jônatas Câmara, pediu aos fiéis que assinassem a lista de apoiadores do Aliança no Estado.
Ouvidos pelo Estadão, especialistas afirmaram que as ações nas igrejas não são ilegais. A restrição só ocorre em período de campanha eleitoral.
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Não são ilegais, mas a lama da imoralidade na república lavajatista suja até os presbiterianos que antigamente eram vistos como um dos lados sérios do protestantismo. Agora é ódio ao bbb da tv, mas amor ao bbb da vida: balas, boi às custas de agrotóxico e bíblia rasgada, Os vendilhões do templo se envergonhariam do que acontece hoje. Onde entra este tipo de família do milicianismo bolsonariano, Cristo fica cada vez mais afastado.
Afirma o "reverendo": (para entrar no partido)..tem que ter mais vida idônea do que algumas igrejas exigem. Isso é muito bom porque tem valores familiares”.
Porra, sem sacanagem, tem idiota que acredita mesmo nisso?
Estas religiões (seitas) ditas neopentecostais são conduzidas por cínicos e hipócritas que formaram um conluio para cada vez mais idiotizar uma parcela da população que apenas procurava um local para exercer sua fé. E agora com firma reconhecida...
Vendo um dos inúmeros programas que invadiram as TVs, um pastor destes fala e repete, várias vezes as palavras "aliança" e "Voto", num contexto de um futuro melhor, uma sociedade melhor, um mundo melhor para a família. Não foi explícito, mas a boiada deve captar a mensagem quando sair do templo.