Minas Gerais é considerado um dos estados mais importantes para a disputa do segundo turno das eleições presidenciais. Por isso, a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva pretende trabalhar para que o chamado “efeito Zema” possa mudar o resultado das eleições no estado, que teve vitória do petista neste domingo (2/10).
Romeu Zema (Novo) foi reeleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, com 56,18% dos votos. Seu apoio para este segundo turno ainda não está declarado oficialmente, mas ele já deu entrevistas dizendo que “apoiar o PT está fora de cogitação” e também sinalizou que há conversas com a campanha de Jair Bolsonaro, e que o apoio deve ser concretizado nos próximos dias.
Contudo, o PT de Minas Gerais está trabalhando para que esse apoio de Zema a Bolsonaro seja somente declaratório, em uma ofensiva que visa minimizar esse efeito na disputa pelos votos no estado.
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Segundo o jornalista Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles, um dirigente do PT ligado à campanha de Lula teria afirmado que “queremos que ele declare o apoio e vá para casa; não faça campanha; não coloque a máquina para trabalhar pelo Bolsonaro”.
A coluna também aponta o deputado federal mineiro Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara dos Deputados, como principal encarregado de convencer Zema a não trabalhar mais intensamente nem utilizar os recursos do Estado de Minas Gerais em favor de Jair Bolsonaro.
Lula foi o candidato mais votado em Minas Gerais neste primeiro turno, com 48,29% das preferências enquanto Bolsonaro ficou em segundo com 43,60% – essa similaridade do resultado nesse estado com a diferença a nível nacional reforça o quanto ele é crucial para vencer a eleição.
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E Minas não pode falhar.
Sempre que na História Minas falhou todo o país, Minas, especialmente pagaram alto preço.