Se alguém chamar o atual presidente de vagabundo, ele não pode reagir, porque para quem ocupa o mais alto cargo de um país em tríplice crise – econômica, social e sanitária, se fosse responsável, não teria tempo nem para cortar o cabelo.
Entretanto, ele exerce o mandato como se estivesse num playground, num parquinho de diversões. Como não está, vai em busca do prazer e deixa o povo à míngua, a economia em marcha lenta a caminho de uma recessão, e faz da política o seu esporte preferido para promover intrigas entre os poderes republicanos, a zorra institucional e a agitação entre seus milicianos e biltres para eventual aventura de insurgência ao pleito eleitoral.
Nesse seu predileto esporte, mente a cada hora, fala asneira todos os dias e não passa uma semana sem ofender jornalistas, membros do judiciário e o povo famélico, com as suas piadas sociopatas e perversidade sádica.
Dado a baixezas e brigas, como no Exército, procura envolver magistrados em bate boca de várzea.
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Sua mitomania já é uma realidade comprovada pelo povo, sua psicopatia por especialistas da área e sua ignorância, que aumenta na mesma velocidade que tenta raciocinar, já não causa espanto, mas nos envergonha como brasileiros.
Suas recentes asneiras:
“A liberdade é mais importante que a vida”.
Ora, pois, pois, sem vida o que é a liberdade?
“Podemos até viver sem oxigênio, jamais sem liberdade”.
Outra idiotice, porque sem oxigênio não se vive mais que algumas horas. Uma sinceridade:
“Eu era feliz na Câmara e não sabia, porque dava para eu ter meus momentos de tranquilidade durante a semana.”
Não fazia nada, vivia isolado, aprovou dois projetos em 27 anos.
Vejamos o sumário dos seus lazares às expensas do erário:
“Se achar que eu não devo sair mais de folga, se eu virar candidato à reeleição, que não vote em mim, aí eu não vou estar mais aqui no hotel.” (referindo-se ao hotel em que estava hospedado em Guarujá no carnaval deste ano).
O escárnio que demonstra com o povo e com o nosso dinheiro causa repulsa, vômito, e indignação a todos que prezam pela dignidade brasileira, e saberão, como as pesquisas estão demonstrando, enxotá-lo já no primeiro turno da eleição.
Os lazeres consumiram mais de R$30 milhões pagos com o dinheiro do contribuinte, e esconde a corrupção decretando sigilo dos cartões corporativos.
Enquanto gasta em mordomias, se diverte, provoca jornalistas e ministros do Judiciário, o Brasil está com 12 milhões de trabalhadores desempregados, 33 milhões da população passando fome e 123 milhões estão em situação de insegurança alimentar.
Referindo-se à presidência, um reconhecimento ao confessar:
“Aqui, raro é o domingo em que eu tenho um momento de tranquilidade, mas é passageiro”.
Estamos todos de acordo que a sua permanência será passageira, próximo ano a nação brasileira estará livre, e ele com tempo para vagabundear na prisão.
Aos militares cabe a vergonha de um envolvimento num governo que lhes trouxe a mortalha da ignomínia e escancarou que enquanto vivem de leite condessado, caviar, viagras/próteses penianas, os territórios fronteiriços da Amazônia vivem sob domínio de bandidos.
As Forças Armadas e de segurança vão se revelando covardes! Os comandantes militares da atualidade não honram o verso do hino pátrio: verás que o filho teu não foge à luta.
Se metem onde institucionalmente não lhes cabe, o processo eleitoral, e medram para combater o crime organizado em regiões inóspitas do Brasil.
O genocida do planalto criou a escola da vagabundagem e matriculou políticos e militares nela. O resultado é um país em desordem e retrocesso, com marechais de mentirinha, patentes de papel.
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Coordenador do Canal Pororoca
Ex-Coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça.
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