Jornal GGN – Empresas como a multinacional Pfizer e a novata Moderna – fundada nos Estados Unidos há 10 anos – podem ser muito diferentes, mas compartilham algo que pode ser fundamental para o desenvolvimento de medicamentos: o chamado RNA mensageiro sintético, uma variação da substância que afeta a produção de proteínas nas células do corpo humano.
A produção de medicamentos com base no mRNA é considerada mais fácil e rápida em relação aos medicamentos tradicionais, nenhuma vacina ou medicamento elaborado com ele jamais foi aprovado – e muitos especialistas ainda se questionam se a tecnologia está pronta para atingir as grandes massas.
Reportagem publicada no site Stat detalha o desenvolvimento do RNA mensageiro sintético, ou mRNA – cujo conceito inicial considera a possibilidade de transformação de qualquer célula do corpo em medicamento sob demanda a partir de ajustes precisos e injetando tais células no corpo convalescente.
A história por trás do mRNA começou por meio da bioquímica húngara Katalin Karikó, que desde a década de 90 tentava aproveitar o mRNA para combater doenças, mas seu trabalho era considerado rebuscado demais para receber subsídios do governo, financiamento corporativo e até mesmo o apoio de seus próprios colegas.
Pesquisadores da Universidade de Wisconsin conseguiram fazê-lo funcionar em ratos em 1990, mas Karikó queria ir mais longe. O problema era que o RNA sintético era vulnerável às defesas naturais do corpo, e provavelmente seria destruído antes de atingir as células-alvo, e essa destruição poderia se transformar em risco para a saúde de alguns pacientes.
Embora considerasse a questão possível de ser contornada, Katalin Karikó não contou com muito apoio – tanto que, prestes a se tornar professora-titular na Universidade da Pensilvânia, ela viu seu trabalho ser interrompido por não conseguir dinheiro para custeá-lo.
A insistência de Katalin foi recompensada uma década depois, quando conseguiu descobrir o problema do mRNA em um trabalho conjunto com Drew Weissman, imunologista com graduação em medicina e doutorado da Universidade de Boston, e colaborador de longa data de Katalin em Penn State. Tais resultados foram publicados e, em grande parte, passaram despercebidos pela comunidade científica, mas chamaram a atenção de dois cientistas que, posteriormente, não só ajudariam a fundar a Moderna como a BioNTech, a atual parceira da Pfizer no desenvolvimento da vacina contra a covid-19.
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