Política

Embaixada do Brasil em Kiev pede a brasileiros que deixem o país rapidamente

A Embaixada do Brasil em Kiev difundiu um comunicado nesta segunda-feira (28/2) com orientações à comunidade brasileira nas cidades de Kiev e Carcóvia, as duas maiores da Ucrânia. O documento pede aos brasileiros que deixem essas cidades o mais rápido possível, e que prefiram o sistema ferroviário para fazer essa evacuação.

Através da conta de Twitter do Itamaraty, a diplomacia brasileira afirmou que “a Embaixada do Brasil em Kiev e o Grupo de Trabalho Brasileiros na Ucrânia seguem buscando opções para a retirada rápida e segura de cidadãos brasileiros que queiram deixar a Ucrânia”.

O comunicado também recomenda que os brasileiros prefiram as conexões ferroviárias com cidades da Hungria e da Polônia, como prioridade, e da Moldávia e da Romênia, como segunda opção.

As saídas de trens das estações de Kiev e Carcóvia têm sido definidas de última hora, devido à situação vivida em ambas as cidades, onde há toques de recolher vigentes. O comunicado também afirma que não há cobrança de passagens.

O Itamaraty também assegura que “os brasileiros que deixam a Ucrânia contam com apoio dos diplomatas e funcionários da Embaixada do Brasil em Kiev, que continuam todos na capital”.

“Nossos compatriotas também recebem ajuda de servidores das Embaixadas do Brasil em Varsóvia e Bucareste, deslocados para as fronteiras com Polônia e Romênia para facilitar a saída da Ucrânia e a continuação das viagens para locais seguros. A Embaixada do Brasil em Kiev e o Grupo de Trabalho Brasileiros na Ucrânia estão em contato com os brasileiros registrados junto à Embaixada e acompanham situações individuais”, afirma o comunicado.

Essa declaração, porém, contrasta as dificuldades relatadas por alguns brasileiros que conseguiram sair do país. Nas redes sociais, são cada vez maiores os apelos de brasileiros na Ucrânia pedindo que as autoridades intervenham junto aos governos ucraniano e russo, para permitir sua saída do país em segurança.

A situação também contrasta com a falta de ação do presidente Jair Bolsonaro, que já regressou das férias, mas tomou dois dias de descanso no fim de semana – os quais aproveitou para fazer intervenções públicas, causando aglomerações na cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo.

Redação

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