Do Ministério da Defesa
Força de Pacificação do Exército permanecerá nos complexos do Alemão e da Penha até junho
A segurança dos dois complexos será transferida pelo Exército às polícias militar e civil do estado até junho deste ano, seguindo um cronograma que prevê também a implantação gradual de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na comunidade.
O cronograma prevê a implantação de oito UPPs, no total. As duas primeiras serão instaladas já em março. As demais serão implantadas numa proporção de duas unidades por mês até junho.
Na solenidade de hoje, o general-de-brigada Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva assumiu o comando da Força de Pacificação em substituição ao general-de-brigada Otávio Santana Rêgo Barros, comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Em rápido discurso, durante a passagem de comando, o ministro da Defesa ressaltou a difícil tarefa de se conduzir uma operação de pacificação como a que ocorre nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo ele, a tarefa exige não apenas “as virtudes militares tradicionais, mas também bom senso e capacidade de saber exercitar os direitos humanos em sua plenitude, com a distinção do uso da força, quando ela se faz indispensável, e civilidade no trato com a população”.
O ministro classificou o trabalho do Exército na Força de Pacificação como “sóbrio, consciente e presente, ressaltando que a iniciativa tem o reconhecimento da sociedade carioca. Celso Amorim manifestou solidariedade à população do Rio também em relação ao sofrimento causado pelo desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro.
Lembrando que a ocupação dos complexos do Alemão e da Penha têm caráter transitório, o ministro da Defesa afirmou que a Força de Pacificação do Rio de Janeiro constitui a maior a operação de Garantia da Lei e da Ordem já realizada pelas Forças Armadas, seguindo os estritos princípios constitucionais e atendendo à solicitação de uma unidade da Federação.
Já o comandante Militar do Leste, general-de-exército Adriano Pereira Júnior, lembrou a importância das atividades culturais e sócio-educativas junto à população dos complexos, acrescentando que tais realizações ajudaram a manter a paz e o bem-estar na comunidade.
Também estiveram presentes ao evento o comandante do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri , o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Benincá Beltrame, e toda a cúpula dos órgãos de segurança do Estado do Rio.
As Forças Armadas passaram a atuar, subsidiariamente, em operações de reforço à segurança pública no Rio de Janeiro após a intensificação de ataques em vários pontos da cidade e arrastões, em novembro de 2010. Em 25 de novembro, uma força-tarefa do Batalhão da Brigada de Infantaria de Paraquedista do Exército, apta na atuação em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), se instalou no Complexo do Alemão a pedido do governo do Estado.
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