Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  • Gunther Schuller

    Triste notícia. Faleceu neste domingo dia 21.06 o maestro Gunther Schuller. Trompista, compositor, regente, escritor, professor. Foi quem cunhou o termo "Third Stream" algo como "terceira via" para a fusão do jazz com a música clássica.

    Até agora só li notícias em inglês. Aí vão os links:

    http://slippedisc.com/2015/06/just-in-a-great-music-personality-has-died/?sthash.PC5fvkBs.mjjo

    http://necmusic.edu/archives/gunther-schuller

     

  • Factoide da Época, que mira Marcelo Odebrecht para pegar Lula
    Fonte: http://blogmeubrasilecoms.blogspot.com.br/2015/06/novo-factoide-da-revista-epoca-mirando.html  Antes de começar a entender o conteúdo deste texto, que desmonta um factóide da imprensa, quero que guarde muito bem os nomes a seguir: Diego Escosteguy, Felipe Coutinho e Thiago Bronzatto. Autores do texto sobre Marcelo Odebrecht na revista Época, que visa na verdade, atingir Lula e Dilma.A revista fez essa publicação que rendeu a capa, citando a prisão de Marcelo Odebrecht neste fim de semana (se quiser vê-la clique aqui). E a matéria é longa, cheia de opiniões dos pseudo-repórteres, baseada em "fontes próximas" aos citados.O texto informa que Marcelo e Emílio (seu pai) tiveram "acessos de raiva" após a ordem de prisão, e que soltaram frases comprometedoras que recaiam sobre Lula e Dilma ("se prenderem meu filho terão que arrumar três celas, uma pra mim, outra para Lula e mais uma para Dilma", diz a revista)!

    Agora, quero mencionar que os dois empresários, pai e filho, são pessoas centradas e equilibradas, que sabem muito bem o poder que as palavras possuem...são pessoas que analisam bem as consequências de suas palavras e não saem proferindo coisas estúpidas! Por isso que construíram o império que possuem hoje!
    Analise bem: Você acha mesmo que eles diriam um absurdo desses? Praticamente se entregando? É verossímil?
    Para qualquer conhecedor, é sabido que as prisões estão sendo feitas sem embasamento material e prova cabal (tanto que é preventiva), e não estão sendo concedidos habeas corpus devido a sumula 691 do STF que impede o supremo de conceder o pedido contrariando a decisão de relator de instância inferior (veja aqui e aqui). E obviamente Marcelo e Emílio sabem disso, uma vez que são auxiliados por excelentes advogados (que obviamente os orienta o que dizer e o que não dizer), e não me espantarei quando Marcelo sair da prisão, e ainda acionar à justiça contra o estado por danos morais.

    Lembro também que a Odebrecht possui um patrimônio que lhe permite a aquisição de qualquer financiamento que a empresa desejar...pois há garantia para os bancos! Ou seja, a empresa possui todos os pré-requisitos para financiamentos: Patrimônio a ser dado como garantia, know-how dos serviços e credibilidade no mercado. E aos que se espantam devido a maior parte dos lucros da empresa terem sido obtidos nas gestões federais do PT, digo-lhes que isso se deu devido o maior programa de investimentos em infraestrutura que esse país já teve, o PAC e o PAC2. Uma coisa obvia para quem sabe e entende a história do país e o que ocorre nos dias de hoje. Agora, sobre pagamentos de propina, apenas os tribunais poderão nos revelar, e com certeza o farão se houverem! Mas vamos nos ater ao factoide da revista Época, e para isso temos que salientar o tipo de expediente que Diego Escosteguy e seus comandados costumam praticar no comando de uma das diretorias da revista. Diego Escosteguy forjou uma entrevista com Joaquim Barbosa, que repudiou a atitude lamentável do pseudo-jornalista (veja aqui)!Diego Escosteguy já tentou montar uma farsa para pegar Lula, lhe imputando crime de tráfico de influência...mas pena que Lula era apenas um EX-PRESIDENTE....ou seja, como não detinha mais cargo público, ele não cometeu crime algum (veja aqui), então poderia viajar e fazer palestras para empresas o quanto quisesse, assim como FHC também o fez!Diego Escosteguy forjou uma matéria tentando incriminar a diretoria da Petrobrás com um suposto lobista, e disse que tinha áudios que comprovavam a acusação! Mas quando ele as publicou, podíamos ver uma sequência de cortes, e mesmo assim a conversa gravada não incriminava uma pessoa sequer (vejaaqui)! Mostrando mais uma vez o jornalismo de esgoto que jovens estagiários, que logo depois são promovidos a diretores por fazerem o gosto do chefe, estão costumados a fazer!Diego Escosteguy se revelou um militante de direita, que não consegue esconder seu ódio visceral contra o PT e por tudo que a esquerda representa (veja aqui)!Nem o sindicato dos jornalistas deu ouvidos a Diego Escosteguy, devido ele já ser uma figura conhecida, exatamente pelas suas abordagens tendenciosas e farsescas (veja aqui).Considerando os argumentos acima, e vendo que esses jornalistas apenas baseiam suas reportagens mirabolantes em "fontes próximas", manipulações, deduções e ocorrências inverossímeis, dá para levar a sério?

  • A encíclica 'Laudato si' na visão de Leonardo Boff.

    Domingo, 21 de junho de 2015 

    O grito da Terra

     

    "Na encíclica Laudato si’, lançada nessa semana, o papa Francisco traz uma grande surpresa: ele elabora o tema dentro do novo paradigma ecológico, coisa que nenhum documento oficial da ONU até hoje fez". O comentário é de Leonardo Boff em texto publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, 20-06-2015. O texto será publicado como um capitulo de um livro italiano, Curare la Terra (Editrice Emi, Bologna 2015). O texto também foi publicado pelo jornal La Repubblica, 20-06-2015.

    Eis o texto.

    Em encíclica tomada de poesia, advertências e esperança, Francisco escreve como o pastor zeloso pela casa comum e pelos seres, especialmente os pobres, que nela habitam.

    É a primeira vez que um papa aborda o tema da ecologia no sentido de uma ecologia integral (portanto, que vai além da ambiental) de forma tão completa. Na encíclica Laudato si’, lançada nessa semana, o papa Francisco traz uma grande surpresa: ele elabora o tema dentro do novo paradigma ecológico, coisa que nenhum documento oficial da ONU até hoje fez. Fundamental é seu discurso com os dados mais seguros das ciências da vida e da Terra. Ele lê os dados afetivamente, com inteligência sensível ou cordial, pois discerne que por trás deles se escondem dramas humanos e muito sofrimento também por parte da mãe Terra.

    A situação atual é grave, mas o texto do papa Francisco sempre encontra razões para a esperança e para a confiança de que o ser humano pode encontrar soluções viáveis. Honra os papas que o antecederam, João Paulo II e Bento XVI,citando-os com frequência. E algo absolutamente novo: seu texto se inscreve dentro da colegialidade, pois valoriza as contribuições de dezenas de conferências episcopais do mundo inteiro - dos Estados Unidos, da Alemanha, do Brasil, da Patagônia-Comahue, do Paraguai. Acolhe as contribuições de outros pensadores, como os católicos Pierre Teilhard de Chardin, Romano Guardini, Dante Alighieri, de seu mestre argentino Juan Carlos Scannone, do protestante Paul Ricoeur e do muçulmano Ali Al-Khawwas. Por fim, os destinatários são todos os seres humanos, pois todos são habitantes da mesma “casa comum” (expressão muito usada pelo papa) e padecem das mesmas ameaças. Francisconão escreve na qualidade de mestre e doutor da fé, mas como um pastor zeloso que cuida dessa casa comum e de todos os seres (não só dos humanos) que habitam nela.

    Um elemento merece ser ressaltado, pois revela a “forma mentis” (a maneira de organizar o pensamento) do papa. É tributário da experiência pastoral e teológica das igrejas latino-americanas, que à luz dos documentos do episcopado latino-americano (Celam) de Medellín (1968), de Puebla (1979) e de Aparecida (2007) fizeram uma opção pelos pobres, contra a pobreza e em favor da libertação. O texto e o tom da encíclica são típicos do papa Francisco e da cultura ecológica que ele acumulou. Mas me dou conta de que também muitas expressões e modos de falar remetem ao que vem sendo pensado e escrito principalmente na América Latina. Os temas da “casa comum”, da “mãe Terra”, do “grito da Terra” e do “grito dos pobres”, do “cuidado”, da “interdependência entre todos os seres”, do “valor intrínseco de cada ser”, dos “pobres e vulneráveis”, da “mudança de paradigma”, do “ser humano como Terra” que sente, pensa, ama e venera, da “ecologia integral”, entre outros, são recorrentes entre nós.

    A estrutura da encíclica obedece ao ritual metodológico usado por nossas igrejas e pela reflexão teológica ligada à prática de libertação, agora assumida e consagrada pelo papa: ver, julgar, agir e celebrar. Primeiramente, revela sua fonte de inspiração maior: São Francisco de Assis, chamado por ele de “exemplo por excelência de cuidado e de uma ecologia integral e que mostrou uma atenção especial aos pobres e abandonados”.

    Ver

    E então começa com o ver, “o que está acontecendo à nossa casa”. Afirma o papa: “Basta olhar a realidade com sinceridade para ver que há uma deterioração de nossa casa comum”. Nessa parte, ele incorpora os dados mais consistentes sobre as mudanças climáticas, a questão da água, a erosão da biodiversidade, a deterioração da qualidade da vida humana e a degradação da vida social; denuncia a alta taxa de iniquidade planetária, que afeta todos os âmbitos da vida e cujas principais vítimas são os pobres.

    Francisco traz uma frase que nos remete à reflexão feita na América Latina: “Hoje não podemos desconhecer que uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social que deve integrar a justiça nas discussões sobre o ambiente, para escutar tanto o grito da Terra quanto o grito dos pobres”. Logo a seguir, acrescenta: “Gemidos da irmã Terra se unem aos gemidos dos abandonados deste mundo”. Isso é absolutamente coerente, pois logo no início ele diz que “nós somos Terra”, na linha do grande cantor e poeta indígena argentino Atahualpa Yupanqui: “O ser humano é Terra que caminha, que sente, que pensa e que ama”.

    Depois, condena a proposta de internacionalização da Amazônia, que “apenas serviria aos interesses das multinacionais”. Há uma afirmação de grande vigor ético: “É gravíssima iniquidade obter importantes benefícios fazendo pagar o resto da humanidade, presente e futura, os altíssimos custos da degradação ambiental”. Com tristeza reconhece: “Nunca ofendemos nossa casa comum como nos últimos dois séculos”. Em face dessa ofensiva humana contra a mãe Terra, que muitos cientistas denunciaram como a inauguração de uma nova era geológica - o antropoceno -, lamenta a debilidade dos poderes deste mundo, que, iludidos, “pensam que tudo pode continuar como estᔠcomo álibi para “manter seus hábitos autodestrutivos” com “um comportamento que parece suicida”.

    Prudente, reconhece a diversidade das opiniões e que “não há uma única via de solução”. Mesmo assim “é certo que o sistema mundial é insustentável sob vários pontos de vista, porque deixamos de pensar os fins do agir humano” e nos perdemos na construção de meios destinados à acumulação ilimitada à custa da injustiça ecológica (degradação dos ecossistemas) e da injustiça social (empobrecimento das populações). A humanidade simplesmente “frustrou a esperança divina”. O desafio urgente, então, consiste em “proteger nossa casa comum”. E, para isso, precisamos, aí citando João Paulo II, “de uma conversão ecológica global”, “uma cultura do cuidado que impregne toda a sociedade”.

    Julgar

    Realizada a dimensão do ver, se impõe agora a dimensão do julgar. Esse julgar é realizado por duas vertentes, uma científica e outra teológica. Vejamos a científica. A encíclica dedica todo o terceiro capítulo à análise “da raiz humana da crise ecológica”. Aqui o papa se propõe analisar a tecnociência sem preconceitos, acolhendo o que ela trouxe de “coisas preciosas para melhorar a qualidade de vida do ser humano”. O problema é que ela submeteu a economia, a política e a natureza em vista da acumulação de bens materiais. Ela parte de um pressuposto equivocado, que é a “disponibilidade infinita dos bens do planeta”, quando sabemos que já encostamos nos limites físicos da Terra e grande parte dos bens e serviços não são renováveis. A tecnociência se tornou tecnocracia, uma verdadeira ditadura com sua lógica férrea de domínio sobre tudo e sobre todos.

    A grande ilusão, hoje dominante, reside na crença de que com a tecnociência se pode resolver todos os problemas ecológicos. Essa é uma diligência enganosa porque “implica isolar as coisas que estão sempre conectadas”. Na verdade, “tudo se relaciona” - uma afirmação que perpassa todo o texto da encíclica como umritornelo, pois é um conceito-chave do novo paradigma contemporâneo. O grande limite da tecnocracia está no fato de “fragmentar os saberes e perder o sentido de totalidade”. O pior é “não reconhecer o valor intrínseco de cada ser e até negar um peculiar valor do ser humano”.

    O desvio maior produzido pela tecnocracia é o antropocentrismo moderno. Seu pressuposto ilusório é que as coisas apenas possuem valor na medida em que se ordenam ao uso humano, esquecendo que sua existência vale por si mesma. Se é verdade que tudo está conectado, então, “nós seres humanos somos unidos como irmãos e irmãs e nos unimos com terno afeto ao irmão sol, à irmã lua, ao irmão rio e à mãe Terra”. Como podemos pretender dominá-los e vê-los na óptica estreita da dominação por parte do ser humano?

    Todas essas “virtudes ecológicas” são perdidas pelo desejo de poder como instrumento de dominação dos outros e da natureza. Vivemos uma angustiante “perda do sentido da vida e da vontade de viver juntos”. O papa Francisco cita algumas vezes o teólogo ítalo-alemão Romano Guardini (1885-1968), um dos mais lidos nos meados do século passado e que escreveu um livro crítico contra as pretensões da modernidade (Das Ende der Neuzeit, 1959).

    A outra vertente do julgar é de cunho teológico. A encíclica reserva bom espaço ao Evangelho da Criação, justificando a contribuição das religiões e do cristianismo, pois, sendo a crise global, cada instância deve, com o seu capital religioso, contribuir para o cuidado da Terra. Não insiste nas doutrinas, mas na sabedoria presente nos vários caminhos espirituais.

    O texto se abre para uma visão evolucionista do universo, sem usar a palavra, mas fazendo um circunlóquio, referindo-se ao universo “composto por sistemas abertos que entram em comunhão uns com os outros”. Utiliza os principais textos que ligam Cristo encarnado e ressuscitado com o mundo e com todo o universo, tornando sagrada a matéria e toda a Terra. É nesse contexto que cita Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955; jesuíta e teólogo francês, proibido de lecionar e publicar seus textos e cuja obra só foi reconhecida pela Igreja em 1981) como precursor dessa visão cósmica que integra ciência e teologia.

    A encíclica conclui essa parte acertadamente: “A análise mostrou a necessidade de uma mudança de rumo. Devemos sair da espiral de autodestruição em que estamos afundando”. Não se trata de uma reforma, mas, citando a Carta da Terra(declaração de princípios éticos para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica; iniciativa da ONU ratificada em 2000), de buscar “um novo começo”. A interdependência de todos com todos nos leva a pensar “num só mundo com um projeto comum”.

    Agir

    O terceiro passo metodológico é o agir. Nessa parte, a encíclica se atém aos grandes temas da política internacional, nacional e local. Sublinha a interdependência do social e do educacional com o ecológico e constata lamentavelmente os constrangimentos que o predomínio da tecnocracia traz, dificultando mudanças capazes de frear a voracidade da acumulação e do consumo e de inaugurar o novo. Retoma o tema da economia e da política, que devem servir ao bem comum e criar as condições de uma plenitude humana possível. Volta a insistir no diálogo entre a ciência e a religião, como vem sendo sugerido pelo grande biólogo americano Edward O. Wilson (A Criação: Como Salvar a Vida na Terra, 2008). Todas as religiões “devem buscar o cuidado da natureza e a defesa dos pobres”.

    Ainda no aspecto do agir, a encíclica desafia a educação a criar a “cidadania ecológica” e um novo estilo de vida assentado sobre o cuidado, a compaixão, a sobriedade compartida, a aliança entre humanidade e ambiente, pois ambos estão umbilicalmente ligados, e a corresponsabilidade por tudo o que existe e vive e pelo nosso destino comum.

    Celebrar

    Por fim, o momento do celebrar. A celebração se realiza num contexto de “conversão ecológica” que implica uma “espiritualidade ecológica”. Esta se deriva não tanto das doutrinas teológicas, mas das motivações que a fé suscita para cuidar da casa comum e “alimentar uma paixão pelo cuidado do mundo”. Tal vivência é, antes, uma mística que mobiliza as pessoas a viverem o equilíbrio ecológico, “aquele interior consigo mesmo, aquele solidário com os outros, aquele natural com todos os seres vivos e aquele espiritual com Deus”. Aí aparece como verdadeiro que “o menos é mais” e que podemos ser felizes com pouco. No sentido de celebração, “o mundo é mais que uma coisa a se resolver, é um mistério grandioso para ser contemplado na alegria e no louvor”.

    O espírito terno e fraterno de São Francisco de Assis perpassa todo o texto da encíclica. A situação atual não significa uma tragédia anunciada, mas um desafio para cuidarmos da casa comum e uns dos outros. Há no texto leveza, poesia e alegria no Espírito e inabalável esperança de que, se grande é a ameaça, maior é a oportunidade de solução de nossos problemas ecológicos.

    Francisco termina poeticamente com as palavras “Para além do sol”, dizendo: “Caminhemos cantando. Que nossas lutas e nossas preocupações por esse planeta não nos tirem a alegria da esperança”.

    Apraz-me terminar com as palavras finais da Carta da Terra que o próprio papa cita: “Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida”.

    Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/543750-o-grito-da-terra

  • Mídias sociais avançam

    REUTERS INSTITUTE: TV AINDA É A MAIOR FONTE DE NOTÍCIAS, MAS AS MÍDIAS SOCIAIS AVANÇAM

    do blog Coleguinhas, uni-vos!

    Estava eu posto em sossego, já tendo escrito a coluna da semana (ensino como montar e desmontar uma cascata), quando me cai sob os olhos a edição 2015 do Reuters Institute Digital News Report, pesquisa da instituição do mesmo nome, que faz parte da Universidade de Oxford. O levantamento sobre o consumo de informação por meios digitais (e sua relação com os analógicos) abrange 12 países (inclusive o nosso) e existe há quatro anos.
    Dei uma olhada nos números do Brasil e na análise geral e vi, entre outros dados interessantes, que:

    • Quem pensa que a TV morreu para o jornalismo se engana. Na maior parte dos países, ela é não só a maior fonte de notícias, mas o meio que tem maior credibilidade. No Brasil, este último item não foi aferido pela pesquisa e, se contando, as mídias sociais, o meio perde de pouco para as notícias via rede. Só que o site líder de notícias on line é o G1, o site da Rede Globo.

    • Mark Zuckerberg, porém, ganha cada vez mais poder na seara. Além de dono do Facebook, possui ainda o zap-zap (o relatório informa que nós o chamamos assim) e do Instagram. Estes três (e mais Google, You Tube e Twitter) são a porta de entrada das gentes quando se quer informar sobre o que vai pelo mundo.

    • O brasileiro é o segundo mais crédulo entre os consumidores de notícias, só perdendo para os finlandeses (os mais incrédulos? Foi uma surpresa, pelo menos para mim e, talvez, para você – veja lá).

    • Talvez por isso, seja o que mais passa adiante as notícias que vê na internet entre os 12 países pesquisados.

    • O acesso digital às notícias é dominado pelos smartphones.

    • A soma dos dois últimos itens faz com que sejamos os campeões mundiais no uso do zap-zap como fonte inicial para as novas.

    • Se quer que sua mensagem tenha mais chance de aparecer na selva de conteúdo da internet , use e abuse do vídeo.

    E tem muito mais (e olha que nem consegui ler as 112 páginas do relatório completo, que inclui alguns ensaios ).
    Sobre nós, porém, uma nota metodológica importante: os dados considerados são apenas o que eles chamam de “urban Brazil”. Não definem bem o que seja – Barra do Garças (MT) e seus 60 mil habitantes são urbanos? – e alertam que, na leitura dos dados, esse fato deve estar sempre presente. Ainda assim, acho eu, a pesquisa não é inválida no que se refere ao Brasil, já que como a pesquisa é sobre consumo de notícias pela internet e, como sabemos (e lamentamos), esse acesso praticamente só existe mesmo no Brasil urbano, os números são de valia.

    Para facilitar a leitura e a consulta, dividi o relatório completo em dois: num só a análise geral; noutro só os dados brasileiros. Espero que se divirtam com as tabelas, gráficos e percentagens tanto quanto eu.

    Semana que vem, voltamos às nossas cascatas velhas de guerra, se nada de mais interessante acontecer pelo caminho.

     

    https://coleguinhas.wordpress.com/2015/06/21/reuters-institute-tv-ainda-e-a-maior-fonte-de-noticias-mas-as-midias-sociais-avancam/

     

     

  • Basf inaugura fábrica gigante de R$ 1,75 bilhão na Bahia

    domingo, 21 de junho de 2015

    Basf inaugura fábrica gigante de R$ 1,75 bilhão na Bahia.

       A imprensa demotucana esconde e a gente mostra.

    A Basf inaugurou em Camaçari (BA) seu gigantesco complexo petroquímico para produção em escala mundial de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP).

    Os produtos são usados para fabricar fraldas descartáveis, absorventes, tintas, adesivos e produtos químicos para construção.

    É a primeira fábrica do gênero na América do Sul.

    O investimento foi de mais de R$ 1,75 bilhão. É o maior aporte da história da Basf em mais de 100 anos na América do Sul.

    O Brasil passará de importador destes produtos a exportador. A Basf estima exportar US$ 100 milhões por ano e substituir importações no valor de US$ 200 milhões, trazendo um impacto positivo na balança comercial brasileira de US$ 300 milhões.

    Enquanto a oposição fazia arruaça e sabotava vendas brasileiras de R$ 14 bilhões à Venezuela, a presidenta Dilma e o governador da Bahia Rui Costa (PT) participaram da inauguração do complexo na sexta-feira (19), trabalhando para o desenvolvimento econômico nacional e a geração de empregos.

     

  • Repudiamos a nota do PT-MG e

    Repudiamos a nota do PT-MG e a cobertura midiática sobre as ocupações da Izidora

    21 de junho de 2015 às 11:08

    Nos últimos dias os grandes meios de comunicação, junto com o Partido dos Trabalhadores (PT), fizeram reportagens que atentam contra a dignidade humana e à vida. Ao criminalizarem as ocupações, silenciarem as vozes feridas e ameaçadas de despejo das famílias da Izidora ambos fazem coro a uma operação de despejo que, se efetivada, será um verdadeiro massacre e, provavelmente, gerará mortes. Se for assim, essa bandeira de partido será vermelha não pela luta das trabalhadoras e trabalhadores, mas vermelha de sangue do povo.

     

    Foto veiculada na nota do PT-MG: http://www.ptmg.org.br/ocupacao-urbana-do-isidoro-faz-manifestacao-na-mg-010/

     

    O PT-MG soltou uma nota na última sexta-feira pautando o que foi a versão oficial da polícia e dos grandes meios de comunicação, a mídia golpista. Repudiamos a nota(1) do PT-MG, sobre as ocupações da Izidora. Mais que repudiar, nas próximas linhas a desconstruiremos.

     

    A começar pela foto escolhida para ilustrar a nota, a do ônibus incendiado. Triste manobra midiática, exaustivamente utilizada pela rede Globo, Folha de São Paulo, Estado de Minas e demais veículos deste naipe para criminalizar os movimentos sociais.

     

    Percebam que antes de receber a logo do Partido dos Trabalhadores no canto inferior direito (sim, à direita, para onde tende o partido há algum tempo), a foto recebeu um tratamento gráfico, com duas colunas de desfoque nas laterais. Essa manipulação estético-publicitária já antecipa o tom da nota, que é estranhamente jornalística e não política. Esse adereço de design, geralmente utilizado em peças de propaganda, não cabe num comunicado importante como esse.  E assim, logo antes de começar a ler o texto, já podemos esperar pelo que se segue: um ardil propagandístico.

     

    O ônibus foi queimado APÓS o ataque da polícia aos manifestantes na rodovia MG-010, a caminho da cidade administrativa, na manhã de sexta-feira, 19/06 que feriu várias pessoas, inclusive uma criança com menos de 2 anos. A manifestação já havia sido autoritariamente dispersada. Testemunhas viram a criança atingida e algumas delas acharam que ela tinha morrido. O pânico aumentou e a revolta com essa possível morte levou a indignação a níveis estratosféricos.  A nota do PT-MG não pede desculpas, não afirma que vai tomar providências e tampouco faz menção às atrocidades cometidas pela polícia militar do estado. E também não menciona que o coletivo foi incendiado na rua Aldemiro Fernandes Torres e não na MG010. Assim entendemos que o real motivo das barras de desfoque na lateral da foto é esconder o verdadeiro local do fato, tentando passar a impressão ao leitor de que a foto foi tirada na MG010, como afirma o texto. Da maneira falsa e mentirosa como a nota foi escrita, propositalmente seus redatores tem objetivo de criar uma imagem negativa da manifestação, retratando-a com muita parcialidade, como uma manifestação irresponsável e bárbara. Manipulando a opinião pública para que a população fique contra as ocupações e o despejo ocorra com mais facilidade e menor resistência. Nota provavelmente escrita por uma equipe de publicitários e jornalistas contratados pelo PT-MG para cuidar de sua assessoria e que provalvemte é mantida com o fundo partidário e sabe se lá quais outras fontes, uma fez que o próprio Instituto Lula tem recebido doações vultuosas de empreiteiras.

     

    32 militantes presos

    Coordenadora Rosi banhada de sangue de criança

     

    Fica claro que o Partido dos Trabalhadores é conivente com a violência desproporcinonal aplicada e faz das técnicas de repressão utilizadas por regimes anti-democráticos, a sua forma de lidar com movimentos de trabalhadores oprimidos pelo capital.

     

    Conforme pode ser testemunhado no vídeo(2) gravado por um manifestante, os trabalhadores seguiam harmonicamente seu trajeto. Famílias inteiras em sua luta por direitos constitucionais. E de repente foram brutalmente atacadas pela PM-MG. Se os manifestantes fecharam a via, no calor da ocasião e emocionalmente sensibilizados pela súbita ameça de despejo, a obrigação da polícia era negociar a liberação de faixas para os carros e orientar que os manifestantes ocupassem apenas uma ou duas faixas. É isso que sempre ocorre. Sempre há o canal aberto de diálogo durante as manifestações com as lideranças presentes, que estão aptas e dispostas a passar as orientações da PM aos demais manifestantes, de forma que tudo prossiga de forma pacífica. Um exemplo desse diálogo entre PM e manifestantes pode ser visto no vídeo(3), gravado pelo Frei Gilvander, que inclusive agora está de luto, pela morte de sua mãe e pela repressão covarde de sexta passada. Note que no vídeo, apesar da PM ter distribuído pancadas de cacetete, as lideranças e os manifestantes atenderam ao pedido da PM de que a passagem para a viatura fosse liberada.

     

    De qualquer forma as manifestações da Izidora sempre foram pacíficas e continuarão a ser, desde que o governador Fernando Pimentel, e polícia a ele subordinada, respeitem o direito a livre manifestação. A rua é nossa, do povo trabalhador que luta, e não abriremos mão do direito de marchar por um país melhor.

     

    Sobre as negociações, à mídia blindou o governo, às custas das verbas publicitárias, pagas com nossos impostos. Esquema já conhecido desde Aécio Neves, que tem imagem (quase) imaculada no resto do Brasil, mas que aqui em seu torrão natal, perdeu em número de votos na eleição presidencial de 2014. Então, apesar da blindagem midiática, o povo sentiu na pele o que foram esses anos de governo PSDB e o rejeitou no pleito. Fernando Pimentel segue o mesmo caminho. Se está com vistas a eleição presidencial de 2018, já começou mal, afundando junto com Dilma nessa maré ruim que vocês mesmos geraram, optando por servir à elite brasileira e desprezando todos os clamores populares desde junho de 2013. E antes disso também.

     

    Moradores da Izidora são impedidos de chegarem na reunião com a PM no dia 19-06.

     

    As lideranças, das ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança podem confirmar que o discurso do governo de Minas é meramente publicitário, pois de fato, a proposta apresentada é extremamente limitada e não contemplaria uma ínfima parcela das famílias de moradores e por isso foi rejeitada. A partir desse ponto o governo eliminou as vias de diálogo e partiu para a ofensiva. As contrapropostas das ocupações da região da Izidora estão prontas para serem apresentadas. A quem estiver disposto a ouvi-las.

     

    Tão claro está a indisposição ao diálogo, que se reflete nas ações dos funcionários estatais da ponta da cadeia governamental: os policiais. Profissionais geralmente mal treinados no que se diz respeito aos direitos humanos e mediações de conflitos. A polícia militar surgiu durante a ditadura civil-militar e deve ser desmilitarizada, de acordo com a recomendação nº 20 do relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue à presidência da república, que é ocupada também pelo PT.

     

    E para terminar, mais um vídeo(4) gravado por manifestantes na manhã de sexta, transformada em palco de guerra urbana por um governo que agora se aproxima de ser centro-direita. Tocando a cabo a urbanização militarizada a todo preço, o mais alto pago até o momento é a dignidade humana e se esse despejo ditatorial seguir curso, mortes de cidadãos das ocupações é o que podemos esperar.

     

    1-http://www.ptmg.org.br/ocupacao-urbana-do-isidoro-faz-manifestacao-na-mg-010/#.VYaPdFVVikp

     

    2-https://www.youtube.com/watch?v=asKXxh93RmQ

     

    3-https://www.youtube.com/watch?v=Nu2ajnOkfNo

     

    Resiste Izidora - Rede de apoio, luta e resistência contra a intenção de despejo das ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança, na região Isidoro, em Belo Horizonte.

    https://www.facebook.com/notes/705514579594522/?pnref=story

  • Lava Jato

                   Juiz Moro põe a raposa para cuidar do galinheiro

     

    Cai a máscara de Sérgio Moro. Ao pedir ajuda aos Estados Unidos para investigar duas das maiores empresas do Brasil – Odebrecht e Andrade Gutierrez – o juiz da Lava Jato quer colocar a raposa cuidando do galinheiro.

    Sérgio Moro é um Dom Quixote às avessas. O que parece ser um gesto “corajoso e nobre” de quem tenta a todo o custo acabar com a corrupção, esconde intenções nefastas.

    Em 2009, a Wikileaks publicou que o então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) estava comprometido com interesses da Chevron, a petrolífera estadunidense que protestou quando foi aprovado o modelo de partilha.  A lei aprovada no governo Lula mantém a Petrobrás como operadora única do pré-sal e também assegura à empresa brasileira, de saída, a propriedade de 30% em cada campo a ser prospectado. Sem dúvida, representou um avanço em relação ao que existia antes.

    Aparentemente “bem intencionado”, Sérgio Moro caminha par e passo com o vendilhão José Serra. Enquanto o primeiro chama os ianques para “ajudar a investigar empresas brasileiras”, o senador do PSDB de São Paulo já conseguiu que o Congresso aprovasse a votação em regime de urgência do projeto de sua autoria que derruba o modelo de partilha e retoma o modelo de concessão, estendendo para o pré-sal a fatídica Lei 9478/97, de FHC, que, na prática, acabou com o monopólio estatal do petróleo.

    O modelo de concessão é o pior possível para o Brasil e os brasileiros, deixando escoar pelo ralo toda a riqueza que deveria ser utilizada para sanar os problemas sociais do país. Se o projeto de Serra for aprovado, quem perde e a Petrobrás e o povo brasileiro. Vão para o ralo, inclusive, os recursos que já estavam destinados à saúde e educação, através dos royalties que seriam pagos à União.

    Casado com uma advogada que está a serviço do PSDB e de petrolíferas estrangeiras as ações de Sérgio Mouro prejudicam a Petrobrás e favorecem os interesses de petrolíferas como a Chevron. É inadmissível que a Justiça não coloque o juiz Moro em suspeição, pelo envolvimento direto dos interesses dos clientes de sua esposa com esse caso.

    Apurar a corrupção é legítimo. Mas prejudicar a economia, a engenharia e os projetos sociais do país é ilógico e deslegitima a forma como esse processo caminha. Juntas, Odebrecht e Andrade Gutierrez são responsáveis por mais de cem mil empregos. As duas empresas são as maiores prestadoras de serviço do país e da Petrobrás, no Brasil e no exterior. As concorrentes estadunidenses a essa altura estão festejando as consequências da Lava Jato.

    Com que autoridade um juiz do interior consegue abalar as maiores empresas do país, sem medir as consequências do desemprego em massa? Favorecendo abertamente os interesses das empresas norte-americanas que, com certeza, se investigadas fossem, também cairiam nas malhas da corrupção? Qual o plano B para evitar os prejuízos sociais e econômicos para o país e a evasão de divisas?  

    Os Estados Unidos, agora chamados por Mouro para ajudar a investigar empresas nacionais, não reconhecem o mar territorial brasileiro (200 milhas).  Caso Serra consiga derrubar a Lei de Partilha  e Moro, no rumo que segue, consiga inviabilizar da concorrência as empresas nacionais e impor novos prejuízos a Petrobrás, estarão esticando o tapete vermelho para facilitar o domínio do imperialismo estudanidense no pré-sal.

    O dono do WikiLeaks, Julian Assange, por suas incômodas revelações, amarga no exílio, escondido há anos na Embaixada do Equador, em Londres. No Brasil, o cinismo dos tucanos e da grande mídia não tem limites. Insistem em travestir de heróis aqueles que querem acabar com o regime de partilha, com a observância do conteúdo nacional e insistem em destruir a Petrobrás - patrimônio do povo brasileiro – e a engenharia nacional.

    O juiz João Batista Damasceno, em um artigo corajoso, declarou: “Tenho vergonha de ser juiz, mas não perco a garra e nem me dobro ao cansaço”. Referia-se à impossibilidade de melhorar as condições do povo no país em que vive, em face das dificuldades estruturais e institucionais.

                Como João Damasceno, existem inúmeros juízes que honram as suas togas. Mas também existem aqueles que as envergonham. Sérgio Moro é um falso herói. No Paraná, onde está jurisdicionado, os juízes fazem farra com o dinheiro público, o que não parece causar qualquer desconforto ao chefe da Lava Jato.

    Os magistrados paranaenses têm regalias maiores comparados com o resto do Brasil. Seus salários são 12 vezes maiores que a renda do brasileiro médio (e seus abonos sequer estão incluídos nessa contagem), contabilizando cerca de R$ 303,2 mil reais anuais a juízes em início de carreira. Enquanto o trabalhador comum tem direito a 33% de adicional de férias, apenas uma vez ao ano, os magistrados paranaenses têm direito a 50% de abono e duas férias por ano.

    Existem confortos maiores aos desembargadores. Eles não só têm direito a carro com motorista e café da tarde, como também recebem frutas em seus gabinetes. Sem esquecer que os juízes de todo o país ganharam recentemente o auxílio moradia, mesmo os que já possuam residência. Mas o juiz Sérgio Moro se cala diante de tanta mordomia. Tem juiz que se insurge e é punido, como Siro Darlan que foi afastado da Vara da Infância e Juventude por criticar a aprovação do recebimento pelos juízes de quase mil reais por mês, por dependente, como acréscimo ao já vultoso salário. Os juízes não são deuses e muito menos infalíveis. Alguns têm vergonha outros são sem-vergonha mesmo. Ou pior, utilizam-se de seus superpoderes sem levar em conta os interesses nacionais.

    *Emanuel Cancella é secretário-geral do Sindipetro-RJ e coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)

    Fonte: Agência Petroleira de Notícias

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 22 de junho de 2015

     

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

     

     

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