O mito da invasão bolivariana

Converso com um advogado, de um grande escritório, liberal e de cabeça aberta. E me surpreendo com seus receios: o de que a vitória de Dilma Rousseff possa ser o início de uma república bolivariana no país.

Por e-mail, um ex-executivo de banco me escreve manifestando o mesmo receio.

São pessoas supostamente bem informadas pelos meios convencionais de informação: os velhos jornais e revistas do eixo Rio-São Paulo.

Esclareço que os problemas do PT são os mesmos dos partidos convencionais: acomodamento trazido pelo poder, apego aos cargos públicos, burocratização, fechamento às manifestações da opinião pública.

Nada que o PSDB e mais partidos também não pratiquem em estados onde são poder.

***

Digo a ambos que o papel dos partidos é o de civilizar a disputa política, abrigando os diversos segmentos sociais dentro do esquadro partidário. Onde não acontece esse trabalho, a disputa política torna-se selvagem. Hoje em dia, a maioria dos movimentos sociais ganhou uma institucionalização, porque representados na esfera partidária. E o PT teve papel relevante nessa ação civilizatória.

Seu defeito de hoje foi ter fechado as portas aos novos movimentos e burocratizado sua estrutura. Mas esses movimentos buscaram o Rede, de Marina – infelizmente servindo de escada para as ambições menores de Marina, que abriu mão de criar um partido pelo canto de sereia de um cargo em um futuro governo Aécio.

Do lado do governo Dilma, houve o mesmo fenômeno do PT, do abandono dos conselhos de participação e outras formas de interação com a sociedade civil – incluindo os conselhos empresariais, que se manifestavam no Conselhão (o Conselho de Desenvolvimento Social) e nos conselhos reunidos em torno da ABDI (Agência Brasileira para o Desenvolvimento Industrial).

***

Então o que assusta meus interlocutores? O advogado explica que foi a reação de Dilma às ofensas do Itaquerão, quando generalizou e atribuiu as grosserias à elite branca. E também as manifestações populares, durante sua campanha.

Seria o mesmo que considerar que a adesão a Aécio do submundo dos preconceitos e da intolerância transformaria sua vitória em uma Noite de São Bartolomeu,

Na verdade, já era hora de ambos os partidos se desvencilharem desse radicalismo que só se manifesta na retórica dos palanques.

***

Por trás desses medos recíprocos, há um enorme déficit informacional, devido ao proselitismo cada vez maior do jornalismo atual e à incompetência cada vez maior dos partidos. A insistência em se falar de venezuelização do país mostra que o único ponto de convergência com a Venezuela é o nível de ambas as mídias.

Os tropeços da política econômica de Dilma não podem ser comparados ao populismo desbragado do chavismo. A busca de relações comerciais com a América do Sul, ou com os BRICs, se prende a uma estratégia geopolítica – que pode e deve ser criticada enquanto estratégia, não como uma tendência bolivariana.

O país cheio de comunistas escondidos no telhado das casas, prontos a atacar de noite, articulados pelo Foro São Paulo é uma criação midiática, pirações da sociedade do espetáculo, roteiros novelizados, assim como foi o fantasma da guerra fria que gerou o macartismo nos anos 50 nos Estados Unidos ou a Guerra dos Mundos, de Orson Wells.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Deve-se caracterizar melhor o

    Deve-se caracterizar melhor o fenômeno. A mitificação do Foro de São Paulo não é uma criação midiática por si só. Olavo de Carvalho e um bando de lunáticos se referem ao Foro como uma "organização maléfica" há mais de dez anos. Há um fenômeno midiático e não é a criação do "Foro". É o espaço dado por veículos de expressão a um bando de paranóicos, cuja única tarefa na vida é buscar teorias conspiratórias que mostrem as estratégias do PT para implantar uma ditadura comunista.

    Olhem só como a Veja trata o Foro de São Paulo em dois momentos:

    Em 2008, a revista trata a reunião como um grupo de velhos esquerdistas fazendo debates sem expressão. É reportagem tendenciosa, mas o repórter se deslocou até o evento, ouviu as pessoas e escreveu um texto que tem início, meio e fim - http://veja.abril.com.br/040608/p_136.shtml : (...) O naipe dos principais oradores em Montevidéu – o nicaragüense Daniel Ortega e o petista Marco Aurélio Garcia, assessor do presidente Lula – ressalta a irrelevância política dos debates que aconteceram em Montevidéu. É bom que o que foi dito lá não tenha maior repercussão. (...)

    Em 2014, a revista simplesmente trata o Foro como "O maior inimigo do Brasil", com uma colagem de referências. Não há reportagem, apenas texto panfletário - http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/03/24/conheca-o-foro-de-sao-paulo-o-maior-inimigo-do-brasil/ - O maior inimigo do Brasil e do continente nas últimas décadas precisa ser identificado pelos homens de bem deste país(...)

    Em seis anos, claramente a revista mudou. Pode ser que tenha reduzido o número de assinantes e esteja apenas se tornando uma revista de nicho neocon. Pode ser que colocar teóricos da conspiração para escrever seja mais barato que jornalistas, mas, acima de tudo, é lamentável ver a evidente decadência do veículo e como existem pessoas que o levem a sério.

     

     

  • bolivariana

    não há mito de O mito da invasão bolivariana.

    Um país como o nosso aliado as mais sanguinarias ditaduras exerce sim uma direçaço bolivariana

  • Primeiro... Admites, então,

    Primeiro... Admites, então, que os bolivarianos são populistas desbragados e estão implantando mesmo o comunismo na Venezuela, Bolívia e Equador.

     

    Segundo... Não, o país não está com comunistas espalhados nos telhados. Assim como não está com nazistas espalhados nas ruas de São Paulo, mas, se não forem controlados...

     

    Terceiro... Plebiscitos... Após acabarem com o que resta do Judiciário, o próximo passo é acabar com o Legislativo. Imaginem um plebiscito com a Dilma dizendo que se não votar na Lei de Médios que ela submeter estará votando o fim do Bolsa Família?

    • Agora participação popular é ruim?

      Agora participação popular é ruim, plebiscito agora é ruim? então, posso deduzir que sua opinião não serve para nada! Pois, minha opinão deve prevalecer e não a sua. 

      Mas , o que deve prevalcer é a opinião da maioria, nem a minha ou a sua, mas a da maioria, caso a sua ou a minha opinião esteja dentro da maioria prevalecerá, isso se chama democracia. 

      • A questão é que um plebiscito

        A questão é que um plebiscito pode ser usado pelo governo como forma para legitimar algo que não necessariamente é o melhor para o país, valendo-se de campanhas que induzam a população menos esclarecida a votar no que o governo quer.

        É um mecanismo rotineiramente usado por governos populistas para atingir seus objetivos, e é óbvio pelas condutas do PT, que o objetivo com uma reforma política não é favorecer o país, e sim perpetuar-se no poder, "fazendo o diabo", como o próprio Lula diz.

        Veja como exemplo quando a população foi questionada quanto ao desarmamento. Que objetivo você acha que o governo tinha ao desarmar a população?

          • Ingenuidade

            Você realmente acredita que o objetivo era esse? Uma população desarmada não faz revolução... A história recente do Brasil mostra que a divisão dos atuais grupos políticos começou quando uns optaram pela luta "armada" e outros não.... ali eles começaram a divergir..... nada a ver com este "poliano" argumento de reduzir os crimes por arma de fogo 

          • Acho bom reduzir os crimes

            Acho bom reduzir os crimes cometidos com armas de fogo.

            Mas a maioria deles não são praticados por quem está de posse delas legalmente e a quem seria imposta a entrega das mesmas. Ou você acha que os bandidos entregariam suas armas quando fossem declaradas ilegais?

            Não penso que a intenção do governo fosse essa.

    • O povo precisa conhecer a Constituição brasileira!

      Zanchetta, não sei se vc é um reacionário honesto. Supondo que sim e que não estou perdendo meu tempo, respondo:

      1. O texto não admite nada. Não coloque palavras na boca dos outros. Não há uma revolução comunista em curso nesses países. Outra coisa: o comunismo, mas principalmente, o bolivarianismo, não são coisas necessariamente ruins. São experiências datadas, que não deram certo e não cabem mais no nosso tempo, mas das quais podemos extrair aprendizados importantes. Estude-os.

      2. Não há comunistas nos telhados. O discurso dos nossos radicais tem a influência de uma declaração de Caetano Veloso. Já os seus nazistas espancam cadeirantes na rua e ameaçam nordestinos nas redes.

      3. Plebiscitos, referendos, conselhos e consultas populares sim e sempre. Repito: SIM e SEMPRE, por que a democracia direta é cláusula pétrea da Constituição brasileira, segundo o artigo 1º: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE nos termos desta Constituição".

      • Ele é só um troll

        Sem compromisso com nada, é o "fanfarrão empurrador de galera", como diria o finado Fausto Fanti, ele só quer tumultuar ambientes já complicados.

  • Eu tenho uma teoria: jogaram

    Eu tenho uma teoria: jogaram LSD no volume morto e o pessoal está doidão! Só isso justifica a tal "cubanização" ou "bolivarianismo" ou "venezuelização" do país dita por pessoas supostamente bem informadas.

    • "supostamente bem

      "supostamente bem informadas", conheço vários assim que são pessoas inteligentes e em boa posição sócio-econômica, mas que infelizmente assinam veja, estadão, assistem globonews e ouvem cbn... Foi onde tomei um enorme susto ao perceber que amigos meus de longa data simplesmente haviam sido doutrinados, sofrido verdadeira lavagem cerebral pela mídia a serviço da direita. Impressionante, eles repetem este mesmo amontoado de termos -"bolivarianismo, cubanização, venezueliação, foro de sp"- como os personagens do Admirável mundo novo repetiam palavras devido ao seu condicionamento.

  • O joio e o trigo

    Há um mito, amplamente difundido entre as classes mais altas, que executivos, empresários e profissionais de destaque em suas áreas não precisam estudar.

    Por falta de tempo - outro mito - informam-se sobre política lendo a mídia tradicional e assistindo ao Jornal das 10h, na Globo, que é feito para esse público.

    Se isso funcionou no passado, hoje é comportamento de risco. Esse comodismo, que classifico como "incapacidade para ler o mundo contemporâneo", explica a quantidade de asneiras que pessoas cultas, mas honestas, como João Ubaldo (já falecido) e Ferreira Gullar, despejam. Que dirá de executivos, igualmente bem intencionados, que desistiram de estudar?

    Esses leitores, acostumados com a dieta de gordura trans da velha mídia, perderam a capacidade de separar o joio do trigo. Consomem lixo e nem percebem.
     

    • "Por falta de tempo - outro
      "Por falta de tempo - outro mito - informam-se sobre política lendo a mídia tradicional e assistindo ao Jornal das 10h, na Globo, que é feito para esse público."

      Em São Paulo muitos trabalhadores "white collar" se "informam" de manhã ouvindo rádio no carro, a caminho do trabalho.

      • Bem que podiam ouvir a Rádio Brasil Atual

        Ao que eu saiba, aqui em SP, é a única que faz o contraponto.

         

        No Dial FM: 93,3 (litoral paulista) 98,9 (grande São Paulo) 102,7 (noroeste paulista)

        Na Internet: http://www.redebrasilatual.com.br/radio/capa/ao-vivo

         

        Infelizmente, é dificil de sintonizar (na cidade de São Paulo).

         

        Agora, estão, inclusive, transmitindo um programa sobre o Prêmio Wladimir Herzog, no qual um dos entrevistados é um jornalista da Globo (por incrível que pareça!), a respeito das manifestações de junho do ano passado. É um programa sobre a violência policial.

    • O posicionamento de João

      O posicionamento de João Ubaldo e Ferreira Gullar não tem desculpa. São intelectuais, portanto profissionais obrigados a trabalhar com a informação. São de má indole mesmo. Assim como Ezra Pound e Borges tiveram as suas posições pessoais e políticas desprezadas, os dois também merecem desprezo.

      A obra deles não. A arte e o talento tem que ser respeitados. Mas são homens menores.

      • Borges é homem menor!

        Borges foi, como disse Antônio Houaiss e junto com ele vários outros, o maior escritor das américas. Não sei o quanto a Vera conhece da sua obra. Li-a toda, mais de uma vez, pois toda ela merece ser relida. Escrita em estilo insuperável, sua obra é impregnada de um humanismo profundo, humanismo de quem conhece a humanidade e sua história. Claro que foi "desprezado" pelos peronistas, que o perseguiram incansavelmente porque Borges acertadamente os considerava fascistas medíocres, e por idiotas avulsos mundo afora. Borges foi o escritor que Garcia Marques, seu profundo admirador, confessadamente queria ser. Mas morreu sem ter logrado escrever uma única página digna de um Borges.

        • Vc nao sabe do q fala O "Amor nos tempos do cólera" é obra-prima

          Nao é preciso desmerecer Garcia Marques para enaltecer Borges. E o comentário a que vc responde separou claramente a obra do homem. Mesmo que nao se concorde com isso, convém nao responder simulando estar respondendo a algo que nao foi dito, ou, no caso. tirando o dito do seu contexto. 

          • talento não é genialidade

            Não é desmerecer Garcia Marquez, de fato um ótimo escritor, dizer que seu sonho era poder escrever como Borges. Sinal de que tinha bom gosto e sabia distinguir talento de genialidade. Por sinal, seu bom gosto o levou também a plagiar Yasunari Kawabata (A casa das belas adormecidas) no livro Memória de minhas putas tristes.

  • Uma coisa boa que veio como

    Uma coisa boa que veio como resultado da internet foi a desmistificação das "elites", tanto culturais quanto econômicas. O que tem de gente estúpida e ignorante nessas "elites" não tá no gibi.

  • regulamentar a mídia

    Pelo que se percebe em breve haverá surgimento da Ku Klux Klan em SP com enforcamento de negros e nordestinos e quem simpatizante com o PT. E a culpa será da Dilma que radicalizou, dirá imprensa. Por isso é urgente a  regulamentação da mídia  e o direito de resposta, isto é um ato civilizatório de se ter o  contraditório. 

    • Ku Klux Klan boa ideia....

      Sugiro que procure se informar melhor, o direito de resposta já existe..... Sobre o  tal do "Bolivarianismo" implantado na Venezula, porque não visitam a Venezuela ou Cuba e entendam a realidade daquele povo para perceber o quão maléfico é esta proposta de política pseudo social.  Ficar defendendo esta ideia só no campo da teoria é muito fácil ... vamos à prática... talvez uma experiência como esta os tragam a realidade...A ideia da Ku Klux Klan é ótima...

      • Meu sobrinho voltou de Cuba.

        Meu sobrinho voltou de Cuba. Esteve lá nos últimos dois anos, fazendo uma pós-graduação (gratuita) em permacultura urbana, área onde aquele país é referência mundial. Adorou.

        A participação dos médicos cubanos no combate ao Ebola na África foi recentemente elogiada pela ONU e pelo New York Times, aquele jornal comunista dos "states".

        E você? Conhece Cuba?

         

    • Isso, o PIG não veicula.

      Algumas coisas me chamaram a atenção:

       

      1) O voto NÃO de um deputado do PT (Francisco Praciano)

      2) A única OBSTRUÇÃO do PSB (Luiza Erundina) - que vai precisar remar muito para voltar a ter alguma credibilidade (para mim).

      3) A única OBSTRUÇÃO do PP (Nelson Maurer)

      4) Ninguém do PMDB obstruiu.

      5) Ninguém do PDT obstruiu (por falar em PDT, por onde anda o Brizola Neto? Sei que ele não é mais deputado.)

       

      Se com esse Congresso já é ruim desse jeito, imagina na próxima legislatura...

  • As instituições democráticas

    As instituições democráticas não podem fechar o olho para a gravidade que a concentração da mídia propicia

    A intolerância aumentou graças ao direcionamento que a mídia realiza, segmentando o pensamento e trazendo as consequências que o post exemplifica com os personagens citados

    Não foi o resultado das eleições que dividiram o Brasil como a imprensa noticiou. Esse processo é anterior e a academia pode comprovar que suas sementes estão no modelo da casa grande e senzala e estão sendo germinadas pela imprensa

    Enquanto o povo brasileiro não exercia a sua cidadania estava tudo bem. Agora que com as novas políticas a nossa cidadania começa a aflorar o sistema maquiavelicamente estimula o separatismo entre cidadãos

    • Concentração de Mídia

      Concordo que não foi o resultado das eleições que dividiram o Brasil o resultado só evidenciou um fato que é a insatisfação de metade da população votante com o atual grupo político que está no governo e nada  a ver com esta suposta concentração da mídia aqui apregoada. Por acaso existem mais de 51.000.000 de "casas grandes" ??? E ainda vem falar de um suposto "sistema que maquiavelicamente estimula o separatismo entre cidadãos" ora o que estimula esta severa animosidade entre os cidadãos é a imperceptível, para alguns, impáfia deste grupo político, é a política assistencialista que incentiva a lei do mínimo esforço para continuidade eterna do beneficiado, que é usado como massa de manobra política por um programa que é uma escancarada compra de votos institucionalizada, com um nível de corrupção que não tem comprativo na história, isso que estimula o separatirmos com aqueles que enxergam isto dos que não enxergam ou não querem ver.

  • Nassif, se esses dois

    Nassif, se esses dois senhores citadois como exemplos - um dos quais imagino ser quem deu entrevista ao Jô há três meses atrás - visitassem as nossas academias, teriam a mesma opinião? 

    Concordo com sua análise quanto ao empobrecimento dos partidos e ao que tem se prestado e não saberia dizer se é devido ao tempo e influência de televisão e míidias em geral do que com ideais e compromissos ideológicos.

    As rotulações no Brasil - e nas academias - são comuns. Basta discordar do pensamento hegêmonico dos porões secretos para receber a pecha de comunista ou vermelhinho. Agora, de petista. Com a nítida falta de argumentos para elevar debates ou discussões. Daí eu gostar de enfatizar o número de filiados ao PT, cerca de um milhão e setecentos mil filiados para, em confronto com os votos que recebe, mostrar que há não petistas votando no PT. Alguns por simpatia e afinidade. Muitos por discordarem do ideário conservador que, não obstante as perdas de pleitos nacionais, não perdeu o poder sobre essa gigantesca máquina pública que eu gostaria de vê-la mapeada por você Nassif para nos mostrar qual a influência do PT nela. Nas forças armadas por ex, que imagino nehuma. No poder Judiciário. Nenhuma também. Na burocracia estável com todos os seus vícios históricos mas que jogam às costas de quem chegou recentemente. Uma outra análise que eu gostaria de ver é se o PIG e as forças ocultas querem realmente acabar com a corrupção, ou a usam para faturamento e locupletação?

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