Comentário de José Carvalho na publicação “A grande batalha contra a viralatice e pela produção“, de Luís Nassif
Um dos grandes problemas do País é a falta de engajamento das elites brasileiras para o desenvolvimento do Brasil. Pouco se envolvem nas discussões, em sua maioria preferem olhar de longe. Talvez por essas questões ligadas a uma visão ideológica da política, levam preconceitos de natureza ideológica para o campo econômico.
Existe clara diferença existencial entre ser e não ser desenvolvido entre os vários países. Desde seu primeiro governo, Lula (PT) tem adotado um posicionamento conciliador, abrindo-se ao diálogo. O Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico é exemplo. Sem um envolvimento de quem deseja de fato resolver as coisas, não adianta. Vai ficar pregando no deserto.
O País se acostumou receber alguns privilégios beneficiando uns poucos, enquanto o restante do País arcava com o preço. Mudar essa mentalidade em prol de construir algo que traga maior importância ao Brasil passa por essa compreensão.
Jamais valorizou-se o fato de o País possuir três Franças dentro de suas fronteiras. A aceitação à ideia de que não tinha lugar para a indústria no País mostra essa distância das elites em defesa de um desenvolvimento e progresso econômico e social em que será sempre um grande beneficiado, sem precisar privilégios.
Sempre haverá os contras. O que tem de ser considerado é o que conquistará o Brasil enfrentando o que tiver que enfrentar.
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