Por Paulo Cavalcanti
Comentando o post “USP, Unicamp e UFRJ entre as melhores do mundo”
Nassif,
Essa classificação para mim, de nada vale, nem mesmo se gerou nobel, ou alguma mente iluminada, pois vou descrever aqui, o que penso dessas universidades públicas.
Não canso de postar aqui, que nasci e moro na zona leste de SP, há 55 anos, região da cidade de SP, onde, habita 1/3 da população desta metrópole. Região onde mora aproximadamente 4 milhões de pessoas, maior que o Uruguai, Líbano, Portugal e tantos outros países. Região maior que 14 estados brasileiros (em nº de habitantes).
Desde 2005, existe do lado da minha casa, uma Campus da USP-LESTE, onde hoje estudam em torno de 5 mil alunos.
Prá variar, a Universide chegou, e já chegou “divorciada” da comunidade pobre ao seu entorno, pois o Campus até hoje, 6 anos depois, nunca se abriu para a comunidade, ou seja, trata-se de um ente público, sustentada com dinheiro inclusive daquela comunidade, no entanto, se acham uma “ilha de excelência” no meio de um pântano, cercada por altos muros, e três seguranças em cada portaria, onde ninguém, a não ser os estudantes entra alí.
Um vez formados (com o dinheiro do contribuinte) – os filhinhos da elite, dão uma bela de uma banana para o contribuinte local, e vão montar seus consultórios, suas empresas bem longe daquele lugar “desgraçado” (sem graça). Quando na verdade, deveriam prestar serviços àquela comunidade por pelo menos uns 2 anos, como forma de pagamento e reconhecimento pelo que alí foi adquirido.
O quadro hoje nas periferias são: Hospitais sem médicos, pois os “belezas” não querem trabalhar nos cantões afastados, resultado: No entorno da Av. Paulista, (deve ter) – um médico para cada mil habitantes, enquanto num raio de 25kms dalí, o paciente morre na maca, por falta de médicos.
A Universidade e a prepotência de seus pares, ainda têm a cabeça na casa grande, que enviava seus filhos para estudar em Coimbra, com o intúito de na volta, virarem grandes políticos em defesa de suas propriedades privadas, ou seja, ainda estão no século 19, se comportam como se nada fosse com eles, eisso só mudará com pelo menos mais 5 gerações de gente fútil.
abs
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