No segundo turno, a disputa será política

O único ponto previsível dessa campanha foi a imprevisibilidade.

As ondas se deram entre quatro públicos distintos:

  1. Um segmento centro-esquerda, representado pela candidatura Dilma, que vota nela por convicção..
  2. Um segmento neoliberal, em torno de Aécio, também por convicção.
  3. Os inconformados – os que não conseguem se ver representados em nenhum candidato.
  4. Os indignados, que acreditam que toda política é corrupta e são fundamentalmente antipetistas.

Movimento 1 – a mídia e a construção da corrupção.

Foi o  primeiro divisor de água da campanha, transformando o antipetismo na maior força da oposição. Esse sentimento cresceu exponencialmente com a cobertura intensiva do julgamento do mensalão, com o episódio Paulo Roberto Costa e com Pasadeña – que Dilma jogou, de graça, no caldeirão das suspeitas. A grande vitória da mídia foi ter pregado no PT a máscara da corrupção.

Movimento 2 – a busca do sonho.

No início da campanha, Dilma Rousseff representava o establishment. Eduardo Campos e Aécio Neves não representavam nada – por absoluto desconhecimento junto ao eleitor.

A tragédia de Eduardo Campos empurrou os inconformados para Marina Silva, que acabou soçobrando, não por falta de tempo, mas por excesso.  Só quando acabou o sonho Marina, aparentemente parte dos inconformados passou a olhar e a descobrir Aécio.

Movimento 3 – o início da politização.

A campanha permitiu, pela primeira vez, que Dilma exercitasse (ao menos no discurso) um início de politização – de explicar um projeto de governo, em vez de enumerar obras -, assim como Aécio Neves.

O segundo turno

Nos últimos debates, Aécio descontraiu e recuperou a imagem do “moço de família” que não havia conseguido no início. Por outro lado, deixará de ser novidade. Haverá quase um mês para que sejam expostas suas vísceras e as diferenças programáticas com Dilma.

Na outra ponta, a visibilidade do horário gratuito reduziu a rejeição a Dilma. Sua arma estará no discurso político, na explicitação das diferenças programáticas.

Nos últimos tempos, a própria Dilma melhorou o discurso, tornando-o mais redondo e substituindo a evocação de projetos pontuais por uma visão mais politizada e abrangente do modelo político que representa.

Aécio cavalgou a última onda dos inconformados. Continuará com os indignados e provavelmente ganhará o apoio de parte do eleitorado de Marina. As mágoas de campanha dificultarão a passagem dos eleitores de Marina para Dilma.

 Por outro lado a explicitação dos princípios político-econômicos de Aécio levará os inconformados pensarem duas vezes antes de pular para seu barco. E, apesar de Aécio não ter a face macilenta e tenebrosa de José Serra, a perspectiva de se jogar fora um projeto de país em que acreditam deverá mobilizar as forças que hoje em dia apoiam Dilma sem entusiasmo.

O desempate programático

Aguardem baixarias dos grupos de mídia e nas redes sociais, menos na campanha propriamente dita. Se Aécio resolver apelar pelas denúncias, ambos os candidatos serão soterrados por um caminhão de denúncias recíprocas.

A partir de agora, o embate será eminentemente programático.

Dilma conseguirá crescer se expuser de forma clara o que o país poderá perder com o abandono das bandeiras social-desenvolvimentistas por um candidato neoliberal.

De seu lado, Aécio explorará o que o país terá a ganhar com a condução mais competente da macroeconomia. Essa ofensiva em cima do ponto mais vulnerável do governo Dilma a obrigará a atitudes firmes para mostrar que efetivamente o segundo governo será composto por ideias novas.

Antes de demonstrar que a política econômica irá mudar, Dilma terá que convender os recalcitrantes que ELA mudou.

Assim como ninguém esclarecido acreditará que Aécio ganhará sensibilidade social com a campanha, poucos estão acreditando que  a pedagogia da campanha mudará o temperamento e o estilo de Dilma.

Ambos terão enormes desafios para reduzir o ceticismo. Terão que explicitar projetos e programas – e serem confrontados com sua história.

Os modelos em jogo

Assim como nas democracias maduras da Europa, há dois modelos em jogo. Um trabalhista ou socialdemocrata, representado por Dilma; outro neoliberal, representado por Aécio.

Ambos estão calçados em diferenças programáticas significativas.

O socialdemocrata – ou desenvolvimentista apud Dilma -,  pressupõe prioridade para a construção do estado do bem estar social e para as políticas econômicas proativas. É mais sensível aos pleitos das minorias (está-se falando do governo como um todo, não especificamente da postura pessoal de Dilma)  e para o combate à miséria. Menos sensível para a melhoria do ambiente econômico e para reformas institucionais, embora ambos os objetivos nao sejam conflitantes entre si. Aceita a iniciativa privada mas sem abrir mão do protagonismo da presidência. O erro é muito mais na forma autoritária, que no conteúdo. Muitas vezes  é descuidado com a gestão macroeconômica.

O neoliberal concede toda prioridade à melhoria do ambiente econômico. É insensível em relação às políticas sociais – com exceção dos períodos eleitorais –  e aos reclamos da sociedade como um todo e a formas de coordenação da economia, como as políticas industriais. E mais sensibilidade para a gestão macroeconômica e para a responsabilidade fiscal.

Essas diferenças explodem em dois ambientes preferenciais.

Orçamento

O desenvolvimento de Dilma utilizou o orçamento arbitrariamente, mas tendo como foco o social e o desenvolvimentismo. Avançou muito no combate à miséria mas contaminou o ambiente econômico com sua imprevisibilidade. A melhoria depende apenas da vontade pessoal, não de dogmas ideológicos.

O neoliberalismo de FHC – que está na matriz de Aécio – entrega todo o ouro ao mercado. O ajuste fiscal proposto visa ganhar espaço para o Banco Central praticar políticas de juros sem restrição fiscal. E julga que, abrindo tudo ao mercado e à economia internacional, o progresso virá por si só. Está firmemente amarrado aos princípios ideológicos do neoliberalismo.

Emprego

Dilma preservou o emprego ainda que à custa de sacrificar o ambiente econômico (não por relação direta com o emprego, mas pela pouca eficácia da área econômica). O ajuste de Aécio-Armínio, por mais que negue, é fundamentalmente recessivo e, sem ter que prestar contas aos eleitores, tratará o pleno emprego como ameaça à estabilidade de preços.

O que queremos ser quando crescer

O terceiro campo é dentro da ideia “o que queremos ser quando crescer”.

O último capítulo do meu livro “Os Cabeças de Planilha” foi uma longa entrevista com FHC. Ele não tinha a menor ideia sobre mecanismos de desenvolvimento, papel das pequenas e micro empresas, da inovação, das políticas sociais, da diplomacia, criação de redes econômicas, arranjos produtivos etc. Sua única proposta era turbinar os grandes grupos financeiros, julgando que eles trariam a reboque a modernização do país.

Dilma sabe como crescer. Sua vulnerabilidade está no seu método centralizador de governar.

Os fatores político-midiáticos

Dois episódios poderão influir com maior ou menor intensidade na campanha:

  1. Os escândalos de Paulo Roberto Costa e Yousseff.

Há um acordo de delação premiada. E a informação de que o sigilo dos relatos é protegido por lei. Mas como a lei – ora, a lei -, os vazamentos continuarão sendo praticados, com direito a cada revista colocar o que quiser no texto – e atribuir a fontes anônimas.

  1. O caso da água em São Paulo.

Nos próximos dias a Sabesp terá que encarar, finalmente, a crise de água. Dependendo da abrangência do rodízio, poderá colocar em xeque as promessas de campanha do PSDB.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • ELEIÇÕES 2014A pesquisa

    ELEIÇÕES 2014

    A pesquisa desmoralizada

    Por Luciano Martins Costa em 06/10/2014 na edição 818

     

    Os dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa aceleraram muito no final de semana, mas perderam a corrida rumo à boca da urna. Nem o Ibope, nem o Datafolha, chegaram sequer perto de detectar a maré de adesões que levou o candidato do PSDB, Aécio Neves, ao segundo turno.

    O conservadorismo do eleitorado paulista superou a desconfiança que o ex-governador de Minas sofre em seu próprio estado, a presidente Dilma Rousseff continuou onde sempre esteve, com pouco mais de 40% dos eleitores, e Marina Silva viu mais uma vez o voluntarismo desmanchado pela máquina de colher votos.

    Por que os pesquisadores não conseguiram detectar o crescimento da onda conservadora que se ergueu por trás da proposta de mudança? Talvez os analistas estivessem ocupados demais em provar suas próprias teses e não perceberam que a polarização nunca deixou o campo do jogo: Marina Silva apenas encarnou, durante menos de dois meses, uma opção capaz de abrigar ex-petistas saudosos da inocência perdida e antipetistas que não acreditavam nas chances de Aécio Neves. A fragilidade da ex-ministra do Meio Ambiente convenceu os oposicionistas de que o senador mineiro seria mais competitivo.

    Os jornais do fim de semana refletiam o desencontro dos números, e os textos demonstravam mais claramente o desejo de seus autores do que argumentos em favor deste ou daquele cenário. Diante do imponderável, que ainda apontava alguma possibilidade de Marina Silva vir a disputar o segundo turno, o establishment da mídia parecia desconfiar de que Aécio Neves não teria o estofo de um José Serra para encarar um confronto com a máquina petista.

    O noticiário e as opiniões de sábado (4/10) e domingo registram um momento de insegurança da imprensa hegemônica.

    No domingo, o fato jornalístico mais relevante foi a declaração de voto do jornal O Estado de S.Paulo, que pedia explicitamente a eleição do senador mineiro. O texto patético, sem qualquer compromisso com a realidade exterior ao campo definido pela própria imprensa, repete bordões e preconceitos que são levados ao público pelos pitbulls contratados para atacar diariamente o governo.

    Vale-tudo na imprensa

    Na segunda-feira (6/10), o estado de espírito dos principais diários de circulação nacional é de euforia contida. O teor geral das análises é a volta da polarização, como se ela tivesse se ausentado durante a campanha do primeiro turno. A maioria dos analistas parece crer com todas as forças que a grande massa dos eleitores de Marina Silva irá apoiar Aécio Neves, sem considerar a ampla aliança que conduziu a candidatura da ex-ministra, onde se juntaram desde militantes do movimento ambientalista até representantes do conservador Partido Democratas.

    O Globo e o Estado de S.Paulo apostam, em suas manchetes, que a mágoa de Marina Silva por conta dos ataques que sofreu nas últimas semanas será determinante para que ela se empenhe em evitar a reeleição da atual presidente. A Folha de S. Paulo também registra a primeira manifestação da ex-ministra em favor da oposição, mas sabe-se que seu partido já era um saco de gatos antes que ela se associasse ao ex-governador Eduardo Campos para compor a chapa do PSB. Portanto, mesmo que ela vá para um lado, nada garante que seus eleitores a seguirão.

    Os analistas convergem para a ideia de que o segundo turno será decidido por uma margem estreita de votos, e curiosamente ignoram os dois ou três pontos porcentuais agregados pelos partidos de menor expressão eleitoral.

    Os mais de 1,6 milhão de votos de Luciana Genro, do PSOL, por exemplo, podem fazer grande diferença num cenário com muitas abstenções, como o que é previsto pelos mesmos especialistas. Da mesma forma, os simpatizantes de Eduardo Jorge, do PV, mesmo invisíveis para os institutos de pesquisa, podem puxar apoios entre os que demoraram a se definir no primeiro turno.

    Não se pode prever, portanto, o que irá ocorrer nas três semanas que nos separam da votação final. Ou melhor, não se pode adivinhar para onde penderá o eleitorado, mas neste espaço onde se observa o comportamento da mídia pode-se afirmar que o segundo turno da eleição presidencial deverá registrar o melhor do pior que a imprensa é capaz de produzir.

    O editorial do Estado, declarando explicitamente o voto em Aécio Neves, é uma espécie de salvo-conduto para o vale-tudo que vem aí.

  • Resumo do programa do PSDB

    Movimento 1 – a mídia e a construção da corrupção. --  "Vamos tirar esses caras do PT de lá"

    Movimento 2 – a busca do sonho. -- "Vamos tirar esses caras do PT de lá"

     

    Programa de governo, que é bom, nada.....

  • Derrota em Minas
    Esqueceu de citar a derrota em Minas. Ficará difícil para Aécio usar Minas como Case de Sucesso como ele faz o tempo todo.

  • Falta de diálogo

    Nassif, dois problemas da Dilma, que talvez já seja tarde demais para contornar, é a falta de diálogo com os setores que tradicionalmente apoiam o PT (sindicatos, funcionalismo) e o método de escolha dos seus colaboradores.

    Falo de dois órgãos que conheço mais de perto: AGU e BACEN. Dilma privilegiou servidores de carreira para a direção máxima destes dois órgãos. Entretanto, escolheu dois servidores (Tombini e Adams) sem cacife político ou corporativo para defender seus órgãos e, quando preciso, peitar a máquina burocrática. São meros cumpridores de ordens. E o perfil parece se repetir por todo o serviço público.

    Temos que lembrar que muitos dos servidores atuais não passaram pela agrurar do período FHC e hoje, pela referida falta de diálogo, julgam que qualquer coisa é melhor que a Dilma. Basta verificar a votação que teve em Brasilia. Aqui, no órgão onde trabalha, seu percentual também não deve ter ultrapassado os 20%.

    Com o pouco tempo para o segundo turno, talvez seja muito tarde para reverter esse sentimento. E não dá para esperar apoio dos setores que tradicionalmente são rivais, pois daí é que não virá mesmo! A solução talvez seja sinalizar, não só com discurso, mas com medidas efetivas, um maior diálogo com os setores que tradicionalmente apoiam o PT, pois a se manter o atual curso dos acontecimentos, o Aécio é favorito para o segundo turno.

  • .

    Nassif, se o PT vencer o 2° turno, coisa muito dentro das possibilidades, e não mudar sua forma de governar e interagir, com certeza a oposição chegará ao poder em 2018.

  • Quatro Grandes Grupos Eleitorais

    Considero que existem quatro grandes grupos eleitorais: 1) Ideológicos Posicionados Publicamente; 2) Ideológicos Não Posicionados Publicamente; 3) Eleitores Posicionados; e 4) Eleitores Não Posicionados.

    Os anti-petistas pertencem ao grupo de Ideológicos Não Posicionados Publicamente. Este grupo não faz a defesa do seu candidato porque não quer assumir compromissos com as pessoas que travam um diálogo. Eles querem opinar, influenciar o voto mas não querem se comprometer com o candidato que porventura venha a ganhar. É um comodismo anti-democrático!

    Tal quanto o estágio de desenvolvimento social e econômico que conseguimos atingir neste início de século XXI a política possui também seus pontos fortes e fracos, suas ameaças e oportunidades. Que comodismo perfeito poder falar da política apenas no ponto que quer atribuir como fraco, incitar o ódio sobre aquilo que não gosta (sim porque o anti-petismo pertence unicamente a categoria do ódio)!

    Aonde está o propositivo e o positivo no anti-petismo? Qual a proposta para o Emprego e Renda? Qual a proposta para a Saúde e Educação? O anti-petismo possui alguma referência de partido, país ou governo que esteja propondo como exemplo a ser seguido?

     

  • "O último capítulo do meu

    "O último capítulo do meu livro “Os Cabeças de Planilha” foi uma longa entrevista com FHC. Ele não tinha a menor ideia sobre mecanismos de desenvolvimento, papel das pequenas e micro empresas, da inovação, das políticas sociais, da diplomacia, criação de redes econômicas, arranjos produtivos etc. Sua única proposta era turbinar os grandes grupos financeiros, julgando que eles trariam a reboque      a modernização do país."

     

    FHC? É o mesmo senhor que acaba de dizer que o eleitor pobre vota no PT por ser ignorante? k k k k k k k k k k

  • O marqueteiro da Dilma tem que tirá-la do foco do PT.

    O marqueteiro da Dilma tem que tirá-la do foco do PT, da estrela vermelha e da cor vermelha (Este visual é tudo que os adversários precisam para massacrá-la dia e noite com esta história de corrupção).  E mostrar a Dilma presidenta, a Dilma que deu continuidade ao governo Lula, a Dilma coração valente, a Dilma de mãos limpas.  Mostrar os governos de estado que vão governar aliados a ela, a maioria absoluta dos estados.  Mostrar que Aécio eleito seria o presidente de apenas dois estados, os mais ricos do Brasil.  

    • Não acho que tem que desligar

      Não acho que tem que desligar a Dilma do PT. Isso geraria uma sensação de que a Dilma estaria desligando a sua imagem do PT, porque também acredita que ompartido é corrupto. Acho que o PT tem que ir para o enfrentamento político ideológico, e mostrar o bem que fez acessa nação, apesar de tudo que aconteceu. Tem que se mostrar as denúncias de corrupção do governo de Aécio em Minas e esquecer um pouco o passado. Lembrar que programas sociais podem se acabar, na depenica da vontade do governo que assumir. Que os programas sociais não são ganhos eternos, são escolhas de como se governa. Tem que ser clara ao explicar os projetos políticos. E quando jogarem o "mensalão" na cara do PT, pode-se dizer que o PT foi o único partido que teve a coragem de enfrentar o problema. Tem que deixar de se repetir no discurso de criação do MPF, melhora da PF etc. Isto já se tornou cansativo. O importante,  é mostrar como o neoliberalismo, defendido pelo PSDB, pode prejudica os ganhos da classe média. Também mostrar que Arminio Fraga , foi o ministro da Fazenda que elevou as txas de juros e debuxou o Brasil nas nãos do FMI. Lembrar que só agora o Brasil saiu do mapa da fome. E enfrentar o debate da corrupção com a tranqüilidade de quem está fazendo a sua parte. Se mesmo assim perder as eleições, começar tudo de novo. Pois, se as urnas não reconhecerem o que o PT fez nesse pais, é porque o PT não fez política de verdade, apenas ficou no poder... E precisa voltar as sua bases.

       

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