Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

Luis Nassif

View Comments

  • Estabilidade e precisão

    Já não é de agora que a marca sueca “Volvo” faz campanhas de publicidade fantásticas aos seus camiões. Desta vez convidaram o famoso actor Jean Claude Van Damme para participar no novo anúncio da marca para mostrar a estabilidade e precisão do sistema de direcção dinâmico dos camiões Volvo. Com as aptidões famosas e épicas de Van Damme, a Volvo conseguiu demonstrar de forma épica que os seus camiões conseguem manter uma a estabilidade inacreditável. Sem dúvida uma campanha publicitaria fantástica. Só visto!

    [video:http://youtu.be/M7FIvfx5J10%5D

    Depois do famoso actor Jean Claude Van Damme testar a estabilidade dos camiões da Volvo que podem ver acima, agora apareceu um Português, conhecido como Salgueiro, a testar a estabilidade de algo que ninguém estava a espera. Ele testou a estabilidade de carrinhos de compras. Vejam o resultado épico do teste semelhante ao da volvo mas ao estilo português!

    [video:http://youtu.be/Q-pgRZSmh0A%5D

     

     

     

    Fonte: http://www.muitobom.com

  • O POBRE MARANHÃO RICO

    O POBRE MARANHÃO RICO

     

    A sociedade ordeira

    Do Estado do Maranhão

    Vive a “Divina Comédia”

    De um “Dante” do sertão

    Com inocentes queimados

    E presos decapitados

    Em pedrinhas na prisão.

     

    As cenas de violência

    Gerou notícia no Mundo

    O Zé Sarney mergulhou

    Caiu em sono profundo

    E nesse estado sem lei

    Falta a família Sarney

    Culpar D. Pedro Segundo.

     

    A inaudita desculpa

    Porque tudo aconteceu

    Foi dada numa entrevista

    Por Roseane Sarney

    Disse na televisão

    Cresceu a população

    E o Estado enriqueceu.

     

    Não vejo nexo causal

    Nem lógica no argumento

    Pois pobre que fica rico

    Atenua o sofrimento

    Vejo sim que o Maranhão

    Cresceu igual a anão

    No item assessoramento.

     

    A pior renda per capita

    Entre os vinte e sete estados

    Está nesse estado rico

    Com preso decapitado

    A concentração de renda

    Para que você entenda

    Tá com os donos do estado.

     

    Riqueza no Maranhão

    Prejudica a segurança

    Não gera emprego nem renda

    Mas queima velho e criança

    Resta esperar algum dia

    A queda da oligarquia

    E os tempos de bonança.

     

                Edmar Melo.

  • Dogmas da ciência em discussão

     

    Na primeira metade do século XX, o cientista alemão Max Planck (1858-1947), um dos “pais” da física quântica, disse que o avanço da ciência não vinha do convencimento dos opositores à veracidade das ideias que emergem, mas porque eles eventualmente morrem, abrindo espaço para uma nova geração já familiarizada com estas novas “verdades” científicas. Em resumo, a ciência avançaria por meio de uma série de funerais. Alguns anos depois, o escritor de ficção científica britânico Arthur C. Clarke, em reflexão semelhante, afirmou que “quando um velho e reconhecido cientista diz que algo é possível, ele está quase sempre certo. Mas quando ele diz que algo é impossível, ele muito provavelmente está errado”.

    Vivemos, porém, numa época de grandes desafios globais, como as mudanças climáticas, o aumento da pobreza e a crescente escassez de recursos, ao mesmo tempo em que as ideias e conhecimentos surgem e mudam tão rápido que não poderíamos mais nos dar ao luxo de esperar pela morte dos velhos cientistas e o enterro de suas antigas noções. Foi com isso em mente que os responsáveis pelo site Edge.org, um dos maiores e mais importantes fóruns de discussão de intelectuais e pensadores da internet, decidiram fazer deste o tema de sua pergunta anual — “Que ideia científica está pronta para ser aposentada?”.

    Fundado em 1996, o Edge tem suas origens no “Clube da realidade”, reunião informal de cientistas, intelectuais e pensadores que desde 1981 procura fomentar o debate sobre os rumos da ciência e do conhecimento humanos. Como destacou John Brockman, um dos fundadores do site, a ideia é que para atingir o extraordinário é preciso encontrar pessoas extraordinárias.

    E as respostas à pergunta do ano dos mais de 160 especialistas convidados de diversas áreas, entre eles o psicólogo e linguista Steven Pinker, o biólogo Richard Dawkins e o escritor Ian McEwan, publicadas hoje na página do Edge e com exclusividade no Brasil por O GLOBO, são muitas vezes surpreendentes. Na lista de ideias prontas para serem abandonadas estão desde conceitos arraigados no modo de fazer ciência, como o próprio método científico, a noções como a universalidade das leis da física, relações de causa e efeito, o livre arbítrio, a natureza humana até a crença de que não há limites para o avanço da ciência como preconizado por Planck.

    Mas diante de tantos ataques a dogmas científicos estabelecidos, talvez tenha sido McEwan, um dos poucos não cientistas entre as dezenas de colaboradores, quem fez a maior defesa da importância de preservar todo tipo de conhecimento, mesmo aquele que hoje se sabe falso ou incorreto: “Cuidado com a arrogância! Não aposentem nada! Uma grande e rica tradição científica deve manter tudo que tem. A verdade não é a única medida. Há maneiras de estar errado que ajudam os outros a acertarem. Alguns estão errados, mas brilhantemente. Alguns estão errados, mas contribuem para melhorar o método. Alguns estão errados, mas ajudam a encontrar a disciplina... Toda especulação sériae e sistemática sobre o mundo merece ser preservada. Precisamos lembrar como chegamos até aqui, e não gostaríamos que o futuro nos aposentasse. A ciência deve olhar para a literatura e manter viva e vibrante sua história como um monumento à engenhosidade e persistência. Não vamos aposentar Shakespeare e também não devemos aposentar Bacon”, escreveu.

    Confira a seguir alguns temas destacados:

    Os seres humanos têm diferentes raças

    Embora o conceito de raça tenha sido derrubado do ponto de vista biológico a partir dos anos 60 por sucessivas descobertas no campo da genética, ele permanece profundamente arraigado na cultura e ainda é usado até por cientistas, como em estudos que buscam entender porque alguns grupos humanos são mais afetados por determinadas doenças. Mas para a antropóloga e paleobióloga Nina Jablonski, professora de Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, isso serve como desculpa para manter de pé a perigosa ideia de que alguns grupos e etnias podem ser “melhores” ou “superiores” a outros, devendo por isso ser abandonada de imediato.

    Felicidade é algo sempre bom

    A ideia de que emoções positivas como a felicidade são sempre boas, enquanto as negativas, como tristeza e medo, são inerentemente ruins não leva em conta o quanto as últimas são essenciais para nossa sobrevivência e sanidade, defende June Gruber, professora de psicologia da Universidade de Yale, EUA. Para Gruber, o importante é o contexto em que se dão estes sentimentos e se eles impedem ou promovem a capacidade do indivíduo de correr atrás de seus objetivos, obter recursos e funcionar em sociedade. “Se uma emoção é ou não 'boa' ou 'ruim' parece ter pouco a ver com a própria emoção, mas como conscientemente navegamos na maré da nossa rica vida emocional”, diz.

    Existe um verdadeiro altruísmo

    Cunhado na década de 1850 pelo sociólogo francês Auguste Comte, o termo altruísmo desde então serve para definir ações e atitudes que indivíduos tomam para ajudar outras pessoas sem buscar o benefício próprio e algumas vezes até ignorando sua autopreservação, indo de encontro à noção de que os seres humanos, e mesmo os animais, são egoístas por natureza. Isso, no entanto, criou a ilusão de que o altruísmo seria verdadeiramente desinteressado. “Esta ideia de que há uma hierarquia do altruísmo, com um quase místico altruísmo 'verdadeiro' residindo em algum lugar à distância e nossas maculadas tentativas de praticá-lo permeando a vida real, está espalhada”, considera Jamil Zaki, professor de psicologia da Universidade de Stanford.

    Fazemos escolhas de livre arbítrio

    O ser humano vive a ilusão de que sua vida é feita de escolhas às quais foi livre para fazer. Esta ideia de que existe um livre arbítrio está na base de muitas religiões, mas não se sustenta diante de recentes descobertas científicas, destaca Jerry Coyne, professor do Departamento de Ecologia e Evolução da Universidade de Chicago. De acordo com ele, o que parece ser um decisão é apenas resultado das leis da física que determinam a direção a ser tomada. “Experimentos recentes apoiam a ideia de que nossas ‘decisões’ precedem inclusive a consciência de tê-las feito. De fato, nossa sensação de termos ‘feito uma escolha’ pode ser ela mesma uma confabulação posterior”, avalia.

    Há características inatas e outras adquiridas

    A dicotomia entre o que seria uma característica inata e uma adquirida foi um tema que atraiu a atenção de muitos colaboradores do Edge. Para eles, esta separação entre natureza e criação não é mais válida diante de descobertas em campos tão diversos quanto a genética e a ciência do comportamento. “O erro mais elementar que as pessoas cometem ao interpretar os efeitos dos genes versus os efeitos do ambiente é presumir que se pode verdadeiramente separar uns dos outros”, afirma Timo Hannay, diretor da Digital Science . Ou, como diz a psicóloga Alison Gopnik, da Universidade da Califórnia em Berkeley, “quase tudo que fazemos não é só o resultado da interação entre natureza e criação, mas ambas simultaneamente".

    A estatística é o caminho da verdade científica

    Outro tema que se repetiu nos textos foi a validade da estatística como forma de conhecer a realidade por meio dos resultados de experimentos. Segundo Charles Seife, professor de jornalismo da Universidade de Nova York, conceitos como “estatisticamente significativo” acabaram se tornando muletas para transformar resultados sem sentido em algo publicável. Já Emanuel Derman, professor da Universidade de Columbia, EUA, alerta que o poder dado à estatística está levando ao abandono de outras maneiras de fazer descobertas, ligadas à intuição. “A estatística pode apenas revelar tendências passadas e correlações, e presumir que elas persistirão. Mas como diz uma famosa frase sem autor, correlação não é causa”, ressalta.

    As leis da natureza são universais

    O princípio da universalidade tem calcado a ciência há séculos, mas muitos especialistas creem que está na hora de se aposentar a ideia de que o que vale aqui na Terra também é verdade nos confins do Universo. “A relação entre as nossas propriedades e as do mundo é chamada de princípio antrópico. Mas se o Universo nos foi dado em uma única cópia, essa relação não ajuda e precisamos especular sobre a causa divina que fez com que o Universo tenha sido construído sob medida para a Humanidade. Enquanto isso, em um multiverso com muitas partes diferentes e leis diferentes, a correlação entre nossas propriedades e as da parte do mundo onde podemos viver faz perfeito sentido”, afirma Andrei Linde, físico de Stanford.

    O cérebro pode ser dividido em áreas

    A ideia de que o cérebro pode ser dividido em hemisférios e áreas especializadas em determinadas tarefas e funções não corresponde mais à realidade mostrada pela neurociência e por isso deve ser aposentada, afirmam os especialistas consultados pelo Edge. “Embora seja verdade que o cérebro consista de dois hemisférios e que um hemisfério geralmente entre em atividade antes do outro durante nossas ações, fala ou percepção, ambos lados do cérebro trabalham juntos em quase todas situações, tarefas e processos. Os hemisférios estão em constante comunicação um com o outro e simplesmente não é possível que um funcione sem que o outro se junte“, diz Sarah-Jayne Blakemore, pesquisadora da Royal Society e da Universidade de Londres.

    Testes clínicos e modelos animais são a única forma de avanço na medicina

    Nas últimas décadas, desenvolvimento da medicina foi acompanhado pela noção de que quanto mais amplo um estudo, melhor, e que os testes clínicos aleatórios de novas drogas é o padrão a ser perseguido. Mas tanto isso quanto os modelos de experimentação com animais não são os únicos caminhos para o avanço na área, defendem Dean Ornish, fundador e presidente do Instituto de Pesquisas em Medicina Preventiva, e Azra Raza, professora da Universidade de Columbia. “As descobertas da genômica tornarão possível entender melhor as variações individuais em resposta aos tratamentos do que a esperança que esta variabilidade desapareça numa média de pacientes escolhidos aleatoriamente”, aponta Ornish.

    Não há limites para o avanço da ciência

    O tema mais abordado pelos colaboradores do Edge é uma resposta direta à pretensão da Humanidade de que algum dia será capaz de explicar o Universo e tudo que há nele. Para Martin Rees, ex-presidente da Royal Society, sempre haverá aspectos da realidade a serem descobertos. Ou, como resumiu Paul Saffo, futurologista e professor da Universidade de Stanford, “o mundo da ciência justifica sua existência com a grande ideia de que oferece respostas e, por último, soluções. Mas privadamente todos cientistas sabem que o que a ciência faz mesmo é descobrir a profundidade da nossa ignorância. Vamos medir o progresso não pelo que é descoberto, mas pela crescente lista de mistérios que nos lembram o quão pouco sabemos”.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/dogmas-da-ciencia-em-discussao-11290993#ixzz2qSpYPUrQ  

  • Se fosse no Brasil

    Se fosse o Brasil estaria estampado com sangue nas primeiras páginas de todos os neo-tabloides, mas a Alemanha é gerida por um governo de direita sob a hégide de Frau Merkel. Então pode!

    Da Reuters

     

    Economia alemã cresceu 0,4% em 2013, menos do que o esperado

    quarta-feira, 15 de janeiro de 2014 08:44 BRST   

    BERLIM, 15 Jan (Reuters) - A economia alemã cresceu menos do que o esperado em 2013, a uma taxa de 0,4 por cento, pior desempenho desde a crise financeira global em 2009, com a forte demanda doméstica compensando apenas em parte o contínuo impacto negativo da crise da zona do euro.

    Estimativa preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) pela Agência Federal de Estatísticas, divulgada nesta quarta-feira, ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters junto a 18 economistas de expansão de 0,5 por cento.

    "Obviamente, a economia alemã sofreu com a contínua recessão em alguns países europeus e com o restrito crescimento da economia global. A forte demanda doméstica pôde compensar esses fatores apenas em certa medida", disse Roderich Egeler, diretor da agência, em entrevista à imprensa.

    A Alemanha provou ser um pilar de força na crise da zona do euro, mas o crescimento desacelerou para 0,7 por cento em 2012. Economistas esperam que a economia alemã acelere neste ano, projetando expansão de 1,2 a 2,0 por cento, em parte graças ao aumento do consumo doméstico e à recuperação esperada no investimento das empresas do país.

    Com a exceção de 2009, quando a economia da Alemanha sofreu sua maior retração do pós-guerra, encolhendo 5,1 por cento, 2013 foi o ano mais fraco desde 2003.

    O comércio exterior, que havia impulsionado o crescimento nos três anos anteriores, subtraiu 0,3 por cento do PIB no ano passado, mas economistas esperam que o comércio sustente a economia neste ano conforme o crescimento dos principais parceiros comerciais da Alemanha acelera.

    (Reportagem de Sarah Marsh e Alexandra Hudson)

  • Ganhou Cuba!

    Governo de Cuba nega visto ao repórter Fabio Pannunzio

        Publicado em Terça, 14 Janeiro 2014 14:49 Escrito por Redação Comunique-se

    Jornalista da Band, Fábio Pannunzio pretendia arrumar as malas e viajar para Cuba a fim de cobrir a visita da presidente Dilma Rousseff ao país. No entanto, ele precisou mudar os planos após ter o visto negado. "Do ponto de vista pessoal, não perdi grande coisa. Mas o prejuízo profissional não foi pequeno". Pannunzio falou sobre o assunto em texto publicado nesta manhã no site Acta Diurna.

    O repórter, responsável por matérias sobre ditadura e situação de Cuba, acredita que só voltará ao país quando cair o regime dos irmãos Castro. "Estive lá uma única vez, há exatos dois anos, para realizar uma série de reportagens para o 'Jornal da Band'. Foi isso que determinou o presente veto".

    No relato, Pannunzio citou as reportagens que fez para falar sobre a economia, privação de alimentos e liberdade de imprensa. Ele lamenta não poder cobrir in loco a ditadura do país.

    Veja, abaixo, a íntegra do texto:

    O governo de Cuba negou-me um visto de entrada naquele país. Do ponto de vista pessoal, não perdi grande coisa. Mas o prejuízo profissional não foi pequeno. Eu iria àquela ilha anacrônica para cobrir a visita da presidente Dilma Rousseff. Não pude. Os ditadores locais e seus asseclas são dados a chiliques.

    Creio que só conseguirei voltar a Cuba quando cair a ditadura dos irmãos Castro. Creio, portanto, que não deve demorar muito. Estive lá uma única vez, há exatos dois anos, para realizar uma série de reportagens para o Jornal da Band. Foi isso que determinou o presente veto.

    Explico. Como todo mundo sabe, Cuba é uma ditadura das piores — nem digo mais “das maiores”, “das mais duradouras”, porque isso é muito óbvio e não exprime o que eu realmente gostaria de transmitir. Ainda mantém pelo menos 50 cidadãos encarcerados como presos políticos por delitos de opinião. Isso sim ilustra bem o que vem a ser uma ditadura.

    Quando estive lá, fiz uma série mostrando como é aquele enclave stalinista renovado. Uma economia destroçada (pelo embargo americano); privação de alimentos; zero de liberdade de imprensa, opinião e crítica; prostituição epidêmica (por dez dólares você come até uma prima distante do Fidel); falsificação descarada de charutos; corrupção endêmica; etcétera.

    Em 2012, franquearam-me o direito de permanecer em Havana por oito dias. No terceiro, assim que a presidente Dilma se foi, um policial — isso mesmo, policial — do departamento de imprensa (deveria se chamar departamento de censura) do governo disse que eu deveria deixar o país imediatamente. Respondi que não, que permaneceria até a expiração do visto, o que efetivamente ocorreu.

    Mas não sem enfrentar muita coação — velada e explícita — para sair de Cuba. Nosso motorista era araponga. A gerente do hotel era araponga. Todo mundo em Cuba é araponga. Tentaram de tudo para nos constranger — a ponto de ‘plantarem’ uma puta no nosso hotel para nos induzir ao cometimento de um crime (lá, apesar de ser a segunda profissão mais numerosa, perdendo apenas para o serviço público, a prostituição é crime).

    Se ferraram. A prostituta não passou do bar no saguão do hotel. Não ‘conseguiu’ subir ao meu apartamento para configurar a situação ‘delituosa’. Ficou possessa, bebeu litros de rum 7 Años, tomou um tombo e, no final, ainda figurou anonimamente como personagem de uma das matérias que produzi.

    Só para registrar (como uma curiosidade periférica): a puta usava saia balonê branca, sapatinho branco e meias rendadas três-quartos. Parecia uma gorda colegial da década de 50, fazendo bom par para o BelAir que a deixou na porta do nosso hotel.

    Mas as putas, que também fazem dobradinha como arapongas, não são o cerne do problema. Por 20 dólares americanos, elas até sentem que te amam. Os caras do governo, não. Pode dar 200 dólares pra eles que eles vão te odiar de jeito nenhum. Porque é moda desde os anos 50 detestar jornalistas que não batem continência para El Comandante. Estes, os jornalistas do Granma e congêneres, que também dobram o turno como arapongas, são fiéis e monogâmicos: amam só (e tudo) o que os ditadores seus patrões fazem.

    Quem já esteve lá sabe muito bem o que estou dizendo. Quem não teve a oportunidade pode ver minhas matérias aqui, aqui e aqui. Elas estão bem atuais.

    De resto, há apenas uma coisa a lamentar. Não vou poder acompanhar in loco o ocaso da ditadura Castro.

    Que pena!

  • Mais uma do Barbosão.

    STF paga diárias de Barbosa na Europa

    Em férias, presidente da Corte receberá ajuda por período de 11 dias; tribunal diz que ele fará duas palestras, em Paris e em Londres

    14 de janeiro de 2014 | 23h 06

    Notícia  A+ A-inCompartilhar2Felipe Recondo - O Estado de S. Paulo

    Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, receberá 11 diárias, no valor total de R$ 14.142,60, durante suas férias, para proferir duas palestras - em Paris (França) e Londres (Inglaterra). Dados do tribunal mostram que Barbosa receberá diárias para viajar no período de 20 a 30 de janeiro.

    Veja também:
    Presidente vai interromper férias, informa Supremo
    João Paulo deve ser preso só em fevereiro, após férias de Barbosa

    A primeira palestra que Barbosa fará está marcada para o dia 24 em Paris, segundo a assessoria do Supremo. A segunda ocorre cinco dias depois, em Londres. Até esta terça-feira, 14, os eventos não constavam da agenda oficial do presidente do Supremo. Não há, também, informações sobre sua agenda para esta quarta-feira e os demais dias.

    O cronograma do evento francês, publicado no site da Agence Nationale de la Recherche - uma agência do governo francês dedicada à pesquisa científica - indica que Barbosa fará uma palestra de 30 minutos sobre a influência da publicidade das sessões do Supremo, transmitidas ao vivo pela TV Justiça, na racionalidade das decisões do tribunal.

    Na segunda palestra, marcada para o dia 29 na Inglaterra, o presidente do Supremo falará sobre o funcionamento da Corte, em colóquio organizado pelo King’s College de Londres.

    Oficialmente, Joaquim Barbosa está em férias. Voltará ao Supremo apenas no início de fevereiro, para a abertura do ano do Judiciário. No final do ano passado, após a última sessão plenária do tribunal, o ministro disse em entrevista que tiraria 20 dias este mês - do dia 10 ao dia 30.

    Na ocasião, em entrevista gravada, ele disse que descansaria até o fim de janeiro. Perguntado sobre seu destino durante as férias, respondeu: "Você está querendo saber demais".

    Entretanto, ele antecipou a saída e deixou pendente o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por envolvimento no esquema do mensalão. De acordo com informações do tribunal, não houve tempo hábil para que ele assinasse o mandado antes de viajar.

    João Paulo permanece em liberdade, em Brasília, à espera de uma decisão da Corte. Internamente, a decisão de seu presidente de viajar antes de anunciar uma decisão para o caso do petista provocou críticas entre colegas de tribunal.

    Interinos. Com a saída do ministro para as férias, assumiu interinamente o comando do STF a ministra Cármen Lúcia. No início da próxima semana, ela deixa o posto e em seu lugar assume temporariamente o ministro Ricardo Lewandowski. Tanto Carmen como Lewandowski deverão deixar a tarefa de assinar o mandado do deputado do PT para Barbosa.

    A defesa de João Paulo entende que nenhum dos dois ministros teria poder para determinar a prisão imediata do parlamentar. Tal decisão caberia somente a Barbosa, que é o relator do processo. De fora do País, conforme integrantes do tribunal, Barbosa não poderia assinar a ordem de prisão.

    Além dessa pendência, o presidente da Corte tem de decidir também se ordena a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), igualmente condenado por envolvimento no esquema do mensalão, mas que permanece em sua casa em Levi Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro, aguardando a decisão do relator sobre seu caso.

    Barbosa programou sua volta ao tribunal para a abertura do ano judiciário, no dia 3 de fevereiro. No rol de processos pendentes estão, entre outros, os recursos de parte dos condenados no processo do mensalão, o julgamento dos planos econômicos e o pagamento de expurgos decorrentes da correção das cadernetas de poupança - além da questão da constitucionalidade do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas.

     

     

    • Nassif e comentaristas do

      Nassif e comentaristas do blog, alguém poderia me explicar porque temos que pagar pro barbosinha dar palestra na França??????

  •  
    alexandre schwartsman
    l
    A

     

    alexandre schwartsman

    l

    A face oculta da inflação

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/alexandreschwartsman/2014/01/1397840-a-face-oculta-da-inflacao.shtml

    ...............................................................................................................................................................................................

    TIM

    Há uma lição na experiência mexicana que deveríamos introjetar: todo oligopólio legalmente protegido, como é o nosso setor de comunicações, torna-se preguiçoso no desenvolvimento tecnológico e contenta-se em explorar o consumidor indefeso. Forçar, por exemplo, como sugerem os interessados, a venda da TIM para os atuais operadores (com mais dinheiro do governo) seria um erro trágico, pelo qual pagaríamos em alguns anos. Como se viu no México, as consequências vêm sempre depois... 

     

    Antonio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda (governos Costa e Silva e Médici)

     

    Opportunity critica reportagem de livro sobre a operação Satiagraha

    Sobre a reportagem "Livro examina investigação sobre Daniel Dantas" ("Poder", ontem) é preciso esclarecer que o livro da Geração Editorial foi feito para proteger os que articularam ações –ancoradas em crime– contra o Opportunity. Visa constranger a Justiça e o Ministério Público na esperança de que os crimes cometidos pelo delegado Protógenes Queiroz, pelos agentes da Abin e pelos contratantes da operação deixem de ser desvendados como têm sido até agora. O livro divulga "provas" forjadas e distorce a lógica nas acusações que faz. A editora é responsável por alguns dos livros mais comprometidos com a difamação nos últimos tempos. Na Satiagraha, as prisões foram julgadas ilegais pelo STF e a operação policial foi julgada ilegal pelo STJ.

    ELISABEL BENOZATTI, assessora de comunicação do Opportunity (São Paulo, SP)

    .................................................................................................................

    Frederico Vasconcelos

    O jornalista Rubens Valente, repórter daFolha, está lançando o livro “Operação Banqueiro”, com documentos inéditos e novas transcrições de gravações sobre a Operação Satiagraha. Ele diz que pretende “lançar alguma luz” sobre como Daniel Dantas, do grupo Opportunity, “escapou da prisão com apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o jogo, passando de acusado a acusador”.

    Valente recebeu o prêmio Esso de Reportagem em 2001 e o Grande Prêmio Folha em 2002 e 2010, em parcerias. Ele acompanhou desde 2001 quatro investigações sobre negócios de Daniel Dantas: o caso Banestado, a Operação Chacal, a CPI dos Correios e a Operação Satiagraha.

    O repórter formou um acervo de 62 mil arquivos virtuais, copiou mais de 3.500 páginas dos processos e entrevistou cerca de 40 pessoas. “Quase tudo é considerado sigiloso”, diz.

    http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2014/01/10/livro-questiona-investigacao-sobre-dantas/

     

  • Agronegócio salva balança

    Agronegócio salva balança comercial com saldo recorde de US$ 82,9 bilhões

     

     

     

    Depois de assegurar as condições para que o Brasil alcançasse sucessivos recordes em sua balança comercial nos últimos anos, a agropecuária confirmou sua importância para o desempenho das exportações e da economia do país em 2013, conforme dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

    O crescimento de 4,3% das exportações do agronegócio, que totalizaram US$ 99,97 bilhões no ano, é quase duas vezes maior que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) estimada pelo governo para 2013.  
    De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2013, a participação do setor na balança total atingiu percentual de 41,3%, contra 39,5% em 2012.

    O saldo da balança do agronegócio fechou o ano em US$ 82,9 bilhões, o que representa um crescimento de 4,4% em relação ao ano anterior. Sem o bom desempenho do setor agropecuário, resultado das exportações totais do Brasil teria sido ainda pior que a redução de 1% registrada em 2013. 

    Da lista de 10 produtos recordistas de vendas externas, divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), seis são agropecuários: soja em grão, farelo de soja, carne bovina, milho, celulose e couro. Além disso, os quatro primeiros lideram esse ranking.

    No ano passado, os embarques do complexo soja ultrapassaram o faturamento obtido com as vendas externas de petróleo e derivados. As vendas de soja em grão, óleo e farelo somaram US$ 30,96 bilhões em 2013, enquanto os embarques de petróleo e derivado renderam US$ 22,37 bilhões.

    O complexo soja quase alcançou os valores faturados pelo minério de ferro, principal item da pauta exportadora do país. Enquanto o primeiro respondeu por 12,8% das vendas externas, o outro representou 13,4% dos embarques.

    Para 2014, a expectativa é de manutenção de taxas expressivas de crescimento das exportações de soja, reflexo da previsão de colheita de mais uma safra recorde no Brasil. O embarque de grandes quantidades do grão vai compensar eventuais recuos dos preços internacionais da commodity.

  • A Maconha da Monsanto

    A Monsanto pretende patentear uma nova semente de cânhamo transgênico para cultivo no Uruguai. Por sua vez, a Fundação Open Society e o grupo Drug Policy Alliance - DPA, planejam comercializar a maconha sob suas próprias marcas.

    RT | 11 de janeiro de 2014

    Imagem: AreaX

    O bilionário americano George Soros está entre os acionistas da Monsanto e também está por trás de duas organizações não-governamentais que promovem a descriminalização da maconha no Uruguay.

    Soros promoveu o forte lobby sobre as autoridades uruguaias para antecipar a descriminalização da maconha no país sul-americano, de acordo com relatos de muitos blogueiros durante vários meses. 

    A mídia revelou que o financiamento da campanha televisiva para a 'regulamentação responsável' da maconha no Uruguai foi de cerca de US $ 100.000. 

    Segundo os críticos, o objetivo da Monsanto e das organizações fundadas por Soros, o famoso investidor nascido na Hungria, é encontrar um novo mercado para ser regulado de acordo com os próprios interesses.

    De acordo com a avaliação de analistas da situação uruguaia, há um interesse particular no novo produto desenvolvido pela empresa especializada em sementes transgênicas, que é apontado como maconha medicinal.

    O cânhamo híbrido, geneticamente, modificado poderia conter maior princípio ativo, acreditam os especialistas. 

    Eventualmente, a Monsanto poderia patentear e comercializar estas drogas, aproveitando-se de sua condição monopolista, apesar da controvérsia sobre o uso da maconha para fins medicinais em diferentes países. 

    A indústria farmacêutica francesa promoveu o lançamento de uma droga medicinal  com base canabinóide. 

    A mesma classe de compostos orgânicos é parte de dezenas de medicamentos, cremes e aditivos alimentares fabricados na República Tcheca. 

    [video:[video:http://youtu.be/bPq02IPszzE%5D%5D

    O Canadá se destaca como o maior mercado potencial para a cannabis geneticamente modificada (OGM). 

    O governo canadense contatou Montevidéu para avaliar a compra de maconha logo após ser aprovada a venda e a distribuição de cannabis no país.

    ***

    No seu site a Drug Policy Alliance - DPA é definida como a principal organização do país para a promoção de políticas de drogas que são fundamentadas na ciência, na compaixão, na saúde e nos direitos humanos.

    ***

    http://www.drugpolicy.org

    http://actualidad.rt.com/tag/Monsanto

    http://www.lr21.com.uy/comunidad/1111412-denuncian-a-monsanto-tras-campana-pro-legalizacion-de-marihuana-transgenica

    http://actualidad.rt.com/actualidad/view/116636-polemica-uso*marihuana-medina-argentina

    http://actualidad.rt.com/ultima_hora/view/116299-uruguay-exportar-marihuana-canada

     

Recent Posts

Comunicação no RS: o monopólio que gera o caos, por Afonso Lima

Com o agro militante para tomar o poder e mudar leis, a mídia corporativa, um…

9 horas ago

RS: Por que a paz não interessa ao bolsonarismo, por Flavio Lucio Vieira

Mesmo diante do ineditismo destrutivo e abrangente da enchente, a extrema-direita bolsonarista se recusa a…

11 horas ago

Copom: corte menor não surpreende mercado, mas indústria critica

Banco Central reduziu ritmo de corte dos juros em 0,25 ponto percentual; confira repercussão entre…

11 horas ago

Israel ordena que residentes do centro de Rafah evacuem; ataque se aproxima

Milhares de pessoas enfrentam deslocamento enquanto instruções militares sugerem um provável ataque ao centro da…

11 horas ago

Governo pede ajuda das plataformas de redes sociais para conter as fake news

As plataformas receberam a minuta de um protocolo de intenções com sugestões para aprimoramento dos…

12 horas ago

As invisíveis (3), por Walnice Nogueira Galvão

Menino escreve sobre menino e menina sobre menina? O mundo dos homens só pode ser…

15 horas ago