Covid-19 – Balanço de momento: 29 milhões de casos, 920 mil mortes e 19,2 milhões de altas, por Felipe A. P. L. Costa

Covid-19 – Balanço de momento: 29 milhões de casos, 920 mil mortes e 19,2 milhões de altas.

por Felipe A. P. L. Costa [*].

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas na manhã deste sábado (12/9) [1], eis um balanço da situação mundial:

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar agora 83% dos casos (de um total de 28.519.400) e 84% das mortes (de um total de 916.237) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 3,4% para 3,3%. A taxa brasileira caiu de 3,1% para 3%. (Chile e Argentina, dois dos quatro outros países da América do Sul que estão no topo da lista, têm taxas mais baixas, 2,8% e 2,1%. Peru e Colômbia têm taxas mais altas, 4,2% e 3,2%, respectivamente.)

(C) Nesses 20 países, 15,8 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 66% dos casos. Em escala global, 19,24 milhões de indivíduos já receberam alta.

*

Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Vale lembrar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas ou mais vezes. (E há ainda uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático.) Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em cinco grupos: (a) Entre 6 e 8 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 2 e 6 milhões – Brasil e Índia; (c) Entre 1 e 2 milhões – Rússia; (d) Entre 500 mil e 1 milhão – Peru, Colômbia, México, África do Sul, Espanha e Argentina; e (e) Entre 250 e 500 mil – Chile, França, Irã, Reino Unido, Bangladesh, Arábia Saudita, Paquistão, Turquia, Itália e Iraque.

Um comentário adicional. Os sete países americanos citados acima (e que ora ocupam a 1ª, 3ª, 5ª, 6ª, 7ª, 10ª e 11ª colocação da lista) concentram 48% de todos os casos e 51% de todas as mortes. A situação no Peru segue sendo a mais preocupante.

[3] Para detalhes sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver os três volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui e aqui).

* * *

 

Redação

Redação

Recent Posts

Duelo, Justiça e Política na Idade Média, por Fábio de Oliveira Ribeiro

O caso Carrouges/Le Gris evidencia características do Direito Medieval: incerteza jurídica, déficit de justiça e…

11 minutos ago

Muito além das relvas verdejantes dos vizinhos, por Daniel Afonso da Silva

A greve dos docentes das federais enseja decorrer de desconforto muito mais profundo, fundamental e…

26 minutos ago

O lamento do general, por Lucas Pedretti

Estudo mostra como o regime militar operava na construção de estigmas e categorias acusatórias contra…

41 minutos ago

A Cor de Caravaggio, por Romério Rômulo

Sou pleno, mergulhado no bagaço / da cor da podridão e da miséria.

1 hora ago

Luís Nassif: O que a Neoindustrialização poderia aprender com o Plano de Metas

A relutância de Lula em montar grupos de trabalho para as tais "missões" da Neoindustrialização…

1 hora ago

Moody’s muda perspectiva da nota de crédito soberano do Brasil

Agência coloca prognóstico em patamar positivo; caso mudança de nota de crédito se confirme, país…

12 horas ago