Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

Lourdes Nassif

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  • ENQUANTO HOUVER CHAMPAGNE HÁ

    ENQUANTO HOUVER CHAMPAGNE HÁ ESPERANÇA - Biografia de Zozimo Barroso do Amaral por Jaquim Ferreira dos Santos com esse sugestivo titulo. Sempre tive fascinio pelos colonistas sociais dos anos 50 e 60, epoca de minhas circuladas juvenis. Foi o apageu do colunismo social, no Rio Jacinto de Thormes (pseudonimo de Maneco Muller), Ibrahim Sued e Zozimo, com outros como Jose Mauro e em São Paulo Marcelino de Carvalho e Tavares de Miranda.

    Era uma epoca de ouro com a emergencia dos nouveaux riches mas com a ainda forte presença da elite antiga, Jose Mauro

    definiu seis camadas sociais nos anos 50, no seu livro "Café Society", Nassif teve o prazer de conhecer o Jose Mauro,

    o Rio dos anos 50 teve sua epoca dourada de glamour, dinheiro, negocios e poder politico, tudo junto e misturado na piscina do Copa onde se ganhavam licitações, comprava-se bancos e nasciam e acabavam romances.

    O Bife de Ouro, emblematico restaurante do Copa era o point do business e da elegancia, Ibrahim e Jacinto cada um tinha suas listas das "Dez Mais Elegantes" e de seus respectivos " Os Dez Mais Elegantes", as listas coincidiam em alguns nomes e divergiam em outros mas Carmen Mayrink Veiga, Loudes Catão e Teresa Sousa Campos estavam sempre nas duas listas. As recepções que contavam eram de black tie e longos, o mundo da politica se misturava bem com politicos elegantes e charmosos como Francisco Negrão de Lima, Alencastro Guimarães, Danton Coelho, Amaral Peixoto, os irmaos Seabra, reis dos cavalos de corrida, os Peixoto de Castro, donos da Loteria federal, os Guinle,

    Hugo Gouthier, os anos 50 era a epoca de ouro das boites, mais de 50, onde a noite terminava ao raiar do dia, todos se conheciam e as mesas se intercambiavam, havia mesas famosas onde o dono cativo  pagava a conta como João Jabour, o dinheiro corria muito solto.

    Já o colunismo social de São Paulo era muito diferente, então uma sociedade mais fechada e com um dinheiro mais solido e mais conservador, o arbitro da elegancia era Marcelino de Carvalho, mestre das boas maneiras e seu rival Tavares de Miranda, ex-comunista que dominou o colunismo social da FOLHA por 30 anos, Tavares foi uma especie de rei não coroado nos anos do regime militar. No Rio Jacintho de Thormes cultivava uma sociedade mais antiga e Ibrahim os novos ricos. Zozimo foi uma especie de fecho desse ciclo dourado já em uma fase de um colunismo mais misturado.

    A nova biografia de Zozimo, de mais de 600 paginas, foi presente de Natal de minha filha, razão de meu comentario.

    Brasil dos bons tempos, da inflação morena, do dinheiro facil, de poucos pudores, tudo era politicamente incorreto, nada era muito honesto, nem o whisky,  e a liberdade total nos negocios e na politica, velhos tempos dourados.

    A famosa charge do "Amigo da Onça" na revista O CRUZEIRO retrata o clima da época: Alguem liga para a Alfandega do Rio, o telefone atende > pode me chamar o contrabandista Peixoto ? Responde do outro lado > Um momento, ele já vai atender " pano rápido.

    • Anos dourados para poucos,

      Anos dourados para poucos, pouquissimos!

      Enquanto isso a maioria da populacao vivia na pobreza, na miseria, era explorada, analfabeta, sem direitos trabalhistas e sociais, e o dinheiro nao era facil de ganhar e nem corria solto.

      Para quem viveu entre os poucos, deve trazer boas recordacoes.

      Agora, para quem viveu a realidade da maioria, praticamente so contabiliza tristeza e diifculdades.

      Como dizia minha mae, recordar eh viver!

      Boas recordacoes, Andre, e feliz celebracoes!

      • O que mudou

        Hoje há muito menos miséria do que nos tempos antigos. Mas o que mudou? O povo mudou, e amadureceu. A tecnologia hoje também é outra. Nos anos 60 a media era de 6 filhos por mulher, hoje é de 1,74. Com uma taxa de natalidade tão alta na época era difícil conseguir alimentação, habitação, empregos, e por consequencia a miséria sempre vencia o crescimento econômico, por maior que fosse. 

        A equação da miséria é uma equação na qual entram as variáveis do crescimento do PIB, a distribuição de renda e o crescimento vegetativo da população. Quanto mais gente nasce, maior tem de ser o crescimento do PIB para dar conta de incluir estes novos cidadãos . Por isto, uma queda de natalidade como ocorreu na década de 1990, e 2000, resultou em diminuir em muito a miséria, o desemprego, alguns anos depois. Tudo isto combinado com crescimento expressivo do PIB tirou 40 milhões de pessoas da miséria. 

        Era uma época em que não se contavam com colheitadeiras para produzir alimentos, tudo era produzido  na enxada, por isto hoje o acesso a alimento mais barato é mais fácil do que naqueles tempos. Cada colheitadeira produz por 100 trabalhadores rurais. 

        Talvez daqui há uns 50 anos, quando a natalidade cair mais ainda, a miséria diminua mais ainda e olhem pra trás, para os nossos dias com pesar, pelo que vivemos hoje. 

  • A estúpida divisão da esquerda

    Surgem hoje duas noticias importantes na Folha de São Paulo de hoje, que ilustram e corroboram o fato de que aspectos religiosos e comportamentais estão afetando radicalmente as posições políticas de grande parte da população brasileira. A esquerda, depois do segundo mandato do Lula, começou a ser “minada” mediante o divisionismo absurdo entre eleitores da mesma base popular, atingindo o seu clímax na recente disputa no Rio de Janeiro. Acho que isso seja intencional, da parte da mídia e do mundo global.

    Junto com a nova subida de Lula nas pesquisas, aparecem novamente, em forma orquestrada, noticias e comentários relativos a esses assuntos comportamentais da sociedade, dirigidos a fomentar a torre de babel do povo, para dividir. Isso já foi visto nas eleições de 2014, onde Marina foi dividindo e capitalizando votos da esquerda, votos estes que fugiam do bombardeio comportamental, religioso e de orientação sexual, patrocinado por modernosos, muitos deste mesmo blog. Parece que estes estão voltando hoje à carga.

    Vejamos algumas notícias de hoje:

    “Nove entre 10 brasileiros atribuem a Deus sucesso financeiro”.

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1844383-nove-entre-dez-brasileiros-atribuem-a-deus-sucesso-financeiro.shtml

    “Nova geração representa 50% do total dos evangélicos. 56% dos jovens evangélicos são contra a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo e mais de 70% acreditam que mulheres que interrompem a gravidez deviam ir para a cadeia”.

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1844387-nova-geracao-de-evangelicos-ocupa-metade-dos-bancos-das-igrejas.shtml

    Ou seja, se observa claramente que existe uma enorme população de eleitores que são motivados por este tipo de apelo (religião e orientação sexual) e, se não tivermos cuidado de desvincular a campanha política da esquerda em relação aos aspectos religiosos e comportamentais, chegaremos novamente divididos a 2018.

    A tese que coloco neste post é que as grandes bandeiras dos dois primeiros governos do Lula: nacionalismo e democracia com viés social, que deram enorme maioria (inclusive com apoio do povo evangélico), estão sendo atropeladas por bandeiras religiosas e comportamentais que se antecipam equivocadamente (ou em forma esperta e intencional) dentro da luta política que vivenciamos no Brasil.

    A bandeira religiosa e comportamental é hoje a que comanda a intenção de voto. Vejamos:

    1.       A direita comportamental e fascista, estranhamente alimentada por grupos evangélicos que fogem da esquerda modernosa (PSol) e adotam aspectos radicais em termos de ordem e disciplina. O seu líder é o Bolsonaro;

    2.       A direita neoliberal tucana (aquele 1%). Somando coxinhas alienados, influenciados pela mídia global e tucana, vestem camisa da CBF e bandeira do Brasil, numa tentativa de deixar a esquerda apenas com cara vermelha e bolivariana (como falam, pejorativamente).

    3.       A esquerda convencional: nação, democracia com viés social, apoio às minorias. Hoje representada pelo PT e aliados;

    4.       A esquerda modernosa: verde (verdes mesmo) e comportamental (PSol), turbinada por movimentos neoliberais globais, que focam no consumo e na atomização da sociedade, do ponto de vista econômico e comportamental.

    5.       Ingênuos. Que fogem da esquerda comportamental e se refugiam nas suas igrejas e pastores. Estes grupos alimentam o chamado “centrão”.

    A esquerda modernosa parece com aquele sujeito que vestiu roupa de mulher para receber o seu diploma em academia militar. Inflamado, cheio de “direitos” da sua minoria e de motivação pessoal, mas desprovido de respeito pela sua instituição e pela maioria que a compõe. A esquerda caricata caminha para isso e, se não fosse pelo Lula, que nos faz lembrar as verdadeiras bandeiras mais importantes que estão hoje em jogo, estaríamos entregando a maioria dos votos para a direita, gratuitamente.

    O mesmo divisionismo foi feito nas eleições quando Collor foi eleito, dividindo a esquerda nacionalista do Brizola pelo lado mais modernoso que Lula trazia. Não deu outra, pois colocaram ao Lula no 2º turno e deram uma rápida rasteira nele. O medo da direita era contra Brizola (bandeira nacionalista) e não contra o Lula (embora Lula superou-se posteriormente e hoje leva junto as bandeiras do Brizola). Hoje o medo é contra uma esquerda unida, com as bandeira de Brizola e da democracia popular do PT, flamejando na frente. As tentativas serão de minar Lula e levantar alguém como Marina, ou um novo Eduardo Campos, se aparecer. Na época do Collor, antes deste decolar, tentaram até o Pelé e o Sílvio Santos.

    A recomendação aqui é para que a esquerda consiga fechar questão e fazer “unidade” em relação às bandeiras prioritárias para o Brasil de hoje, incluindo os evangélicos: salvar a nação brasileira do colonialismo, e colocar esta nação ao serviço da sua população. Não existe a priori o modelo comportamental da sociedade futura, existe primeiro o Brasil, a sociedade livre, democrática, justa socialmente e com plenos direitos e, finalmente, aí sim, essa sociedade será o que ela quiser e não o que nos achamos hoje que ela venha a ser, depois da terceira cerveja num boteco do Leblon, aguardando o pronunciamento do Temer na TV e a lavagem cerebral da rede Globo.

    No sentido figurativo: Primeiro uma nação onde viver. Segundo, esgoto para o bairro pobre e com banheiro legal para as famílias. Terceiro, aí sim, poderia ser discutido o terceiro banheiro em locais públicos, se a sociedade brasileira assim desejar, no momento pertinente, quando sejamos uma Suécia.

  • Segundo Aécio e a PF, o dono da cocaína é um marciano

    Temos que aguardar uma viagem espacial a Marte para prendê-lo. A apreensão da droga ocorreu em 25/11/2013. Portanto, há apenas 3 anos. A pasta de cocaína que, presumo, se encontra em um depósito da PF,  está começando a se estragar. A droga está avaliada em 80 milhões de reais, dinheiro que daria para ajudar bastante na eleição de um presidente da república. Foi um azar muito grande do "mineirinho" da Odebrecht.

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=bjSeA8DxZE8%5D

  • Rondon, o Militar da Paz

    Conto aqui a Maravilhosa História de Marechal Rondon, o Militar da Paz. Uma História de Honra, Lealdade e Dignidade.

    A maioria da população costuma achar que os militares são os vilões da história, e isto foi consequência dos 20 anos de ditadura militar com torturas, um período que manchou o curriculum desta Instituição.

    Mas nem sempre foi assim. As Forças Armadas já foram ocupadas por Heróis Valorosos como Marechal Rondon,  Marechal Lott, e tantos outros Militares de Valor.

    Marechal Rondon foi um oficial de alta patente do Exército brasileiro. Sua missão era passar linhas de telégrafo no início do século XX pela selva Amazônica, numa região dominada por tribos de índios " aguerridas ". Rondon tinha descendência de índios também.

    Rondon era um Pacifista convicto, ao estilo de Gandhi. Decidiu que seu lema seria:

    "Morrer se preciso fosse, matar nunca. "

    E o Heroico Marechal levou a sério seu lema por toda a sua vida. Rondon, não somente conseguiu passar as linhas de telégrafo, como também fez amizade com os " aguerridos " índios.

    Certa vez, Rondon estava no meio da selva, com sua tropa de soldados, e foram atacados por uma saraivada de flechas de índios. Rondon, ordenou a sua tropa que não reagisse, deixaram a chuva de flechas atingí-los.

    Contam as lendas que uma das flechas atingiu o peito de Rondon, mas ele não morreu. Os índios passaram a achar que ele tinha " poderes mágicos " quando na verdade onde a flecha atingiu tinha é uma medalha por baixo da farda, que estava na altura do coração e lhe salvou a vida. 

    Poderia afirmar sem medo de errar que só temos índios ainda neste país por causa do Marechal. Ele defendeu os índios por toda a sua vida, e ainda serviu de inspiração a outros sertanistas, como os Irmãos Villas Boas. Rondon criou o SPI, serviço de proteção aos Índios, a precursora da Funai.

    Em meio século, Rondon percorreu cerca de 40 mil Km no inóspito, deconhecido e hostil sertão. Muitos de seus soldados morreram de malária, ou por picadas de animais peçonhentos.

    Como todo bom humanista, Rondon era simples de bom trato com as pessoas, sem distinção. Na hora de fazer as refeições na selva, Rondon era o último a se servir. " O chefe deve ficar com as sobras ". " A comida é antes de tudo para os soldados " . Estas eram suas palavras.

    A Bravura e o Heroísmo Militar reviveram na figura de Rondon, que seguia intrépido sem medo da morte, no cumprimento de seu dever para com a Pátria.

     

    " “Ainda assim, na época, o que ele fez foi uma revolução na forma de pensar e agir em relação aos indígenas. O que havia antes eram propostas para exterminar os índios. Ou a alternativa religiosa, que buscava salvar não as vidas dos índios, e sim suas almas.(...)

    Um exemplo é uma declaração do marechal em 1910, em carta ao ministro da Agricultura: “Que lhes seja respeitada a posse da terra onde vivem, em todos os tempos violentamente invadidas pela civilização”. Rondon seguia algumas leis, que demonstram tanto sua busca da defesa dos índios quanto sua tentativa de “civilizá-los”. Em conferência realizada em 1940, ele as enumera: 1. Não afastar o índio do seu habitat, pois conhecemos o efeito desastroso desse afastamento. 2. Não forçá-lo a trabalhos e respeitar sua organização tribal. 3. Criar-lhe, pelo exemplo, e pelo fornecimento de coisas úteis, novas necessidades. 4. Induzi-los, por meios suasórios, aos trabalhos do seu agrado e que lhes forneçam recursos para a compra dos artigos correspondentes às suas novas necessidades. 5. Revelar-lhe, pelo ensino livre e adequado, novos horizontes de vida, selecionando os mais capazes para guias do seu povo. 6. Ter em vista, quanto aos trabalhos, o regime gregário de atividade indígena, não só na execução, mas, sobretudo, na distribuição dos produtos, o que impedirá toda tentativa de loteamento.

    Antes de tudo, o militar fazia com que seus comandados seguissem uma máxima: “Morrer se preciso for; matar, nunca”. Para garantir que seu ideal fosse respeitado, chegava a guardar as armas dos soldados que estavam sob seu comando. Homens de confiança que levavam à frente sua política também apostavam nessa ideia. “

    Site História viva

     

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    " Nos anos 40, época da Segunda Guerra Mundial, registrou-se uma discussão entre oficiais brasileiros e americanos, a respeito de seus líderes históricos. Na época os cinemas exibiam o filme “O intrépido general Custer”, com Errol Flynn, exaltando a figura daquele militar. Para por fim à conversa, um brasileiro afirmou: “vocês tiveram o (general) George Armstrong Custer, comandante do 7º Regimento de Cavalaria. Nós temos o general Cândido Mariano da Silva Rondon, que comandou o 5º Batalhão de Engenharia.” Custer foi um sanguinário, ambicioso e medíocre chefe militar, predador de índios. Foi morto ingloriamente na batalha de “Litttle big horn”  pelos siox. Rondon, como narrou Edilberto Coutinho, “terá sido, certamente, o único desbravador de terras selvagens, em qualquer época e lugar, a sair de sua empresa sem uma nódoa sequer de sangue no uniforme que tanto honrou.”

    Darcy Ribeiro finalizou seu discurso: “(...)  Marechal da Paz. Marechal do Humanismo. Protetor dos Índios. Aqui estamos os que cremos que a obra da vossa vida é a mais alta expressão da dignidade do povo brasileiro”.

    site overmundo

     

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  • Ao que tudo indica, Sérgio

    Ao que tudo indica, Sérgio Cabral não encontrou argumentos suficientes para sua defesa, e terminou sendo levado de sua residência direto pra cadeia em Bangu. 

    Sou funcionária aposentada pelo Estado do RJ, portanto, cheia de motivos para sentir até ódio dessa corja toda do PMDB, que se apossou do Governo para nos deixar em uma situação tão humilhante como a atual. Vale dizer que mesmo aposentada sempre vi o desconto de 11% destinado à Previdência no meu contracheque, o que reforça nossa indignação ao ver esses políticos dizerem que não há dinheiro nos cofres, etc.

    Por outro lado, sinto quase uma dor quando vejo a impresna e as redes sociais explorando tão exaustivamente as prisões de Sérgio Cabral e há pouco de sua esposa, com as fotos de ambos estampadas, com roupas verdes, cabelos raspados, numa exposição humilhante do ser humano. Agora, pra aumentar o ódio nas pesoas, em especial as atingidas diretamente pelos governos do RJ, divulga-se que o casal poderia ter direito a uma comida especial feita por parentes, mas com restrições, e até mesmo que os mensageiros as levassem em marmitas de plástico. 

    Até que ponto nós chegamos com essa justiça brasileira, que de ponta a ponta se expõe de forma tão cruel e ridícula quando quer apresentar seus argumentos para o encarceramento de políticos, empresários, e tantos antes privilegiados, apenas para fazer valer uma falsa impressão de que todos, e todos mesmo, independentes de quem possam ter sidos, vão pagar pelos seus atos. Na verdade, isso é apenas mais uma das falsetas que a justiça usa, e pede à imprensa que a ajude a aumentar sua maldade. 

     

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