Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
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Governos estrangeiros e entidades internacionais estão em alerta diante do risco de violência política nesta quarta-feira, 7 de setembro, quando Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores para irem às “pela última vez”.
De acordo com a coluna de Jamil Chade, no portal Uol, foi montada uma célula de crise que chegou em instâncias estrangeiras para monitorar os acontecimentos nos próximos dias no Brasil, enquanto embaixadas de outros países não descartam acionar protocolos de segurança em território nacional.
A presidência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) informou que uma equipe está em constante acompanhamento dos acontecimentos no Brasil, principalmente diante da convocação de Bolsonaro.
Ao longo das últimas semanas, embaixadores brasileiros e membros do governo receberam alertas claros por parte de governos estrangeiros, por meio dos serviços secretos, de que uma ruptura democrática não terá respaldo internacional.
Segundo a coluna, o Itamaraty convidou as embaixadas estrangeiras em Brasília para os atos. Com isso, várias delas iniciaram debates internos para acionar protocolos de segurança, em caso de violência durante a data.
Além disso, por questões de segurança e por motivos diplomáticos, as embaixadas têm evitado falar abertamente sobre a iniciativa de implementar medidas de precaução.
Em agosto, o governo dos Estados Unidos emitiu um alerta para seus cidadãos no Brasil por conta da tensão dos próximos dias e pediu que “mantenham a discrição” no país.
“O primeiro turno das eleições nacionais do Brasil está marcado para ocorrer em todo o país no domingo, 2 de outubro de 2022.Manifestações são esperadas ao redor do país antes e durante as eleições. Enquanto a Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil esperam que as eleições sejam relativamente calmas na maior parte do país, lembramos aos Cidadãos Americanos que se mantenham vigilantes e cientes de seus arredores!, diz trecho do comunicado.
Diante da tensão, a embaixada dos EUA no Brasil “alerta cidadãos americanos a evitarem áreas ao redor de protestos e manifestações, já que até mesmo aquelas manifestações que parecem pacíficas podem se tornar confrontos”.
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