Fora de Pauta

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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • A mente de Trump

    A mente de Trump

    Psicanalistas amadores tentam decifrar a efígie Donald Trump. É maluco mesmo ou está apenas fazendo gracinha?

    03/08/2016 16:51 10 

     

    Donald Trump, pré-candidato republicado à Presidência dos EUA. Foto: Reprodução/donaldtrump.com

    Será que Donald Trump é louco? Essa pergunta vem ganhando força na mídia americana recentemente. É verdade que metade do país – especialmente os democratas – já vinha questionando a sanidade mental do candidato republicano à presidência há algum tempo. Porém, agora, o assunto transformou parte da imprensa em sofá de psicanalista com atendimento por 24 horas.

    O que se tenta é um diagnóstico de distúrbio mental do milionário nova-iorquino. Não se chegou ainda a um consenso. Mesmo porque os psiquiatras profissionais não arriscam palpites: estão impedidos de fazê-lo pelo código de ética da profissão. E mesmo que algum tenha vasculhado a mente do paciente, estariam proibidos por lei de revelar diagnósticos ou mesmo parte de suas conclusões. A dúvida sobre os miolos abaixo daquele “algodão doce sabor laranja” que coroa o Donald continuará.

    Razões para tal desconfiança não faltam. O destempero verbal do candidato é mundialmente famoso. Mais recentemente comprou briga com os pais do soldado americano muçulmano, Khizr Khan- Medalha de Ouro por heroísmo e morto em combate no Iraque- causando repúdio até mesmo de republicanos. A lista de impropriedades é enorme.

    Seu percurso pelo país e pela mídia está repleto de mentiras – algumas pueris e outras muito sérias – que ele simplesmente atira ao ar. Só para citar a mais recente: declarou que os debates entre ele e Hillary foram programados para não dar audiência e favorecer a democrata, porque vão coincidir com dois jogos do campeonato de futebol americano. Afirmou que recebeu uma carta da National Footeball League – a federação daquele esporte – dizendo que a organização estava descontente com esta agenda. Isso, mesmo sabendo que a imprensa verificaria a falsidade em poucas horas. A NFL imediatamente negou ter enviado qualquer correspondência a respeito. A agenda dos debates foi feita muito antes de se conhecerem os candidatos que participariam.

    O comentarista e âncora da emissora a cabo “MSNBC”, Lawrence O´Donnell, há meses vem questionando a saúde mental de Trump. Mas o jornalista é homem confessadamente de esquerda. Não foi levado a sério. Até agora, quando outros americanos passaram a analisar o candidato. O´Donnell na semana passada exibiu uma lista de características que ajudam psicólogos e psiquiatras a diagnosticarem pacientes narcisistas, um sério distúrbio de personalidade. São quesitos que devem vir acompanhados de sessões profissionais de análise com os sujeitos. Porém viraram mania na Internet, propalados por Drs. Freuds amadores.

    Auto centrado. Suas necessidades são supremas.Sem remorsos por erros cometidos ou ofensas.Não confiável.Não se importa com as consequências de seus atos.Projeta falta nos outros. Sempre culpa aos outros e nunca tem culpa.Pouca ou nenhuma consciência.Insensível às necessidades e sentimentos dos outros.Tem boa fachada (persona) apenas para impressionar e explorar os outros.As pessoas só servem para serem manipuladas para suas necessidades.Baixa tolerância ao estresse. Facilmente irritável, com rompantes de ira.Racionaliza facilmente. Distorce conversas para ganho próprio em detrimento dos outros. Caso pego em contradição ou mentira, muda logo de assunto ou fica irado.Mentiroso patológico.Tremenda necessidade de controlar os outros, situações ou conversas.Sem valores reais: tudo é situacional.Geralmente é percebido como alguém que tem empatia e compreensão, usando isso para sua própria vantagem.Bravo, mercurial, emburrado.Usa o sexo como controle.Não divide emoções.Controlador de conversas. Tem de ter a primeira e última palavras.Vagaroso no perdão, carrega ressentimentos por longo tempo.Tem vida secreta, esconde dinheiro, conhecidos e atividades.Gosta de importunar os outros, criar o caos e desequilibrar sem muita razão para isso.Temperamental, muda do afável ao bravo sem muita provocação.Repetidamente falha em honrar compromissos financeiros.Raras vezes expressa gratidão.Dado à grandiosidade. Acha que sabe mais do que os outros e está sempre certo.Incapaz de perceber como os outros o veem. Ultra defensivo quando confrontado: nunca é falta dele.Às vezes chega às lágrimas. Mas é apenas um show ou frustração e não tristeza.Gosta de quebrar o espírito de pessoas para mantê-los dependentes.Necessita de ameaças para manter as pessoas junto a ele.

        A lista vai a 46 itens e é muito longa para este espaço. Mas em todos os quesitos é possível ver Donald Trump. Será que ele é?

    Link curto: http://brasileiros.com.br/aHMPPTags:  10 #Osmar Freitas Jr.

    Jornalista há 41 anos, vive há 31 nos EUA como correspondente. Trabalhou na Folha, Estadão, Jornal do Brasil, IstoÉ, Época e Record

     

    • Trump, Hillary & Cia

      As LOUCURAS sobram, para aqueles que os mesmos, em seus DESVARIOS IMPERIALISTAS consideram como suas COLÔNIAS.

      Lembram-se daquele ataque com mortes na África, que o então prisidente Clinton efetuou, quando foi pego de caso com a estágiaria. Foi a maneira do ditador , vingando-se, mostrar quem mandava nos eua e no mundo. Agora quer voltar com sua tropa através da patroa, que diga-se de passagem não é nem um pouco diferente do referido.

      Além disso, lista de características do grave disturbio de narcisismo, encaixa-se perfeitamente nos golpista da democracia brasileira, lacaios dos estados unidos.

      Eleições 2016 nos eua: Coroamento da neurose imperialista.

  • O lançamento foi ontem, o testemunho contra o golpe ficou:

    http://www.justificando.com/2016/08/04/juristas-se-encontram-hoje-para-discutir-democracia-em-lancamento-de-livro/ 

     

    Quinta-feira, 4 de agosto de 2016

    Juristas se encontram hoje para discutir democracia em lançamento de livro

    O criminalista e colunista do Justificando Leonardo Yarochewsky convida todos vocês, leitores cariocas (ou de passagem pelo Rio de Janeiro), para o lançamento do livro Tchau, Querida Democracia, hoje (4), às 19 horas, na Livraria da Travessa. A obra é uma realização do Grupo Editorial Letramento em parceria com o Justificando.

    A obra se desdobra em tratar dos últimos episódios políticos que aconteceram no Brasil, e que afastaram a presidenta Dilma Rousseff de seu cargo. Para Yarochewsky, que vem tratando do tema há muito tempo, o impeachment, de natureza política-jurídica, foi aprovado sem que sequer tenha comprovado as práticas de crime de responsabilidade da presidenta, o que configurou como um claro golpe "contra o Estado democrático de Direito" daqueles que "juraram defender a Constituição, mas que não se envergonharam em rasgá-la diante do povo brasileiro".

    Além disso, o criminalista escreve sobre sua tese de que o "golpe" em curso no Brasil aconteceu muito antes da aprovação do pedido de impeachment no dia 17 de abril deste ano pela Câmara dos Deputados. Na verdade, vem se desenhando desde que o nordestino Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo mais alto do país em 2002, gerando incômodo nas classes mais abonadas do país.

    Para conferir o desenrolar dessa história, adquira aqui o livro.

     

  • Mas, infelizmente, ainda há lugares que discriminam as mulheres.

    Equidade

    A mãe adotiva de Buda foi a primeira monja histórica. A primeira a questionar por que as mulheres não podiam ser ordenadas

    Texto: Monja Coen

    http://bonsfluidos.uol.com.br/noticias/espiritualidade/equidade.phtml#.V6STG_lVikp 

     Monja Coen | Crédito: Michel Filho / Agência O Globo“Imaginem que todas as imagens de Buda sejam femininas. Imaginem que todos os grandes líderes tenham sido mulheres. Imaginem que apenas as mulheres tenham oportunidade de estudos superiores e que caiba aos homens servi-las, alimentá-las, lavar suas roupas.”  A lama budista do Havaí iniciara assim a reflexão sobre o tema a ser meditado naquele dia. Sua Santidade o 14º dalai-lama deixava as lágrimas escorrerem. Ao final, comprometeu-se: “Vou fazer o que puder para que haja equidade. Mas você sabe que não depende apenas de mim”. Ao ouvir essa história, lembrei-me das dificuldades da primeira monja histórica, Mahaprajapati Daioshô. Ela era a mãe adotiva de Buda, irmã de sua mãe biológica, que morrera uma semana após o parto. Também era esposa do rei Suddhodana, pai de Buda. Quando o jovem retornou como um renunciante e anunciou o caminho de paz que havia obtido, Mahaprajapati, cujo nome significa líder de uma grande assembleia, pediu para segui-lo como monja. “Não”, ele disse. “Se as mulheres deixarem o lar, o que será das famílias?”  Essa foi sua primeira resposta. Ela, porém, não a aceitou. Em uma sociedade patriarcal, como era a Índia na Antiguidade, a mulher que não tivesse um homem para protegê-la também era considerada uma pária. Muitas mulheres cujos maridos, fi lhos, primos, tios, sobrinhos, genros haviam morrido nas inúmeras batalhas de um país dividido não tinham mais família. Não conseguiam seu sustento. Mahaprajapati, como esposa do rei, lhes ensinava artes manuais para que, vendendo alguns artigos ou alimentos, pudessem manter a si e aos seus fi lhos. Com mais de 500 mulheres, ela seguiu Buda. Quando Ele fez um discurso para um grupo de pessoas, dizendo que todas, sem exceção, tinham a condição de obter a mesma iluminação que ele obtivera, seu atendente e primo, Ananda, solicitou a palavra: “Mestre, todas as pessoas incluem as mulheres também?”. “Claro que sim, Ananda!”, disse Buda. “Então, Mestre, por que o senhor não ordena Mahaprajapati?”, sugeriu Ananda.  Esse diálogo foi fundamental para a mudança de pensamento de Buda. Causas e condições favoráveis fi zeram com que eu conhecesse o budismo do grande veículo (mahayana) de uma ordem japonesa em que a igualdade entre monges e monjas vem ocorrendo desde a Segunda Guerra Mundial. Foi a monja Kojima Sensei que, durante e depois da guerra, viajou por todo o país, convencendo os líderes religiosos da necessidade de equivalência entre monges e monjas. Hoje temos os mesmos direitos e deveres. Mas, infelizmente, ainda há lugares que discriminam e maltratam as mulheres. Que a compaixão traga sabedoria aos corações herméticos. Homens e mulheres que dedicam sua vida a um caminho espiritual devem ser igualmente honrados e podem fazer sua parte para que todos os seres sejam felizes e encontrem a plenitude

     

  • O Sono, obra de Salvador Dali

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dal%C3%AD

    Dá um sono danado na gente, quando observa o quanto que a história se repete no Brasil:  em 1998 foi lançado aqui o livro Seja Feita a Vossa Vontade, reportagem  de Gerard Colby com Charlotte Dennett,  que - segundo  a apresentação feita pela Folha - mostra(va)  "como a intriga da Guerra Fria uniu a poderosa família Rockefeller, missionários protestantes e a Casa Branca para explorar riquezas e conquistar fronteiras no Terceiro mundo. O livro também revela nomes de políticos, instituições e empresários brasileiros e americanos envolvidos numa trama que teve influência direta na História do Brasil." 

     

     

  • Empreiteiras e grana, assunto corriqueiro no passado

    Em 17 de outubro de 1998 foi publicada na coluna de Joyce Pascowitch, Caderno Ilustrada,  Folha de São Paulo, a seguinte nota:

    Abajur

    Francisco Rossi e José Aristodemo Pinotti bem que foram rapidinho.

    Mas os grandes financiadores da campanha do PDT - leia-se os empreiteiros - não estão encontrando espaço para manobras na seara de Paulo Maluf.

                                                                    *

    Lá, esse "departamento" já está completo.

     

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