Para sociólogos, jovens de “rolezinhos” buscam reconhecimento
Especialistas explicam que ações da Polícia, shoppings e classes altas expõem preconceito cruel
Gabriella Azevedo*
A fama dos “rolezinhos” tomou conta de São Paulo a partir do fim de 2013, quando jovens começaram a marcar encontros através das redes sociais em shoppings centers. A juventude da periferia, em sua maior parte negra, passou a frequentar esses espaços, antes vistos como exclusivos das classes média e alta. O colorido dos calçados e blusas de grife contrastaram com o ambiente de cores neutras dos shoppings e despertaram o olhar, da mesma forma que a presença incomum desses jovens saltou aos olhos das classes média e alta paulistanas.
Ao explicitar desigualdades e incomodar clientes, os rolezinhos mobilizaram Estado e segurança privada em ações para coibir a presença dos jovens nesses locais. Para especialistas, as medidas repressivas expõem uma quadro crônico de pre
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