Barbosa reúne equipe antes de assumir Ministério da Fazenda

Jornal GGN – O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniu ontem (20) com membros da equipe econômica. Além de confirmar Barbosa na Fazenda, Dilma já anunciou o nome que vai substituí-lo no Planejamento: o ministro Valdir Simão, da Controladoria-Geral da União.

Ambos tomam posse hoje, às 17h, no Palácio do Planalto. Ontem, Barbosa reuniu a antiga equipe por mais de duas horas para tratar da transição. Ele disse que irá manter os compromissos com o ajuste fiscal e prometeu tomar “todas as medidas necessárias” para atingir a meta fiscal de 2016, de 0,5% do PIB.

Da Agência Brasil

Barbosa reúne equipe um dia antes de assumir Ministério da Fazenda

Por Paulo Victor Chagas

O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, voltou a se reunir hoje (20) com integrantes de sua equipe. Pela manhã, o primeiro encontro durou pouco mais de duas horas e ocorreu na sede do Ministério do Planejamento. A reunião de transição começou por volta de 11h e se prolongou por toda a tarde, com a presença de técnicos do ministério.

Na sexta-feira (18), a presidenta Dilma Rousseff confirmou a saída de Joaquim Levy do comando da política econômica do país e anunciou Nelson Barbosa para o posto. O ministro Valdir Simão, da Controladoria-Geral da União, substituirá Barbosa no Planejamento.

Após ser anunciado substituto de Levy, o novo ministro da Fazenda informou que vai manter os compromissos com o ajuste fiscal e prometeu tomar “todas as medidas necessárias” para atingir a meta fiscal de 2016, de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país).

Nelson Barbosa e Simão tomam posse amanhã, às 17h, no Palácio do Planalto.

O ministro Nelson Barbosa tem mantido encontros com o objetivo de definir a nova equipe que vai compor a pasta que será coordenada por ele.

Ontem (19), ele já havia reunido parte de sua equipe com o mesmo objetivo.

Os nomes de sua equipe e as primeiras ações só serão anunciados após a posse.

Redação

Redação

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  • Já estão dizendo novamente

    Já estão dizendo novamente que a CPMF é a salvação da lavoura!!! Mas, se não for aprovada, porque não usar o 1,4 trilhão das reservas externas que leio sendo bravateadas por aqui...

    • CPMF é ótima para o Brasil!

      Se calcular ao que cada brasileiro deverá pagar pela sua "movimentação financeira", verá que este imposto é proporcional ao movimento de cada um. No caso, gente muito pobre nem sequer irá pagar.

      Imposto de tucano para tucano. Criado por eles, com FHC, conseguiram tirar esta verba (que era da saúde) da mão dos governos populares do PT. Hoje negam-se a retornar com este imposto, principalmente a turminha do pato amarelo.

  • “Descomoditizar” a economia

    Brasil, um país com mais de 200 milhões de habitantes, 7ª economia do mundo e tamanho continental, bem que poderia reestruturar a sua estrutura de preços e de mercado em relação a atividades e serviços executados internamente, principalmente na produção de matérias primas em forma massiva.

    Por exemplo, se uma pequena mina consegue concentrar minério de ferro e vender a uma siderúrgica local, e esta consegue colocar o aço na forma de trilhos, vergalhões ou de chapas, e ainda, consumir internamente esses produtos dentro do mercado nacional (construção civil, ferrovias, vagões, locomotivas, estaleiros, etc.), teria que haver uma mecânica distinta para o chamado “mercado”. Brasil possui uma perversa relação com o mercado global, há 500 anos.

    Naturalmente, o mercado global do aço e os seus cartéis irão meter medo na indústria local, ameaçando com milhões de toneladas de aço sobrando no planeta e etc. E o quico? Algumas grandes siderúrgicas irão dizer que o aço importado é mais barato (mas, apenas naquele momento da barganha, para inibir a produção local).

    O mesmo “mercado” nos entusiasmou com preços acima de US$180 a tonelada de concentrado de minério de ferro, que motivou no Brasil uma correria para a implantação de novos e gigantes projetos para produção de minério. Agora que estava tudo pronto, novas reservas descobertas, e novos projetos prontos - alguns até produzindo, o preço volta arbitrariamente para abaixo de US$40 dólares. Que jogada!

    Em comentário anterior alertava que o Brasil tinha um consumo pífio, de perto de 130 Kg*ano/habitante (contra 170 no Chile e México e mais de 500 na própria China e no Japão). Um país, como Brasil, que não consume nem o seu próprio aço, não merece chorar pelo baixo preço que o mundo paga pelo seu concentrado de minério de ferro.

    Vejamos o caso do alumínio, onde praticamente exportamos energia elétrica subsidiada (mais de 50% do custo de produção) para o exterior. Depois, compramos artefatos industrializados de alumínio, todos importados.

    O Brasil todo, incluída a mineração, devia começar a “fazer o preço” em casa, numa acomodação de arranjo local (400 milhões de consumidores na América do Sul). Venda-se fora o que sobrar, se o preço pago pelo tal do “mercado” global for interessante. Seria interessante deixar o dinheiro inteiro do ciclo produtivo aqui, no Brasil.

    Esta é uma das atitudes para sair de país exportador e colônia para nação soberana e desenvolvida.

  • ninguém fala muito, mas o

    ninguém fala muito, mas o fato de o valdir simão vir da CGU

    é um fato bastanrte importante, mostrando que os problemas

    de gestão serão atacados.

    a cgu é um órgão de combate à corrupção

    e aos desvios do dinheiro público.

    portanto, ele já mostrou que é fera na área de gestão...

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