A suspensão do funcionamento do aplicativo de mensagens Telegram durante as eleições de outubro está sendo avaliada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A afirmação é do ministro Luís Roberto Barroso, que está na presidência da entidade até o próximo dia 22, quando passa o comando para Edson Fachin.
“O Brasil não é casa da sogra para ter aplicativos que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo, que vendam armas ou que sejam sede de ataques à democracia que a nossa geração lutou tanto para construir”, ressaltou “Nenhum ator relevante no processo eleitoral pode atuar no país sem que esteja sujeito à legislação e a determinações da Justiça brasileira”, afirmou Barroso, em entrevista ao jornal O Globo.
Barroso também foi alvo de sucessivos ataques por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL), que questionou de forma sucessiva o sistema eleitoral brasileiro ao ponto de insinuar a possibilidade de não respeitar uma derrota nas urnas.
Na visão de Barroso, as investidas de Bolsonaro revelam “limitações cognitivas e baixa civilidade”, ao mesmo tempo em que favorece as atuações das chamadas milícias digitais – uma atuação que, na visão do presidente do TSE, foi facilitada por Bolsonaro ao divulgar dados secretos de uma investigação de ataque hacker à Corte.
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Ministro do Supremo ou juízes não são para emitir opinião fora dos autos; dar discurso. Se tem elementos, fecha, multa ou seja lá for. Se não, cala.
Quem demove o criminoso do crime não é discurso; é a certeza de que será pego e vai pagar caro se o crime cometer.