Coronavírus: Na Europa, novos casos dobram em 5 semanas

Jornal GGN – Foram 9 meses para a Europa chegar na marca de 5 milhões de casos de covid-19 e somente 5 semanas para este número dobrar. Hoje a Europa contabiliza 10 milhões de casos de coronavírus, demonstrando a força da segunda onda de infecção que atinge o continente.

Os casos na Europa começaram a ser identificados no fim de janeiro. Fevereiro marcou o bloqueio em vários países e, em muitos deles, restrições severas para tentar conter a propagação. Em 23 de setembro o continente chegou na marca dos 5 milhões de casos, segundo o Wordmeters.

Veio o verão e, com ele, o afrouxamento das restrições em toda a Europa. Fronteiras abertas, viagens liberadas e trabalho retomado presencialmente. Tudo quase normal. O outono veio com a virada.

No sábado, 31 de outubro, foram mais de 235 novos casos no continente, no domingo foram 224 mil e, nos últimos 7 dias esse número alcançou a marca de 1,7 milhão. O domingo marcou os 10 milhões de casos na Europa.

Com este aumento, o continente está voltando para os bloqueios, tentando evitar o colapso dos hospitais. Pelo menos 14 países já impuseram medidas restritivas. No Reino Unido, Boris Johnson anunciou novo bloqueio pois o país supera a marca de 1 milhão de casos, e a média atual chega nos 20 mil por dia.

Alemanha também se viu com o disparo de novos casos, chegando na sexta, dia 30, a 19.367. França pediu que as pessoas priorizem o isolamento e teve, no domingo dia 1, 46.290 novos casos.

Itália, Espanha, Suíça, Bélgica, República Tcheca, Portugal, República da Irlanda, Dinamarca, Grécia, também impuseram novas restrições.

A Comissária de Saúde da União Europeia, Stella Kyriakides, em reunião com os ministros de saúde do bloco, pediu mais coordenação entre os países e compartilhamento de dados sobre casos e testes. Pediu ainda que os países adotem mais medidas para impedir a propagação do vírus.

Com informações do Poder360.

Redação

Redação

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  • Dna Lourdes, porque você está censurando essa mensagem?

    Se ainda fosse fake news, ou mensagem política.

    Mas alguém que possa estar em situação de necessitar tratamento pode salvar a sua vida.

    Impressionante como a mídia cerca qualquer notícia, estudo que aponte o tratamento precoce com HCL e não divulgue impedindo as pessoas de exercer o democrático direito de escolha sobre assunto que diz respeito à sua vida, que é o bem mais precioso.

    Recentemente saiu uma publicação de um estudo, já revisado por pares, nos EUA sobre os benefícios do tratamento precoce com HCL + Azitromicina + Zinco nos doentes de Covid que estão NO GRUPO DE RISCO, acima de 60 anos e abaixo com comorbidades.

    Por que esse estudo? Simples explicar. Ao fazer o estudo aberto a todos, a grande maioria dos pacientes testados que não está no grupo de risco tem o resultado de internaçao e mortes baixos, diluindo assim os resultados e, na somatória dos resultados, os potenciais benefícios do medicamento ficam diluídos e vem então o veredicto de que não foram encontrados diferenças significativas, bla bla bla.

    Foram só observados os pacientes de grupos de pessoasestratificado com risco superior a 5%, que são os que mais morrem, no final das contas.

    Além do mais, diferente dos estudos anteriores, não se deu de 1 a 2 semanas de vantagem para o virus se replicar sem tratamento, iniciando-se o ataque ao virus nos primeiros dias de sintomas da COVID, respeitando assim o maior dogma da medicina moderna que é o de diagnosticar rapidamente e começar o tratamento o quanto antes para se aumentar as chances de cura.

    Fazer um paciente de 80 anos ficar em casa tomando novalgina e chazinho enquanto o virus se multiplica e esperar atacar o pulmão para só aí enfrentar a doença é um verdadeiro assassinato a sangue frio.

    Também o tratamento é feito com baixas dosagens de medicamento diferente dos estudos anteriores publicados e divulgados pela grande mídia que chegaram a dar, apenas no primeiro dia 2400mg de HCL contra a dosagem de 400mg, sendo assim absolutamente segura para os pacientes tomarem sem nenhum risco à saúde, uma vez que são as dosagens do uso normal.

    O tratamento com HCL brilhou no estudo. Uma redução de 85% na Internação e morte. Isso mesmo, 85%!

    Se tivessem incluído pessoas fora do grupo de risco com risco baixo esse numero cairia brutalmente para menos de 10%, por isso o estudo focado no grupo de risco É O MAIS CORRETO A SE FAZER.

    Apelidado de protocolo ZELENKO o estudo foi publicado há poucos dias e NENHUMA EMISSORA DE TV, NENHUM PORTAL DE NOTICIAS, nem mesmo a GGN publicou.

    Publicado no International Journal of Antimicrobial Agents, o estudo foi aprovado para publicação pelo jornal e já foi revisado por pares e se encontra nesse endereço:

    https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857920304258

    COVID-19 outpatients – early risk-stratified treatment with zinc plus low dose hydroxychloroquine and azithromycin: a retrospective case series study

    Results

    After 4 days (median, IQR 3-6, available for N=66/141) of onset of symptoms, 141 patients (median age 58 years, IQR 40-67; 73% male) received a prescription for the triple therapy for 5 days. Independent public reference data from 377 confirmed COVID-19 patients of the same community were used as untreated control. 4 of 141 treated patients (2.8%) were hospitalized, which was significantly less (p<0.001) compared with 58 of 377 untreated patients (15.4%) (odds ratio 0.16, 95% CI 0.06-0.5). One patient (0.7%) died in the treatment group versus 13 patients (3.5%) in the untreated group (odds ratio 0.2, 95% CI 0.03-1.5; p=0.12). There were no cardiac side effects.

    Espero que ao menos se permita colar o estudo na área de comentários, uma vez que a publicação do estudo na área de notícias parece mais um milagre.

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