Nassif, achei essa análise interessante…
Do Terra
Sensus: “desconstrução” mútua de candidatos favorece Dilma
21 de outubro de 2010 • 20h14
Claudia Andrade Direto de Brasília
O processo de difamação mútua entre os candidatos à Presidência da República no segundo turno da disputa eleitoral leva o eleitor a voltar sua atenção novamente para aspectos econômicos e políticos das propostas dos presidenciáveis. Esse movimento é observado principalmente entre os eleitores do Centro-Sul do País, segundo avaliação de Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.
Para ele, quando isso ocorre, os números do governo Luiz Inácio Lula da Silva favorecem a candidata Dilma Rousseff (PT). “O eleitor do Centro-Sul, que é mais ligado ao noticiário, volta sua pauta logo para economia e política”.
O que Guedes chama de “processo de desconstrução recíproca” de imagem dos presidenciáveis começou a partir das denúncias envolvendo o tucano José Serra. O diretor do instituto cita o episódio do aborto da mulher do candidato, Monica Serra, as inserções da campanha de Dilma dizendo que o tucano abandonou mandatos anteriores e, principalmente, a denúncia de que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza teria desviado R$ 4 milhões da campanha tucana. “A história do Paulo Preto na capa da (revista) Isto É foi fundamental”.
Dilma, por sua vez, foi afetada por denúncias já no primeiro turno. “O primeiro turno vinha sendo calcado em questões políticas e econômicas. O caso Erenice (Guerra, ex-ministra da Casa Civil) causou a primeira baixa para Dilma, e depois a questão do aborto provocou o segundo turno”, disse Guedes.
O episódio da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB e a Serra, para o instituto, tem potencial menor de influenciar o eleitorado.
Na noite da quarta-feira (20), e ontem, o instituto divulgou pesquisa encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostrando saída do empate técnico entre Dilma e José Serra (PSDB) em relação aos números totais (incluindo brancos, nulos e indecisos).
A petista tem 46,8% das intenções de voto contra 41,8% de seu adversário tucano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Na pesquisa anterior, divulgada semana passada, Dilma tinha 46,8% dos votos, contra 42,7% de Serra.
Regiões
A candidata Dilma aumentou sua parcela na região Sudeste do País, segundo o levantamento CNT/Sensus, passando de 43,3% das intenções de voto para 44,2%, enquanto Serra caiu de 44,7% para 41,6%. Na região Sul, Dilma passou de 36,4% para 38,2%, enquanto Serra passou de 56% para 45,1%.
No Nordeste do Brasil, Dilma tinha 60,7% para 57,5% e Serra, que tinha 31,1%, passou para 34,8%. No Norte e Centro-Oeste, Dilma tinha 40,7% e agora tem 42,1%; Serra tinha 45,7% e agora alcança 52,6% do eleitorado.
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