Jornal GGN – Mauricio Macri, presidente da Argentina, está sendo acusado por um procurador de tráfico de influência e formação de quadrilha por beneficiar a empresa aérea Avianca, ligada a seu pai, o empresário Franco Macri.
Jorge Di Lello, da Procuradoria Criminal e Correcional Federal, pediu que Macri, seu pai, funcionários do governo, membros da Avianca e empresários do setor aéreo sejam investigados por supostos crimes na concessão de rotas aéreas na Argentina.
Em 2016, a empresa colombiana comprou a companhia aérea Macair Jato, de propriedade do conglomerado liderado pelo pai do presidente argentino.
No dia 20 do mês passado, um juiz autorizou a investigação sobre a participação de Macri um acordo para abater a dívida de uma empresa que operou o serviço de correios do país de 1997 a 2003, também de propriedade de Franco Macri.
Para o procurador, há a “possível comissão dos crimes de formação de quadrilha, negociações incompatíveis, defraudação contra a administração pública e tráfico de influência”. Di Lello pediu ao juiz Sergio Torres que seja esclarecido se o governo tentou beneficiar a Avianca na concessão de rotas, dentro do processo de abertura do mercado aéreo iniciado pelo governo argentino no final do ano passado.
“A A.N.A.C. (Administração Nacional de Aviação Civil), oficializou a entrega de rotas aéreas a ‘Avian Linhas Aéreas’, através dos pareceres da Junta Assessora do Transporte Aéreo da Audiência Pública número 218, autorizando a concessão por 15 anos de todas as rotas solicitadas, nas quais atualmente opera a [empresa estatal] Aerolíneas Argentinas”, diz o texto do procurador.
O governo Macri negou o conflito de interesses na outorga de rotas aéreas para a Avianca, falando na “vocação absoluta de conectar o país, multiplicar os voos e dispute quem quiser disputar”, segundo Marcos Penã, chefe de gabinete de Macri.
São investigados também o secretário-geral da presidência da Nação Fernando De Andreis e o ministro de Transporte, Guillermo Dietrich, o proprietário do grupo de empresas que forma a Avianca, Germán Efromovich, do diretor-executivo de Avian Linhas Aéreas (matriz da Avianca), Carlos Benjamín Colunga López, e do titular de Unidos Air S.A., Diego Martín Colunga López.
A denúncia também aponta para o fato de o governo ter deixado de usar a frota de aviões presidenciais para utilizar serviços de empresas privadas.
Com informações do Opera Mundi e Agencia Efe
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Não adianta, os mesmos são
Não adianta, os mesmos são sempre os mesmos, aqui, lá ou acolá: bando é pouco.
Não há nada como este pessoal que quer o estado mínimo
É o máximo para eles.
Olhou, viu...........
Nem precisa desconfiar, basta ler que o " colombiano - israelense - brasileiro " está no "rolo", que procurando, nem precisa procurar muito, sempre se acha alguma coisa.