O quadro político atual está assim.
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Ontem à noite, a presidente Dilma Rousseff apresentou sua proposta de construção de cinco pactos no país. Um pacto por responsabilidade fiscal; outra pela reforma política com plebiscito popular para uma Constituinte exclusiva; um pacto pela saúde, outro pela educação pública, outra pelo transporte.
Logo após, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, soltou uma nota aceitando a proposta de debate da presidência da República com governadores e prefeitos.
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Por trás de todas essas movimentações, a constatação de que não interessa a ninguém responsável a desestabilização do regime. E que todos os partidos, políticos e instituições estão no mesmo barco, devendo uma resposta conjunta ao país.
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As manifestações trouxeram um personagem velho-novo para o campo político: provocadores, que parecem ter emergido das tumbas do tempo. Ontem mesmo, em um evento na FGV-São Paulo, foram lembradas as bombas em bancas de revista e no jornal O Estado de S. Paulo, nos estertores do regime militar.
Momentos de lusco-fusco político são propícios à participação de agitadores. Daí a importância desse pacto de governabilidade.
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Não basta apenas recorrer a remédios antigos – como a Constituinte – para trabalhar questões contemporâneas: a necessidade de radicalizar a participação popular nas políticas públicas, fruto dos novos tempos de redes sociais.
Esta é a construção coletiva a desafiar os analistas, os especialistas nas novas mídias, os cientistas políticos que consigam fugir do enquadramento dos modelos convencionais de democracia representativa, sem avançar de forma imprudente nas ferramentas de democracia direta. E, também, a nova opinião pública que emerge da Internet, para que não se deixe enganar pelos que, em outros tempos, eram denominados de “pescadores de águas turvas”.
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