Quem disse que o carnavala acabou? Está só começando.
Depois de chegar na fase dos argumentos da defesa a coisa esfriou. Nas vésperas de o Procurador publicar os nomes dos políííticos, incluindo aí os da oposição, a CPI da Petrobras, já ficando sem fôlego – a oposição já estava até abandonando e procurando, agora, destruir o BNDES – eis que surge mais um bloco na República do Praraná: o bloco da operação Bandeirante, cujo enredo é: baralho viciado.
Enquanto isso o mundo acadêmico em geral assistindo a uma partida de tênis.
Estratégia de prisão prolongada dos executivos da Camargo Corrêa, determinada pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, e confirmada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, atingiu os objetivos desejados pela força-tarefa da Lava Jato; a empreiteira, que é uma das maiores do País, responsável por obras como a da usina de Belo Monte, resolveu aderir à delação premiada; agora, a Camargo promete revelar esquemas de propinas em outras áreas do governo federal, como o setor elétrico e as obras rodoviárias; sobre o que a Camargo Corrêa faz nos estados, para outros governos, aparentemente nada será questionado; furo é do jornalista Kennedy Alencar
Paraná 247 – O juiz Sergio Moro, do Paraná, venceu a Camargo Corrêa pelo cansaço. Com seus executivos presos há mais de três meses, a empreiteira aceitou fazer um acordo de delação premiada e irá revelar esquemas de corrupção em outras áreas do governo federal, como o setor elétrico e rodoviário. Ao que tudo indica, nada será questionado sobre a atuação da Camargo nos governos estaduais. O furo é do jornalista Kennedy Alencar. Leia abaixo:
KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
A Camargo Corrêa decidiu fechar um acordo de delação premiada com o juiz Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato. A expectativa dos investigadores é que a empresa dê informações sobre seus negócios com a Petrobras, mas também a respeito de outros setores da economia, como obras nas áreas de energia e estradas.
Na segunda-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liberdade feito pela defesa de dois executivos da empresa. Foi a gota d’água para a companhia optar pela delação, caminho que já vinha analisando.
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