Começou o Seminário Integração da Universidade.
A primeira palestra foi de John Julio Jansen, vice-presidente de Inovação da DuPont América Latina.
Um resumo da sua apresentação:
Hoje não se controla mais a informação, com oportunidades crescentes.
DuPont a companhia de ciência mais dinâmica do mundo.
208 anos de existência, vários ciclos.
Sobrevivemos pelo constante investimento em inovar.
Hoje somos mais que empresa de química.
Plataforma que atuamos:
inovação ocorre na interseção de necessidades de mercado e competências tecnológicas.
Dificuldade intrerna de coordenar conhecimentos.
Primeiro passo, deixar muito claro quais nossas competências: desde área de química, materiais, biotecnologia, genética.
Não é suficiente. Precisa colaboração permanente com instituições e agentes de mercado.
Mentalidade de integração das várias plataformas e complementação com competência externas.
Ponto importante, grande desafio: cultura de criação de propriedade intelectual.
Tem avançado bastante, mas ainda falta.
Mundialmente, como trabalhamos:
40% das vendas provem de produtos introduzidos no mercado nos últimos quatro anos. Renova portfolio a cada quatro anos.
Mais de 80 mil produtos, desde sementes a materiais, tecnologia para célula fotovoltaica.
Investimento anual: US$ 1,5 bi em centros de pesquisa no mundo inteiro trabalhando de forma colaborativa. Projeto, especialista na China, Índia, Brasil, equipe multidisciplinar sem barreiras físicas.
Durante muitos anos, corporações focadas no topo da pirâmide: 1 bilhão de pessoas, especialmente EUA e Europa. Os quase 7 bilhões de população mundial, mais de 80% em emergentes, onde dados e situações completamente diferentes.
Desafio: como trazer tecnologia e resolver problemas para essas parcelas.
Trabalham em cima de megatendências:
1. produção, conservação e otimização de alimentos.
2. Energia e matérias renováveis e sustentabilidade ambiental. Muitas vezes, produto renovável ou tecnologias que reduzem impacto ambiental.
3. Proteção e segurança: catástrofes naturais, déficits habitacionais, grandes demandas sociais. Demandas crescentes. Nosso foco, trazer tecnologia para ser aplicada em cada ambiente.
Importância da inovação
PIB da América Latina, 8% do PIB global e 0,2% das patentes mundiais.
Coreia tem 2% do PIB e 19% da geração de patentes.
Estados Unidos: 24% do PIB e 19% das patentes.
Importante discutir mercado-iniciativa privada-academia. Importante quebrar paradigma, trabalhando com foco em desenvolvimento de coisas que tragam benefício real, dando retorno à sociedade.
Dos recursos que Brasil investe na academia, qual o retorno para a sociedade? Requer mudança das empresas, academia e governo.
DuPont tem longa história de colaboração, mas muito tímida, específica, pontual. Temos alguns centros de excelência.
Uma das grandes barreiras é a questão da propriedade intelectual. Requer definições claras de mecanismos de como compartilhar benefícios da inovação.
Pega recém-formados e dificilmente teve algum treinamento em relação ao tema. Um dos esforços grandes aqui é treinar os conceitos de propriedade intelectual, como fazer busca de conhecimento, a partir de coisas já prontas, constrói em cima. Lá fora aprende-se na escola.
Aqui procura-se replicar o que foi feito, perda enorme de produtividade.
A cultura da colaboração é importante, independentemente da origem do capital. Mundo perdendo noção de nacionalismo, território. Riqueza da nossa sociedade vai depender de quão efetivo formos em criar conexões, gerando beneficios reais de produto, serviços e impactos no mercado.
Boa notícia: existe movimento de mudança. Áreas de excelência.
Precisamos acelerar.
Exemplos bons e não tão bons de tecnologias desenvolvidas no Brasil. Quando houve avanços, sintonia grande universidade-governo-iniciativa privada. Como foi o caso da introdução do etanol como combustívels nos anos 80.
Outros exemplos, não tão felizes, como indústria de semicondutores, que nos fez perder a oportunidade de liderança na área.
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