O estado de confusão que se instalou no Brasil desde a quinta-feira 25, com o fim definitivo do governo Temer marcado pela anulação do ensaio Jungmann/Etchegoyen de golpe militar travestido de “decreto de GLO”, obrigou todo mundo a… conversar.
Isso mesmo, conversar. (Re)abrir canais de negociação. (Re)pactuar.
Porque não há ninguém forte neste momento; o plano perfeito de Joesley para se tornar americano desmoralizou e deixou a aliança golpista à beira da implosão, e Temer começa a sinalizar que resistirá o tempo que for se não tiver total garantia de que receberá um indulto (coisa que ninguém pode garantir no clima de caça às bruxas do Brasil atual) mesmo que carregue o país junto pro inferno.
E a conversa, a (re)abertura da negociação, a (re)pactuação, também tem que passar pelo campo da resistência ao golpe.
Afinal, o que queremos?
Eleições diretas em 2017 para terminar o mandato ou eleições gerais em 2017 para terminar os mandatos ou eleições gerais em 2017, abreviando os mandatos atuais e antecipando 2018?
Se as eleições indiretas se materializarem, como a oposição parlamentar deve se portar? Não comparecer? Bater chapa? Tentar alguma “contenção de danos” com um candidato menos intragável, tipo um compromisso para retirar as reformas trabalhista e previdenciária da pauta do Congresso?
Não sei. Ninguém sabe. Ninguém tem ideia. Está todo mundo perdido, com a visão embaçada com a poeira da implosão; mesmo os que se mantêm no ataque (Globo, Janot/MPF) atacam mais por medo de serem golpeados no meio da fumaça do que propriamente para dar o bote final.
Mas é necessário conversar, refazer a análise de conjuntura, pesar prós e contras, planejar os próximos passos, montar que seja um programa mínimo com o qual todos estejam de acordo para o pós-25 de maio (não precisa concordar!).
O risco de não conversarmos?
O 25 de maio se tornar o Marco Zero do recrudescimento do golpe de 2016.
E acho que isso ninguém quer no campo popular e democrático.
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