Para mudar cara da escola pública de SP

Um ponto positivo que vejo é o desejo em dialogar com os professores para a revisão da progressão continuada. Sobre a introdução das avaliações é bom que todos saibam que todo professor avalia o seu aluno. Mas as pressões para que o mesmo seja aprovado, acabou criando um circulo vicioso no qual o famoso trabalho em grupo (que na maioria das vezes é simplesmente copiar e colar textos retirados da internet), ao lado das provas com consulta ou em grupo surgem são os instrumentos de avaliação, mascarando a realidade, evitando que o professor seja pressionado por coordernadores, diretores e supervisores, além de evitar que seja agredido pelo aluno ou pelos pais.

Se há o desejo de realmente mudar a cara da escola pública de São Paulo, ela passa pelos seguintes pontos:

areca- recuperação imediata do salário do professor, de tal forma que ela possa ter apenas um vinculo empregatício. Muitos docentes são obrigados a trabalharem 60 horas semanais;

b- uma jornada de trabalho no qual ele possa dedicar-se parte do seu tempo em sala de aula (15 horas aulas acho suficiente) e a outra parte no preparo de suas aulas, correção de atividades, orientação aos alunos que estão com dificuldade de aprendizado, atendimento aos pais e de coordenar atividades extra-curriculares (ex: elaboração de um jornal da escola). Estar vinculado a uma única escola cria laços do professor com a comunidade. Faz com que seu aluno seja conhecido pelo nome e não pelo rosto;

c- plano de carreira que o estimule a realizar cursos, a participar de eventos ligados a sua área.

A bola esta com o governo. Resta saber que tipo de passe que dará.