Luciano Coutinho é o novo presidente do Conselho da Petrobras

Jornal GGN – Ontem (26), o ex-ministro Guido Mantega renunciou ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da Petrobras.

Para substituí-lo, os conselheiros elegeram Luciano Galvão Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ele já era membro do Conselho de Administração da Petrobras desde abril de 2008. Sua eleição é válida até a próxima assembleia geral de acionistas.

Ainda não foi escolhido um novo conselheiro para compor a mesa.

Redação

Redação

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  • Acho péssima a
    Acho péssima a escolha.
    Deveria ser uma pessoa já aposentada e com tempo. Este deveria ser o interlocutor do Presidente e não o Presidente da Petrobrás.

    Esses acúmulos de cargos são absolutamente desnecessários.

    • Cem por cento de acordo. Ele

      Cem por cento de acordo. Ele vem de uma trajetoria para lá de controvertida no BNDES e vai para uma empresa mais que problematica.  O perfil do Presidente do Conselho deveria ser o oposto dele,

  • O que houve?

    Nassif, vc tem a informação do porquê da renuncia ? Se não for por motivos pessoais, depois daquela historia do hospital...

    • Ele estava apenas ocupando

      Ele estava apenas ocupando espaço.

      Nâo fazia sentido continuar nesse cargo já que saiu do Governo.

       

      • Pois.

        Ele saiu do governo, mas poderia continuar no conselho da Petrobras. Sobretudo com a experiência que tem. Mas não acho ruim a entrada de Coutinho, ao contrario da critica de alguns aqui.

        • Podia, mas geralmente o

          Podia, mas geralmente o conselheiro é representante do controlador na empresa. Se ele não está mais no Governo fica estranho continuar representando o Governo na empresa.

  • Na atual situação, quem, fora

    Na atual situação, quem, fora alguém de dentro, assumiria uma bucha dessas?

    Quando abrirem as caixa preta do BNDES a coisa vai ficar interessante...

  • a escolha é excelente

    Luciano Coutinho tem bom trânsito com o PMDB, partido ao qual foi filiado por muitos anos (nem estou certo de que se desfiliou), participoiu ativamente dos melhores momentos da política industrilal e também dos piores - cujos erros não foram balizados por ele, embora nunca os tenha, decentemente, renegado como se fossem seus. 

    O banco cumpriu exemplarmente as missões que lhe foram confiadas - em particular, conseguiu, mesmo em uma situação de desaceleração da economia, sustenar um nível de investimento alto e durante bom tempo crescente, além de ter contribuído decisivamente para sustentar o crescimento do P&D no núcleo dinâmico da indústria pelo menos até 2013.

    Não de menor importãncia, o banco está por detrás da reativação dos grandes projetos de investimento que, ainda que abaixo do desejável, elevaram o Brasil a segundo maior investidor em infraestrutura do mundo, e retomaram a integração de duas regiões essenciais para o deseolvimento a longo prazo: as bordas sul e leste da Amazônia e o semi-árido profundo. Tudo isso com um mínimo de recurso à poupança interna, o que equivale a dizer: com um máximo de autonomia. 

    Finalmente, é fora de dúvida que sem o BNDES o país não poderia ter entrado no rol das sedes das companhias de classe mundial. Ainda que um ou outro movimento não tenha suritido o resultado esperado, fato é que o grande jogo do capitalismo do século XXI só pode ser jogado com esses elementos. Coutinho foi, mesmo tendo que lutar contra visões superficiais mas popuilares na grande parte do PT (o PC do B costuma ser diferente) , o principal líder desse movimento, sem o qual o ajuste por que estamos passando poderia ser deletério para nossas combalidas cadeias produtivas. 

     

     

  • Estranho

    Não duvido da competência do Luciano Coutinho, mas acho estranho você colocar, como presidente do CA  - em uma empresa que tem pertido valor de mercado com perpectivas reais de ter sua classificação de risco reduzido significativamente - um profissional que defende abertamente o uso das empresas estatais para atingir objetivos governamentais. Objetivos estes que muitas vezes não são compatíveis com a maximização do valor para o acionista. 

     

    É um recado muito ruim para os investidores.

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