Olá Marcela! Feliz natal! Espero que ainda saibas ou que algum dia soubes o sentido e o significado do natal, que nada tem com bons ou maus velhinhos, mas com a essência daqueles que nascem para servir, e não servir-se, e por isso merecem receber presentes e desfrutar do banquete da vida plena. Pois é, Marcela, não nos conhecemos e tão pouco sei nada sobre sua família, como fostes criada, seus princípios e valores. Qual o sentido que você mensura para a vida, Marcela? Para mim, só me veio conhece-la pela mídia. Uma moçoila, do interior paulista, ex-miss ou modelo, que é levada a um evento e clica sua objetiva, de Smartphone, na direção do velho anfitrião. Fotografam-se juntos. Casam-se poucos meses depois. Nada demais, Marcela, viu? Não sou aliado de preconceituosos, e não me perfilo ao lado dos que discriminam relações entre diferentes, na etnia, na classe econômica, na cultura e escolaridade, na faixa etária, e muito menos entre iguais, no gênero, pois preconceitos não cabem entre os que defendem a democracia, o estado justo e de direito, a fraternidade social, o humanismo, o socialismo. Até aí tudo bem, Marcela, amar, se enamorar, se casar, com alguém que muitos classificam na escala de pais ou avós. Você venceu esses preconceitos, foi adiante com seu “velho” e até fruto se deu nesse desenlace: Miguelzinho. Tudo seria no máximo um contemporâneo conto interiorano de fadas se o seu cônjuge velhinho não se revelasse um canalha. Nesse contesto seu rei virou um sapão, perigoso traidor, de tudo e de todos, usurpador, algoz do país. Não poderia, nesse cenário, deixar de pergunta-la. És de fato feliz? Como está sendo para você a realidade revelada? O velho mais sacana do Brasil ainda faz sentido nos seus sonhos de rapariga? Embora menina de tranças tu não és mais criança, não é mesmo? Primeira-dama de um desgoverno no mínimo deve causar-lhe desconfortos. E ao rebento Miguelzinho, com a PEC do fim de tudo, sem perspectivas de aposentadoria, com uma escola que não terá como aprender a pensar… Caramba você não acha muito sacrifício imposto ao seu menino? Tá, ele já tem imóveis e milhões na conta bancária, e seu futuro não será problema. Não lhe incomoda, Marcela, mulher formosa e bela, ter parido uma laranja? Não vou me estender, manceba, mais pense nas crianças que voltarão a ser pobres e esquálidas, nas Marcelas sem pontes fotográficas, nos velhos capengas e desaposentados, que a ninguém interessará as imagens, nas gerações vindouras desafortunadas. Pense, Marcela, pois ainda nos é possível pensar. Boas festas! Aproveite, Marcela, já que à frente sempre há uma sombra indecifrável, e o fantasma que sempre ronda a anunciar o convite para um derradeiro baile. Entenda, sem ressentimentos, que nós outros, povo brasileiro, são os seus fantasmas a desejar que se realize, o quanto antes, o Baile do Fim dos Temer.
Aquele abraço, Marcela Temer!
Marco Paulo Valeriano de Brito
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