Bolsonaro, o agente do caos, por Henrique Matthiesen

Bolsonaro, o agente do caos.

por Henrique Matthiesen

As omissões e ações de Bolsonaro demonstram, de forma categórica, seu desígnio de provocar o caos; calculadamente, apresenta-se com distanciamento do sofrimento do povo que padece e morre às dezenas pelo desgoverno deste genocida.

Sua completa falta de empatia ou, simplesmente, de sentimentos humanitários, além de revelar ausência acentuada de caráter, descortina sua ambição e sua face tirana, e desumana – característica comum aos grandes facínoras da história.

Bolsonaro não age de forma ignóbil devido à sua ignorância, nem seu comportamento sórdido é fruto de ideologia, assim como o modo suas ações pulhas não são irrefletidas. Pois, a torpeza de seu comportamento é fruto do seu grande objetivo, ou seja, golpear o Estado Brasileiro.

Pouco importa as milhares de mortes, o drama de os hospitais lotados sem estrutura suficiente para atender os que padecem, o desespero das famílias, as cenas inimagináveis da catástrofe pandêmica a qual vivemos.

Como diz o próprio Bolsonaro: “E, daí?”.

Agente do caos, ele age deliberadamente para criar um ambiente ideal de desordem, desespero, ruínas e convulsão social. Sim quanto pior, melhor para Bolsonaro.

Deliberadamente arma suas milícias, insulta o Poder Judiciário, como também o Poder Legislativo, agride a imprensa, pratica o mais torpe populismo,  e se apresenta como vítima das instituições, mas também a imagem de salvador da pátria.

Não há a menor dúvida que Bolsonaro tentará o golpe, única saída que ele tem para não ir à cadeia, pois seus crimes contra o povo brasileiro são inegáveis. E, neste sentido, sabota deliberadamente todas as ações de combate a pandemia. É incapaz de agir decentemente para amenizar o sofrimento de nosso povo, completamente insensível e indiferente ao desespero.

Soma-se ao planejamento do caos de Bolsonaro, além da gravíssima crise sanitária, o colapso social que se aproxima com milhares de Brasileiros sem renda, passando fome – vítimas da pandemia que Bolsonaro agravou – como também padecente da política econômica do “posto Ipiranga” que só pensa em liquidar o pouco que restou do país.

Tempestade perfeita, caos planejado.

Milhares de mortes.

Miséria.

Fome.

Desesperança.

Oposição dividida.

Ambiente ideal para o golpe.

Afinal, todo canalha se diz vítima da maledicência de seus opositores. São profissionais da arte do embuste, prontos para golpear. Porquanto, o que interessa são apenas os seus interesses, muitos dos quais inconfessáveis.

Henrique Matthiesen – Formado em Direito. Pós-Graduado em Sociologia.

Redação

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