Fim do ano apocalíptico

Estamos chegando ao final desse que foi o mais terrível de todos os anos, segundo a mídia, o ano que passamos vergonha em casa, perante o mundo, na organização da copa do mundo.  Aeroportos não funcionaram, estádios não ficaram concluídos em tempo para o evento, trânsito caótico em todas as cidades sedes, atrasando jogos e impedindo milhares de torcedores de ocuparem seus lugares nos estádios, previsão isenta e sempre alardeada pelo grande comentarista Arnaldo Jabor assim como a correta revista Veja.

Vivemos o maior apagão da história, ficamos sem energia por longos períodos causando caos em grandes metrópoles, apagão sempre previsto pela comentarista isenta Miriam Leitão. Ficou constatado que o pré-sal é uma mentira e, não será possível retirar 500 mil barris de petróleo por dia do nosso oceano, afirmação sempre presente nos comentários do jornalista Willian Vack do sempre pontual Jornal da Globo. 

O metrô de São Paulo cresceu acima dos 700m/ano que é sua média. Como afirmou Geraldo Alckmin não faltou água em São Paulo e os reservatórios tem água suficiente para longos períodos de chuvas abaixo da média. Tivemos as eleições mais disputadas de todos os tempos, com vitória dos neoliberais, como previam todas as pesquisas no segundo turno, representados por Aécio Neves, que em Minas Gerais ganhou com números que envergonharam a situação.

Vitória profetizada por ele quando das negociações de sua candidatura com Fernando Henrique Cardoso, mesma profecia feita com relação aos seus votos em Pernambuco. O banco dos Brics não saiu do papel. Desemprego em alta, gasolina perto dos R$5,00. Realmente foi um ano terrível, mas passamos e, que venha um novo ano cheio de notícias “isentas” que levarão nosso país no caminho do sucesso.