A matéria do Washington Post endossando um novo site, PropOrNot, que faz a denúncia de 200 sites que fazem campanha pró-Rússia mundo afora, com milhões de visualizações, engrossou o coro do neomacartismo no mundo, diante do posicionamento de Donald Trump quanto à Rússia e frente a suposta invasão dos arquivos de internet dos servidores da campanha de Hillary Clinton. Os EUA, fazendo dos Al-Nusra/Al-Qaeda transformarem-se de terroristas em “rebeldes”, a culpabilização de Bashar Al-Assad de crimes de guerra enquanto “rebeldes” se utilizam de escudos humanos, inclusive crianças, fazem ver a divergência de opiniões entre a imprensa ocidental e o que se pensa no resto do mundo, desde que, pelo menos, as “revoluções coloridas”, as “primaveras”, logo em seu princípio foram consideradas atos de guerra de Estados estrangeiros contra a soberania nacional dos países asiáticos… Por que não dar voz a Assad ou a Putin? Em que medida, pelo contrário, esse clima de macartismo não é o clima de nosso próprio ambiente político com o espírito de cruzada dos concurseiros de Curitiba? Para contar essas histórias, para fazer Assad falar, etc., escrevi essa publicação.