Da Agência Brasil
UPPs deverão permanecer em comunidades do Rio por 25 anos
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A permanência das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) por 25 anos nas comunidades do Rio foi determinada em projeto de lei aprovado ontem (21) pela Assembleia Legislativa (Alerj). O documento estabelece critérios de funcionamento das unidades e projetos sociais nessas comunidades.
O objetivo é impedir a redução do efetivo nas UPPs, que deverá ser calculado com base na “avaliação de risco de cada comunidade”. Assim, de acordo com a Alerj, a medida dá estabilidade jurídica ao programa da Secretaria de Segurança e assegura a continuidade da ocupação policial.
OdocO documento, que segue agora para sanção do governador Sergio Cabral, também impede a diminuição da estrutura física das unidades e até mesmo a suspensão das atividades. Paralelamente, determina a oferta de projetos de inclusão social.
O autor da proposta, o deputado Alessandro Molon (PT), destaca que o maior receio da população carioca é que a redução do efetivo policial nas UPPs seja feito por governos seguintes antes que a ocupação tenha provocado mudanças estruturais nas comunidades.
“Meu objetivo, com o projeto, é transformar as unidades de Polícia Pacificadora em política de Estado para que o Rio mantenha e aperfeiçoe esse modelo”, afirmou Molon em nota.
O projeto só prevê o remanejamento temporário de até 20% do efetivo de uma UPP no caso de “comprovada necessidade”, como para auxiliar outras unidades.
A cidade do Rio conta com 13 UPPs. A primeira foi instalada há dois anos na Comunidade de Santa Marta, na zona sul, e a última foi aberta há um mês no Morro dos Macacos, na zona norte.
Ao utilizar técnicas de policiamento comunitário, o projeto atende a mais de 200 mil pessoas em comunidades antes dominadas pelo tráfico de drogas ou pelas milícias.
Edição: Graça Adjuto
Carlos Nobre alerta que se a emissão de gases de efeito estufa não for zerada,…
Os amantes da dobradinha poupança-investimento alertam: na falta de um, o outro não funciona
Segundo balanço, 55 mortes foram confirmadas em decorrência dos temporais. Outras 107 pessoas ficaram feridas…
Sua morte, dias atrás, deixa um enorme vazio em uma profissão que perdeu o rumo…
Filiadas ao PL, União Brasil, Cidadania e ao Novo apresentaram proposta na Câmara Federal
Fortes chuvas no sul levaram governo a adiar aplicação das provas em todo país