Neste 8 de janeiro, dia em que a invasão golpista às sedes dos Três Poderes, em Brasília, completa um ano, a Polícia Federal (PF) cumpre dois mandados de prisão preventiva e 46 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de financiar acampamentos e ônibus para os atos criminosos.
Os alvos da nova fase da operação Lesa Pátria estão no Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados.
Até hoje, o único denunciado como financiador dos crimes foi o empresário Pedro Luis Kurunczi, de Londrina (PR). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PRG), ele desembolsou R$ 59,3 mil pelo frete de quatro ônibus, que levou 108 bolsonaristas à capital federal.
As investigações apontam que os prejuízos dos atos golpistas ao patrimônio público somam cerca de R$ 40 milhões.
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Nem indulto, nem perdão, nem anistia. Quem conspirou para substituir nossa democracia pela ditadura envagélico-militar-miliciana da família Bolsonaro tem que responder pelos crimes cometidos na forma da legislação em vigor. Os generais e políticos que comandaram a Intentona Bolsonarista também terão que ser enjaulados.