Que ela venha andando a passos largos: há um perdão da vida. O que sempre escapa, dia a dia, e um fragmento à mão livre. Um desenho incisivo. Um rosto contornado que se via nos que passavam. Os que vieram antes e os de depois. Os anos que escapavam mesmo que ela, assim, os desse alívio. E a certeza que era preciso consentir com a vida, do mar que vinha e se transbordava em seu olhos. Deles, o oceano. Negaria a maneira “bethaniana” de afirmar que ali reside um rio? Se dentro de si, diria muito se pudesse contar mais e um basta. Há um limite em que o sujeito não é capturado e assim, o respeito. Colhida como uma flor, derretida como uma mulher em prantos, andando a passos largos, contando com o que quer que fosse. Estrela. “Você diz do que não interessa?”, perguntaria a qualquer um e de qualquer um viria a certeza mundana. Um passo adiante, mais um ano. Sem perdão da vida ou o que fosse. Estrela. Que pipoca em constelação. Uma briga eterna de Orion contra Escorpião e o céu daquele dia. “O céu daquele dia”, diria assim, displicente, como se pisa na terra de onde vem. Interior que existe tanto dentro quanto fora e que não se escapa na fala mesmo que fosse quase como um arranco. Lavadeira de almas. Do sujeito, o aniversário. E o céu daquele dia. Orion que não se vê quando Escorpião e as pipocas da constelação.
Para o aniversário de Cristiane Barreto.
19 de Fevereiro de 2011.
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