Dou a mão à palmatória no caso da campanha do Twitter sugerindo o “assassinato” de Dilma.
No começo, considerei questão de adolescentes mal formados. O episódio americano, no entanto, mostra que se esse tipo de campanha de intolerância não for pesadamente reprimida, abrirá espaço para algum maluco extravasar seu ódio de forma radical.
Por Eduardo Guimarães
Caro Nassif,
Vejo que alguns leitores não se atualizaram sobre o caso da “molecada que quer matar Dilma”, de maneira que quero acrescentar algumas informações ao post. Logo após eu fazer a denúncia, dois deputados federais (Dr. Rosinha e Claudio Puty) que me seguem no Twitter enviaram-me mensagem avisando que levariam o caso ao procurador-geral da República, que deu declaração pública dizendo que irá investigar o caso.
Em seguida ao PGR, o general José Elito Carvalho, do Gabinete de Segurança Institucional, também prometeu participar da investigação.
O que mais me impressionou, porém, foi que pelo menos umas duas dezenas desses jovens que ameaçaram Dilma vieram ao meu blog me ameaçar de processo judicial porque eu teria desencadeado a “histeria” contra eles tornando visível a denúncia do que fizeram. Percebe-se que muita gente ainda pensa que a internet é um território onde se pode fazer qualquer coisa que dê na telha ou que não tem a menor noção do que seja o Estado de direito.
Em novembro, desmontei um perfil criminoso também no Twitter dando visibilidade, em meu blog, ao que fazia. O perfil era de um neonazista conhecido e já tinha amealhado – pasmem – 18 mil seguidores. O perfil pregava xenofobia, racismo e homofobia abertamente.
A ong que presido está estudando medidas judiciais para tentar impedir que casos assim caiam no ostracismo.
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